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Comerciários de Caxias e região conquistam reajuste de 4,5% com ganho real após intensa negociação da Convenção Coletiva 2024

Trabalhadores terão aumento de 4,5% nos salários e pisos profissionais, depois de grande luta nas negociações da Convenção Coletiva 2024

O Sindicomerciários Caxias conquistou um reajuste de 4,5%, com aumento real nos salários e pisos (acima do INPC) na Campanha Salarial 2024 para os comerciários e comerciária de LOJAS, MERCADOS, PEÇAS, SIDERÚRGICOS, ATACADOS EM GERAL, ATACADOS DE ÁLCOOL E BEBIDAS E DE MADEIRAS, uma importante vitória para a categoria de Caxias do Sul, São Marcos, Flores da Cunha e Nova Pádua. Após muitas rodadas de negociação, que iniciaram ainda no final de junho, o sindicato conquistou um reajuste, retroativo a julho – data-base da categoria.

LOJAS
Com o aumento, o piso mínimo dos trabalhadores comissionados de LOJAS ficará R$ 2.211,00 e o piso da categoria, R$ 1.831,00.

MERCADOS
Para os comerciários e comerciárias de MERCADOS, o piso mínimo comissionado vai para R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

PEÇAS
Os trabalhadores de autopeças passam a receber o piso mínimo comissionado de R$ 2.442,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.878,00.

SIDERÚRGICOS
Comerciários siderúrgicos receberão o piso mínimo comissionado de R$ 2.733 e, o mínimo profissional para R$ 2.102,00.

ATACADOS EM GERAL
O setor atacadista em geral, pagará o piso mínimo comissionado de R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

ATACADOS DE ÁLCOOL E BEBIDAS
Atacados de álcool e bebidas, pagarão piso mínimo comissionado de R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

ATACADOS DE MADEIRAS
Atacados de madeiras, pagarão piso mínimo comissionado de R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

FORTE LUTA PELO AUMENTO COM GANHO REAL
Como foi amplamente divulgado pelo Sindicomerciários, não foi uma negociação fácil este ano, reunião após reunião, os patrões se mantinham irredutíveis e ofereciam zero de aumento real, ou seja, apenas 3,7%, que é o INPC (corresponde a inflação do período de 12 meses, tendo como data-base o mês de julho). Além disso, ameaçavam com retirada ou congelamento de direitos.
Contudo, o sindicato, com o apoio da categoria, buscou um acordo com valorização para a categoria. Mostrou dados econômicos, resultados do comércio e o custo de vida em Caxias como justificativas mais do que evidentes para o aumento real.
Para o presidente do Sindicomerciários Caxias, Nilvo Riboldi Filho, foi uma vitória da luta e persistência. “Nós nunca deixamos de lutar pelo aumento real, mesmo diante das negativas sucessivas dos patrões na mesa de negociação. Poderia ser melhor o reajuste, mas para a realidade atual, ainda mais após as enchentes que atingiram nosso Estado, contudo, temos de comemorar o ganho real conquistado e a manutenção de todos os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Patrões do setor de farmácias insistem em retirar direitos e arrochar salários!

Desde 2023, infelizmente, a CCT do setor de farmácia é o único que permanece aberta, devido a intransigência dos representantes dos patrões, que não querem repor nem mesmo a inflação do período.

O sindicato está viabilizando vários acordos diretamente com as empresas, as grandes redes de farmácias por exemplo já estão em negociação para reposição!

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Ressalva gera quase R$ 5 mil reais a trabalhador após rescisão ser homologada pelo Sindicato dos Comerciários em Teutônia

Uma rescisão de contrato de trabalho, homologada pelo Sindicomerciários, resultou no pagamento de R$ 4,909,28 em diferenças a um ex-funcionário de um supermercado. O fato ocorreu em 29 de agosto e o pagamento foi depositado na conta corrente do ex-empregado na última sexta-feira, dia 6 de setembro.

O agora ex-empregado, trabalhou por 27 dias sem registro em carteira, sendo depois assinado um contrato de experiência de 30 dias, que não foi renovado e resultou na demissão do trabalhador. A indenização referente ao período sem registro inclui também: Aviso prévio indenizado, férias com adicional constitucional de um terço, Fundo de Garantia, multa de 40% do FGTS por demissão sem justa causa, vale alimentação e insalubridade.

Além disso, foi efetuado o pagamento das verbas rescisórias do contrato registrado, que lhe rendeu mais R$ 2.308,80, o que totalizou uma rescisão de R$ 7.218,08.

“Após constatar o período sem carteira, incluímos o período no cálculo da rescisão e ele recebeu as verbas rescisórias referente a todo o período efetivamente trabalhado e recebeu o valor justo pela sua rescisão”, explicou Carlos Henn, secretário-geral da entidade.

Rescisão no Sindicato

A entidade sindical alerta para a importância do trabalhador exigir a rescisão no Sindicato.

“Todos os trabalhadores têm direito ao acompanhamento do Sindicato no momento da rescisão. Em caso de recusa da empresa comparecer ao Sindicato, um diretor pode comparecer ao local da rescisão para conferi-la.”, explica Carlos Henn, secretário-geral do Sindicato.

Além disso, a diretoria da entidade sindical também da assistência em rescisões fora da sede do Sindicato.

Para pedir assistência do Sindicato no momento da rescisão é só entrar em contato com o Sindicato pelo Whatsapp. 3653-3094 (Taquari) e 3762-8404 (Teutônia).

Trabalho sem carteira assinada

Manter trabalhadores sem carteira assinada pode trazer consequências para as empresas. Entre elas, multas que são aplicadas pelo Ministério do Trabalho, cujo valores são de R$ 3.000 por trabalhador sem registro e mais R$ 8.000 em caso de reincidência. Além de restrições fiscais e administrativas.

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Fecosul e sindicados filiados assinam convenção coletiva com Sincodiv/RS

Na manhã desta segunda-feira (09.09.2024) a Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – Fecosul e o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul – Sincodiv/RS concluíram os encaminhamentos decorrentes do compromisso ajustado no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) nos autos do Processo nº 0026018-85.2024.5.04.0000.

Naquela oportunidade, a Fecosul e Sindicatos dos Empregados no Comércio (SEC) filiados e o Sincodiv, negociaram perante o TRT4 o texto base de Convenção Coletiva de Trabalho, com data base em 1º de Março e vigência por 2 anos, de 1º de março de 2024 até 28 de fevereiro de 2026.

A negociação ocorreu para a quase totalidade do Estado do Rio Grande do Sul, com um piso geral de R$ 1.828,00; piso do comissionista de 1,3 do piso geral; e benefícios, tais como: Abono dia do comerciário, a ser pago em outubro de cada ano; adicional de tempo de serviço de 5% a cada 5 anos de trabalho no mesmo empregador; auxílio estudante de ½ piso salarial; auxílio creche de 1/10 do salário normativo da categoria para crianças de 0 a 6 anos de idade; plano odontológico; aviso prévio em dobro; homologação das rescisões no sindicato; dentre outros.

Foram assinadas 47 (quarenta e sete) Convenções Coletivas de Trabalho, para a área inorganizada sindicalmente (municípios da base da Fecosul) e para a área organizada sindicalmente (municípios da base territorial) dos seguintes SEC: SEC Alegrete, SEC Bagé, SEC Bento Gonçalves, SEC Caçapava do Sul, SEC Cachoeira do Sul, SEC Canela, SEC Caxias do Sul, SEC Condor, SEC Cruz Alta, SEC Dom Pedrito, SEC Erechim, SEC Farroupilha, SEC Ibirubá, SEC Ijuí, SEC Jaguarão, SEC Júlio de Castilhos, SEC Lagoa Vermelha, SEC Livramento, SEC Lajeado, SEC Montenegro, SEC Novo Hamburgo, SEC Palmeira das Missões, SEC Passo Fundo, SEC Rio Grande, SEC Rio Pardo, SEC Rosário do Sul, SEC Santa Cruz do Sul, SEC Santa Maria, SEC Santa Rosa, SEC Santiago, SEC Santo Ângelo, SEC Santo Antônio da Patrulha, SEC São Borja, SEC São Francisco de Assis, SEC São Leopoldo, SEC São Luiz Gonzaga, SEC São Sebastião do Caí, SEC Sapiranga, SEC Sarandi, SEC Tapera, SEC Taquara, SEC Taquari, SEC Três Passos, SEC Uruguaiana, SEC Vacaria e SEC Viamão.

Na opinião de Guiomar Vidor, presidente da FECOSUL, o acordo representa um avanço importante para os trabalhadores do setor, reforçando reajustes salariais e conquistas inéditas para a categoria e segurança jurídica e padronização das relações de trabalho para as empresas do setor.

Pela FECOSUL e SEC, participaram o presidente da Fecosul, Guiomar Vidor e o assessor jurídico Joelto Frasson, que firmou os instrumentos dos SEC. Pelo Sincodiv, participaram o presidente Jefferson Fürstenau e o assessor jurídico Paulo Valério de Oliveira Balsemão.

A íntegra das Convenções Coletiva de Trabalho será disponibilizada em jornais locais e/ou nas páginas e redes sociais das respectivas entidades profissionais firmatárias.

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Assédio Eleitoral: um Crime Contra a Democracia

As eleições brasileiras são reconhecidas como um dos processos democráticos mais abrangentes do mundo, onde o direito ao voto é garantido a todo cidadão maior de 18 anos até os 70, independentemente de classe social, sendo facultativo a partir dos 16 anos e após os 70.

Entretanto, a história do Brasil sempre foi marcada pela influência das classes dominantes sobre a sociedade, impondo seu controle político, muitas vezes vinculado ao atraso econômico e social.

Uma ruptura importante com esse atraso foi a Revolução de 1930, liderada pelo gaúcho Getúlio Vargas. Embora controversa, a revolução abriu as portas para o florescimento de um projeto nacional de desenvolvimento, trazendo novas perspectivas para a sociedade brasileira.

Em fevereiro de 1932, a conquista do voto feminino representou mais um passo importante, incorporando as mulheres nesse processo vital para a democracia brasileira. Somente em 1985, com uma emenda constitucional, os analfabetos também conquistaram o direito ao voto.

A industrialização transformou o Brasil, que se urbanizou e formou grandes centros econômicos. Essa mudança impulsionou uma efervescência política e social, despertando a necessidade de uma participação mais organizada da classe trabalhadora em busca de seus direitos.

As organizações sindicais e os partidos de esquerda historicamente serviram como ferramentas para amplificar as lutas da classe trabalhadora por seus direitos econômicos, políticos e sociais. Entretanto, essas lutas nunca foram aceitas pacificamente pelas classes dominantes, que sempre buscaram manter o controle da política brasileira. Quando não conseguiam, tentavam combater e destruir projetos alternativos. Isso se repetiu ao longo da história com figuras como Getúlio, Juscelino, Jango, Lula e, mais recentemente, com Dilma em 2016.

Uma das ferramentas usadas por setores retrógrados é o assédio eleitoral. Esse instrumento, que varia conforme a época e o local, tem o objetivo comum de manter o controle sobre o processo político. Foi assim com os coronéis do nordeste, os fazendeiros do sul e sudeste, e os grandes empresários, que se acham no direito de influenciar a opinião daqueles que já são diariamente explorados pelo capital.

Nas últimas eleições, essa prática foi intensificada pelos setores conservadores, que reuniram e ameaçaram seus empregados, pressionando-os a votar no candidato apoiado por eles, sob ameaça de perda do emprego e outros tipos de punição.

O assédio eleitoral é um crime e precisa ser denunciado. Para combater essa prática, as Centrais Sindicais, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, estão desenvolvendo uma campanha e criando uma plataforma para que trabalhadores e trabalhadoras possam denunciar esse tipo de abuso, garantindo que essas práticas sejam coibidas e os responsáveis, punidos. O lançamento dessa campanha será no próximo dia 3 de setembro, às 10h, pela plataforma do YouTube.

Precisamos avançar na construção de instrumentos mais sólidos em defesa da democracia e da liberdade de expressão do nosso povo, para que possamos construir uma maioria política comprometida com um novo projeto de nação e a valorização do trabalho.

Guiomar Vidor – Presidente da CTB RS e Fecosul

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Porto Alegre institui lei pioneira de proteção às mulheres em estabelecimentos de grande circulação

Em uma iniciativa inovadora, a Câmara Municipal de Porto Alegre promulgou a Lei nº 13.577, de 20 de julho de 2023, de autoria da vereadora Abigail Pereira (PCdoB). A lei, que institui o “Protocolo Não é Não”, visa garantir a proteção e o atendimento às mulheres vítimas de violência e assédio sexual em uma ampla gama de locais públicos, incluindo bares, restaurantes, discotecas, estádios de futebol, cinemas, e outros estabelecimentos de grande circulação.

A medida, aclamada como um passo importante na luta contra a violência de gênero, estabelece diretrizes claras e específicas para que os estabelecimentos comerciais e promotores de eventos adotem práticas de segurança voltadas para a prevenção de crimes contra a dignidade sexual e perseguição. Entre as diretrizes, destaca-se a necessidade de um atendimento ágil e respeitoso às vítimas, a preservação de provas, e a proteção imediata da mulher em situação de vulnerabilidade.

O Protocolo Não é Não

O protocolo instituído pela lei é um conjunto de procedimentos que visa não apenas a proteção das vítimas, mas também a criação de um ambiente seguro e acolhedor. Entre as medidas estabelecidas estão:

  • Pronto-atendimento: Funcionários dos estabelecimentos deverão estar preparados para atender rapidamente a vítima, resguardar provas e proteger a integridade física e psicológica da mulher.
  • Acompanhamento: A vítima terá o direito de ser acompanhada por uma pessoa de sua escolha durante todo o processo.
  • Proteção Imediata: A lei prevê a retirada da vítima do local de risco, com a garantia de que medidas serão tomadas para afastar o agressor e preservar a segurança da mulher.
  • Capacitação dos funcionários: Estabelecimentos deverão treinar seus funcionários para lidar com denúncias de violência e assédio sexual, garantindo um atendimento sem preconceitos.

Selo Mulheres Seguras

Além do protocolo, a lei também institui o “Selo Mulheres Seguras”, um reconhecimento público concedido pelo Poder Público Municipal aos estabelecimentos que adotarem as práticas estabelecidas pela nova legislação. Este selo poderá ser utilizado pelas empresas em campanhas publicitárias e materiais promocionais, servindo como um indicador de compromisso com a segurança e respeito às mulheres.

A vereadora Abigail Pereira celebrou a promulgação da lei como uma vitória importante para a sociedade porto-alegrense. “Esta lei é uma resposta concreta à necessidade urgente de proteger as mulheres em espaços públicos e garantir que elas possam se divertir e trabalhar em segurança. É um passo importante na construção de uma cidade mais justa e segura para todas”, declarou a vereadora.

A lei entrou em vigor na data de sua publicação e já começa a gerar discussões entre os proprietários de estabelecimentos sobre a implementação das novas normas. A expectativa é de que o “Protocolo Não é Não” e o “Selo Mulheres Seguras” não apenas reduzam os casos de violência e assédio, mas também promovam uma cultura de respeito e dignidade em Porto Alegre.

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Posse da diretoria da Fecosul marca um novo ciclo de lutas

Nesta sexta-feira, 23/08, a sede do Sindicomerciários de Caxias do Sul foi palco do evento que empossou a nova diretoria da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – a Fecosul e reelegeu Guiomar Vidor como presidente. A cerimônia, que contou com a presença de importantes lideranças sindicais, políticos e representantes do poder judiciário, marcou o início de uma nova gestão que comandará a entidade pelos próximos quatro anos.

Composta por 52 sindicatos filiados, a Fecosul reafirma seu compromisso na defesa dos direitos dos trabalhadores do comércio em mais de 470 municípios gaúchos. A solenidade iniciou com uma plenária composta pelo presidente reeleito da Federação, Guiomar Vidor, além dos presidentes do Sindicomerciários de Caxias, Nilvo Riboldi, do Sindicomerciários de Novo Hamburgo, Maria Cristina Mendes, além do Adilson Araújo, presidente da CTB Brasil, que participou por videoconferência. Os dirigentes, em uma breve fala, abordaram a conjuntura política e econômica do Brasil, destacando os desafios que o movimento sindical enfrenta no atual cenário de reconstrução nacional.

Em seguida, uma segunda mesa foi realizada com o tema “A Legitimidade da Norma Coletiva, da Contribuição Assistencial e o Exercício de Oposição após a Decisão do Tema 935 pelo STF”. Participaram do painel Dr. Marcelo Goulart, Procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT/RS), Dr. Joelto Frasson e Dr. Eduardo Bestetti, ambos integrantes do setor jurídico da Fecosul, Paulo Ferreira, presidente do Sindicato dos Comerciários de Viamão, e Cristiane Colombo, presidente do Sindicato dos Comerciários de Farroupilha.

A cerimônia de posse da nova diretoria para a gestão 2024-2028 teve a presença de diversas autoridades, como Luiz Arraes, da direção executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC); Dr. Ricardo Martins Costa, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; Crislaine Carneiro, presidenta do Sintratel e diretora da Fecosul; e Sérgio de Miranda, vice-presidente da CTB/RS e membro da Executiva Nacional da CTB/Brasil. Personalidades da política gaúcha também estiveram presentes, como as deputadas federais, Daiana Santos (PCdoB/RS) e Denise Pessôa (PT/RS) e a vereadora de Porto Alegre, Biga Pereira (PCdoB/RS).

Ao todo, a equipe diretiva foi composta da seguinte forma:

Diretoria Efetiva: 17 nomes
Suplentes da Diretoria: 30 nomes
Conselho Fiscal Efetivo: 3 nomes
Suplentes do Conselho Fiscal: 3 nomes
Delegação Confederativa Efetivos: 2 nomes
Delegação Confederativa Suplentes: 2 nomes
Vice-Presidentes Regionais: 8 nomes

Vidor fez questão de ressaltar a importância de construir uma nova maioria política no país, voltada para a defesa da democracia, dos direitos sociais e do desenvolvimento econômico. Ele reforçou o papel da Fecosul como uma entidade que luta incansavelmente por trabalho decente, fortalecimento da justiça trabalhista e unidade sindical.

“A Fecosul tem papel crucial para a nossa categoria, representando mais de 500 mil trabalhadores e trabalhadoras, na promoção da justiça social e na defesa dos interesses da classe trabalhadora, especialmente em tempos de adversidades econômicas. Nossa federação luta pelo trabalho decente, pela democracia, pelo desenvolvimento, em defesa da unicidade sindical. É fundamental o princípio da unicidade sindical para que nossa classe seja representada por todos”, afirmou.

Após a posse, os convidados participaram de um jantar de confraternização no Restaurante São João Bosco, celebrando não apenas o início de um novo ciclo, mas também os 85 anos de história da Fecosul. A alegria do evento refletiu a confiança em mais quatro anos de intensa luta pelos direitos dos trabalhadores, mantendo viva a tradição combativa da Federação. A cerimônia também homenageou o companheiro de luta Ladi Flores Teixeira, falecido recentemente, reconhecendo sua dedicação ao movimento sindical.

A nova diretoria assume com o compromisso de continuar a trajetória de resistência e avanço, promovendo melhorias nas condições de trabalho e lutando por um Brasil mais justo e igualitário para todos.

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Acordo entre Fecosul e Lins Ferrão garante melhoria salarial para comerciários

Nesta quarta-feira, 21/08, dirigentes da Fecosul e sindicatos filiados participaram de uma reunião virtual com o grupo da empresa Lins Ferrão Artigos do Vestuário LTDA para tratar da nova forma de remuneração dos trabalhadores das lojas Gang nos municípios de Sapiranga, Montenegro, Torres, Santa Cruz do Sul e Taquara. Também foram discutidas questões relativas às lojas Pompéia, pertencentes ao mesmo grupo, que serão analisadas pela empresa.

Participaram da reunião os seguintes representantes da Fecosul: Guiomar Vidor, Presidente; Fernando Lemos, Secretário-Geral; Paulo Ferreira, Secretário de Relações Sindicais; Dr. Pedro Henrique Kremer e Dr. Joelto Frasson, do Departamento Jurídico da Fecosul; e Dr. Robson Jobim, do Departamento Jurídico do Sindicomerciários de Santo Antônio da Patrulha e Litoral Norte, juntamente com os presidentes dos sindicatos dos comerciários de Sapiranga, Santo Antônio da Patrulha, Montenegro, Santa Cruz do Sul e Taquara.

Representando a empresa, estavam presentes: Sr. Douglas Tuchtenhagen, Sra. Jéssica, Sra. Loreci e Sra. Gisele Forte, além do Dr. Guilherme Guimarães e Dra. Tainá Franck.

Ao final do encontro, as entidades e a empresa chegaram a um acordo para a mudança na forma de remuneração, que garantirá o pagamento do piso da categoria e o adicional pelo atingimento de metas, viabilizando um ganho maior para os empregados das filiais envolvidas.

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Brasil sedia seminário de comunicação e integração latino-americana

O Brasil sedia o primeiro Seminário Internacional de Comunicação para a Integração Latino-Americana, entre 20 e 22 de setembro, no Auditório Casa Popular/Armazém do Campo, em São Paulo. Em formato híbrido, o evento reunirá nomes de peso da comunicação no continente, como o do jornalista e escritor Fernando Morais e da jornalista colombiana Patrícia Villegas, presidenta da TeleSur (confira a programação em detalhes abaixo).

Organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé em parceria com a agência Inter Press Service (IPS), o Seminário trará discussões sobre os desafios da democracia no continente; as experiências e desafios para a comunicação pública e comunitária; a luta para fortalecer as mídias independentes e disputar ideias diante das novas tecnologias; e a questão da soberania digital, regulação das plataformas e combate à desinformação. 

O evento conta com apoio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), através do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Inscrições

As inscrições são limitadas (50 vagas) e podem ser feitas através do formulário neste link. O valor da adesão na modalidade presencial é de R$ 150 – estudantes têm direito à meia-entrada (R$ 75), com alimentação inclusa para todos e hospedagem compartilhada para quem reside fora da região metropolitana de São Paulo. Para a modalidade remota, que dá direito a participar dos debates e dos grupos de trabalho por plataforma exclusiva, o custo da inscrição é de R$ 60 inteira ou R$ 30.

Sem comunicação, não há integração regional

Desafio permanente para a região, a integração regional a partir de uma perspectiva de soberania, desenvolvimento e justiça social, se vê diante de novos obstáculos. A ascensão de forças políticas com forte inclinação fascista aliada a uma poderosa indústria de desinformação e de discurso de ódio tornam esse debate ainda mais urgente.

Partindo da ideia de que que muitos dos desafios colocados são compartilhados entre os povos e países vizinhos, o evento visa refletir sobre problemáticas comuns a fim de apontar soluções e alternativas conjuntas – o que passa, impreterivelmente, por pensar e investir na comunicação.

A programação do Seminário conta com convidados de diversos países para ajudar na tarefa de pensar novos modelos e estratégias de comunicação a partir das experiências em curso no continente. Além dos debates, que serão realizados de forma híbrida, unindo tanto palestrantes e públicos presencialmente e de maneira remota, o evento contará com grupos de trabalho para que os presentes troquem experiências e construam parcerias.

É uma oportunidade  para construir desde já a integração midiática e informacional entre jornalistas, comunicadores populares, veículos independentes e ativistas em geral.

Programação*

Sexta-feira (20 de setembro)

18 horas | Abertura: Sem comunicação, não há integração

18h30 | Os desafios da democracia na América Latina
– Fernando Morais (Brasil), presidente da Inter Press Service
– Altamiro Borges (Brasil), coordenador do Barão de Itararé
– Patrícia Villegas (Colômbia), presidenta da TeleSur (participação remota)
– João Paulo Rodrigues (Brasil), coordenador do MST*
– Javier Tolcachier (Argentina) , jornalista na Agência Pressenza e articulador do Fórum de Comunicação para a Integração de Nossa América (FCINA)
– Monica Valente (Brasil), Secretária-Executiva do Foro de S. Paulo

Coordenação: Felipe Bianchi

***

Sábado (21 de setembro)

9 horas | Experiências e desafios da Comunicação Pública e Comunitária
– Fresía Ramírez Inostroza (Chile), presidente da Associação Nacional de Comunicadores e Mídias Independentes e Comunitárias do Chile (Anamic), diretora do Tomate Rojo e produtora na Rádio JGM
– Mónica Valdés (Colômbia), jornalista, antropóloga e vice-presidente da Associação Mundial de Rádios Comunitárias na América Latina e no Caribe (Amarc AL)
– Hugo Ramírez (Peru), comunicador popular, pesquisador e presidente do Centro de Comunicação Amakella (participação remota)
– Pablino Cáceres (Paraguai), diretor da Rádio Universidad na Universidad Nacional de Pilar e ex-ministro da Secretaria de Ação Social do Paraguai (participação remota)
 Lalo Leal Filho (Brasil), coordenador do Barão de Itararé, ex-apresentador da TV Brasil e professor aposentado da Universidade de São Paulo

Coordenação: Rita Casaro

12 hora–  Almoço

14 horas | Soberania digital, regulação das plataformas e combate à desinformação
– Betiana Vargas (Argentina/México), pesquisadora na Universidad Autónoma de Zacatecas
– Fabián Werner (Uruguai) – diretor do Sudestada, presidente do Centro de Arquivos e Acesso à Informação Pública (Cainfo), presidente do Comitê Coordenador da Rede de Intercâmbio para a Liberdade de Expressão na América Latina e no Caribe (IFEX-ALC) e pesquisador na Instituição Nacional de Direitos Humanos para a Busca de Pessoas Detidas e Desaparecidas pelo Terrorismo de Estado
– Ergon Cugler (Brasil), membro do Barão de Itararé e pesquisador em estratégias de enfrentamento à desinformação no Instituto Brasileiro de Informação para a Ciência e Tecnologia (Ibict)

Coordenação: Larissa Gould e Anderson Moraes

17 horas | Como fortalecer as mídias independentes e disputar ideias diante das novas tecnologias
– Úrsula Asta (Argentina), jornalista e integrante do coletivo dirigente da Rádio Gráfica, radialista na Sputknik e assessora de políticas públicas
– Canela Crespo (Bolívia), advogada feminista e integrante da Casa Tomada – Coletivo Comunicacional de Esquerda
– Jennifer Mujica (Venezuela), politóloga, comunicadora popular e criadora de conteúdo digital no El Mundo Al Revés e agência Venezuela News
– Alcides García (Cuba), jornalista, diretor da produtora audiovisual Videos Crisol e integrante da Rede de Educadoras e Educadores Poplares da Associação Centro Martin Luter King; foi coordenador da Secretaria de Comunicação da Secretaria Operativa de Articulação Continental de Movimentos Sociais rumo à ALBA entre 2015 e 2022 (participação remota)

Coordenação: Vanessa Martina-Silva e Carlos Tibúrcio

21 horas | Atividade cultural e festa pela integração latino-americana!

***

Domingo (22 de setembro)

9 horas – Grupo de Trabalho para a integração dos comunicadores, ativistas e veículos presentes*

Eixos de discussão:

  1. Iniciativas e intercâmbio para a cooperação informativa
  2. Experiências e parcerias para a radiodifusão comunitária
  3. Ativismo digital e disputa nas redes
  4. Mecanismos para o combate à desinformação

*O evento contará com transmissão em tempo real gratuita, mas para participar dos debates e do grupo de trabalho online, é necessário realizar inscrição na modalidade remota

12h30 – Almoço

14 horas – Aprovação de documento e de uma Comissão de Comunicação para a Integração Latino-Americana

15 horas – Encerramento

*Sujeito a alterações / a confirmar

GARANTA A SUA INSCRIÇÃO AGORA MESMO: https://doity.com.br/seminario-latino-americano/inscricao

Fonte: MST/ Do Barão de Itararé

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Rescisão feita no Sindicomerciários de Taquari e Teutônia garante R$15 mil à trabalhadora

A homologação de uma rescisão no Sindicato garantiu o pagamento de R$ 15 mil reais a uma ex-funcionária de uma sorveteria localizada na cidade de Teutônia. O valor é referente a um período de aproximadamente três anos em que ela não possui carteira assinada.

A indenização é referente aos valores de: Férias, ⅓ constitucional de férias, FGTS e multa rescisória do período de trabalho sem carteira assinada.

Além disso, a trabalhadora recebeu as verbas rescisórias dos 30 meses (entre fevereiro de 2022 a agosto de 2024) onde possuía contrato formal de trabalho. Esse período resultou em uma indenização de R$ 4.397,28.

RESCISÃO NO SINDICATO – A entidade sindical alerta para a importância do trabalhador exigir a rescisão no Sindicato.

“Todos os trabalhadores têm direito ao acompanhamento do Sindicato no momento da rescisão. Em caso de recusa da empresa comparecer ao Sindicato, um diretor pode comparecer ao local da rescisão para conferi-la.”, explica.

TRABALHO SEM CARTEIRA ASSINADA – Manter trabalhadores sem carteira assinada pode trazer consequências para as empresas. Entre elas, multas que são aplicadas pelo Ministério do Trabalho, cujo valores são de R$ 3.000 por trabalhador sem registro e mais R$ 8.000 em caso de reincidência. Além de restrições fiscais e administrativas.

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Fecosul Realiza Encontro Estadual e Posse da Nova Diretoria em Caxias do Sul

A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecosul) realizará, no próximo dia 23/08, um importante Encontro Estadual, marcado pela posse da nova diretoria para o período de 2024 a 2028. O evento acontecerá no Sindicomerciários Caxias do Sul, localizado na Rua Pinheiro Machado, 1239, no Centro da cidade.

A programação terá início às 14h, com a abertura oficial do encontro, seguida, às 14h30, de uma palestra com Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), sobre os “Desafios e perspectivas em ano eleitoral”. Na sequência, às 15h, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Marcelo Goulart, abordará a temática “A Legitimidade da Norma Coletiva, da Contribuição Assistencial e o Exercício de Oposição após a Decisão do Tema 935 pelo STF”.

O momento mais aguardado do dia será às 17h, quando acontecerá a posse oficial da nova diretoria da entidade. O evento se encerrará com um jantar de confraternização, às 19h30, no Restaurante São João Bosco, localizado na Igreja São João Bosco, no bairro Madureira.

O encontro promete ser um marco importante para a entidade, reforçando a união e o engajamento dos trabalhadores do comércio de bens e serviços do estado em um período de grandes desafios e transformações no cenário político e trabalhista do Brasil.