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CTB e centrais pedem ao governador urgência e 10,5% de reajuste para o Salário Mínimo Regional

O Fórum das Centrais Sindicais entregou pedido ao Governador Eduardo Leite, na tarde desta segunda-feira, 04, para que coloque em regime de urgência a tramitação do Projeto de Lei entregue à Assembleia Legislativa em junho, que trata do reajuste do Salário Mínimo Regional. Além disso, reivindicam 10,5% de aumento ao invés dos 9% propostos pelo executivo.

O piso regional já conta com sete meses de atraso no seu reajuste, já que a data-base é um fevereiro. O dispositivo atende mais de 1,5 milhão de trabalhadores e trabalhadoras no Rio Grande do Sul.

As centrais reclamam da morosidade no PL no parlamento e se contrapõem a posição dos empresários que se manifestam pelo fim do salário mínimo gaúcho.

VEJA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA:
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EDITAL – 3ª CHAMADA

EDITAL – 3ª CHAMADA

FECOSUL – FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

EDITAL DE DIVULGAÇÃO DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA – 3ª CHAMADA

Pelo presente edital, em face da decisão judicial que homologou os cálculos para pagamento de valores no processo em que foi autora a FECOSUL e réu ATACADÃO – DISTRIBUIÇÃO, COMÉRCIO E INDUSTRIA LTDA, proc. nº 0020992-84.2016.5.04.0292, da 2ª Vara do Trabalho de Sapucaia do Sul, divulga-se aos interessados e àqueles que se qualificarem na condição de substituídos processuais (empregados atuais ou ex-empregados cujos contratos tenham sido extintos em 30/09/2014 ou depois, das filiais de Sapucaia do Sul e Novo Hamburgo) que estão à disposição para pagamento as respectivas quantias referentes à condenação pelos descansos semanais remunerados suprimidos em descumprimento da regra de, no máximo, seis dias corridos de trabalho (OJ 410/SDI-1/TST).

Convidam-se os substituídos, arrolados conforme lista homologada judicialmente e disponível junto aos autos do processo e à FECOSUL, para receberem os valores que lhes são devidos, mediante contato e agendamento pelo e-mail [email protected] ou telefone (51) 3211.0641.

Porto Alegre, RS, 01 de setembro de 2023.

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Sindicatos da região sul do estado debatem “A Conjuntura e os Desafios para o Movimento Sindical”

Na manhã desta quinta-feira, 31/10, a CTB/RS realizou a quarta etapa do Seminário “O Cenário Político Atual, as Propostas e Perspectivas de Avanços na Reforma Sindical e Trabalhista”. O Encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Grande.

A reunião contou com dirigentes e lideranças sindicais de Rio Grande, Pelotas, Jaguarão e São José do Norte. Participaram também, outras lideranças como Paulo Pacheco Tesoureiro da Fecosul e Diretor de Relações Sindicais do Sindicomerciários Caxias, Rodrigo Callais, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, SINTRAHG, e Jair Ubirajara da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares do RS, FECHRS/RS.

A abertura do seminário foi feita pelo presidente do Sindicomerciários d Rio Grande, Paulo Arruda, e pelos coordenadores regionais da CTB no sul do Estado, Valdirene Cabreira e Daniel Alvarenga, que relataram as enormes dificuldades enfrentadas por todas as entidades sindicais da região fortemente impactados pelo desmantelamento do pólo naval e pela reforma Trabalhista.

A extinção de milhares de postos de trabalho no setor portuário e de construção naval aniquilou a economia da cidade e afetou praticamente todas as categorias. Somando-se a isso a campanha antissindical sistemática feita pelo governo Bolsonaro e amplamente apoiada por setores atrasados do empresariado que levou muitos sindicatos de trabalhadores a situação falimentar.

O presidente da CTB RS, Guiomar Vidor, fez uma retrospectiva sobre os retrocessos a partir golpe civil midiático sofrido pela presidenta Dilma, hoje inocentada em todas as instâncias judiciais em que o objeto de sua cassação foi analisado.

Falou sobre o avanço do conservadorismo a partir da posse de Michel Temer que, ao impor medidas que desestruturaram os movimentos sociais, populares e sindical, contribuiu para vitória eleitoral da extrema direita que, agindo por intermédio de Jair Bolsonaro, fez com que passássemos a viver sob a ameaça do nazi-fascismo e o esfacelamento da democracia no Brasil.

Guiomar destacou o quão importante e significativa foi a vitória na eleição de 2022 e a recondução do presidente Lula para o seu terceiro mandato. Falou sobre o assédio eleitoral religioso e trabalhista durante todo o processo de campanha eleitoral e destacou o papel protagonizado pelo TSE, pelo STF e por setores da mídia tradicional que, ante a ameaça real de rompimento institucional, juntamente com as entidades civis e os movimentos organizados da sociedade, evitaram o rompimento do estado democrático de direito.

O presidente da CTB e da Fecosul avaliou que, apesar de ter sido eleito um Congresso Nacional majoritariamente de centro-direita, a habilidade do presidente Lula tem sido determinante para que o país inicie um processo de reconstrução, alicerçado na reorganização da economia, dos programas sociais voltados para o setor mais pobre da população como Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, Farmácia Popular, dentre muitos outros. Outro destaque foi para os grandes investimentos em obras de infraestrutura (PAC-3) que resultarão, em curto e médio prazos, na geração de empregos de qualidade com carteira assinada.

Um outro assunto abordado por Vidor fora sobre a reestruturação das entidades sindicais, cujo modelo está sendo discutido no âmbito do Ministério do Trabalho por uma comissão tripartite formada por representantes do governo, das centrais sindicais e de entidades empresariais.

Guiomar revelou que a CTB Brasil, que integra a comissão, tem divergências em relação a uma primeira proposta apresentada pois esta poderia enfraquecer e limitar as prerrogativas da Justiça do Trabalho.

Vidor também disse que uma reforma sindical profunda dificilmente será aprovada, “dada a atual correlação forças totalmente desfavorável que temos atualmente no Congresso nacional. Por isso é improvável, neste momento, que a classe trabalhadora consiga obter mudanças profundas como a revogação da total da reforma trabalhista e previdenciária.”

Por fim, Guiomar Vidor pediu às entidades sindicais: “mantenham-se mobilizados e cobrando do governo Lula sobre o que foi apresentado e prometido na campanha eleitoral. Isso não significa que a gente irá fazer oposição ao Lula, e sim empurrar o governo para que consiga fazer o que prometeu e deseja. Diante de um congresso em que temos minoria, nosso papel é fazer a chamada ‘pressão das ruas’ para que este governo que ajudamos a eleger priorize a nossa pauta.” finalizou.

REDAÇÃO: KIKO BRITO

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FECOSUL participa de inauguração de nome de rua em homenagem póstuma a Vera Goulart em Pelotas

Uma lutadora incansável, comunista, sindicalista e feminista, reconhecida em Pelotas, no RS e no Brasil pela sua dedicação à luta dos trabalhadores e trabalhadoras, das mulheres, dos excluídos e dos movimentos sociais por uma sociedade mais justa e socialista. Vera Morales Goulart foi homenageada, nesta quarta-feira, 30, com o nome de uma rua em Pelotas, sua cidade do coração e na qual desenvolveu praticamente toda a sua trajetória como ativista política, social e sindical.

A proposição que aprovou a Lei 7.138/2022, que dá o nome de Vera Goulart à rua Dez do Loteamento Parque Residencial Domingos de Almeida no bairro Areal, foi da vereadora Carla Cassais (PT).

Vera Goulart foi dirigente do PCdoB desde o final dos anos 1970; atuou na direção do Sindicato dos Comerciários e Comerciárias de Pelotas, na direção da Federação dos Comerciários e Comerciárias do RS, Fecosul, na direção da Central Única dos Trabalhadores, CUT e da Corrente Sindical Classista, CSC. No início dos anos 2000, durante o governo de Fernando Marroni (PT), foi coordenadora da Casa dos Conselhos de Pelotas, cargo assumido devido à respeitabilidade que ela adquiriu após anos de atuação na luta das mulheres e no Conselho Municipal da Mulher.

Referência

O presidente da CTB RS e Fecosul, Guiomar Vidor, esteve presente no ato. Segundo ele a Vera, “Gorda”, como ele carinhosamente a chamava, fora uma referência para o sindicalismo nos anos 80, 90 e 2000. “Aprendi muito com a Vera. Ela foi daquelas dirigentes que viajava o Estado construindo o movimento social e sindical. Foi uma dirigente de grande importância cujo legado nós sentimos e celebramos hoje. É uma justa a homenagem ter o seu nome em uma rua da cidade de Pelotas”, disse.

A irmã mais nova, Simone Goulart, acompanhou de perto os passos da Vera e se tornou ativista desde os tempos da juventude. Atualmente é presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Hotéis, Bares e Restaurantes de Pelotas. Para ela, a homenagem é motivo de emoção e reconhecimento pela vida de lutas e dedicação da irmã à causa social e por uma sociedade mais justa.

O ato contou com a presença de dezenas de amigos, amigas, companheiros e companheiras de lutas da Vera. Entre eles o ex-presidente do PCdoB de Pelotas, Clovis Silva; o ex-dirigente do PSDB local, José Marasco Leite, pais do Governador Eduardo Leite; a professora da UFPEL, Ligia Chiareli; a vereadora Mirim Marroni (PT), entre outros.

Vera Goulart era natural de Bagé RS. Faleceu em 2005, quando tinha 48 anos, em decorrência de complicações da diabetes.

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EDITAL

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EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2023

FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente, o extrato das CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO firmadas com os SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE CRUZ ALTA (MR033998/2023 – 2023/2024); SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE VACARIA (MR033980/2023 – 2023/2024); SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE TORRES (MR030832/2023 – 2023/2024); SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE SANTIAGO (MR047866/2023 – 2023/2024) e o SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE PALMEIRA DAS MISSÕES (MR029816/2023 – 2023/2024), com data base em 1º MARÇO. Nelas estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, na forma e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos das Convenções Coletivas aqui identificadas, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br

Porto Alegre/RS, 25 de agosto de 2023.

GUIOMAR VIDOR

Presidente da FECOSUL

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FECOSUL firma parceira em projeto social com o grupo Cuidado Que Mancha

Na manhã dessa terça-feira, 08, a diretoria da Fecosul representada pelo Presidente Guiomar Vidor, o Tesoureiro Paulo Pacheco, o Secretario de Relações do Trabalho Luiz Fernando Lemos e o Presidente do Sindicato de Caxias do Sul Nilvo Riboldi Filho, recebeu a diretora do Grupo Cuidado Que Mancha, Raquel Grabauska. No encontro foi assinado o Termo de Cooperação que oficializa a parceria para a execução dos projetos Mãos de Mães e Cuidado Que Lancha nos bairros São José e Restinga, além da sede do grupo.

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CAMPANHA SALARIAL: Sindesc RS conquista reajuste de 5,47% retroativo a março e aumento real nos pisos

Após quase quatro meses de reuniões e negociação, nossa campanha salarial 2023/24 finalmente chegou a uma resolução e conquistamos um acordo positivo para nossa categoria. Nos salários o reajuste será de 5,47% que é a reposição do INPC retroativo a março, a nossa data-base; e 6% de aumento nos pisos, neste caso, um aumento real de mais de meio por cento.

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Empresários do segmento lojista não apresentam nenhum avanço na reunião de negociação

Na segunda rodada de negociação da Campanha Salarial 2023, os empresários lojistas de Caxias, representados pelo Sindilojas, mantiveram a mesma posição da primeira reunião: não aceitam dar aumento real e valorizar os comerciários e comerciárias. Ou seja, mantiveram a mesma proposta que consiste em reajustar os salários com base apenas nos 3% do INPC. O Sindicomerciários Caxias reafirmou que a reivindicação da categoria comerciária é de 6% de aumento (3% que é o INPC do período + 3% de aumento real).