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NÃO ao PL 1904/24!

A Federação dos Comerciários e Comerciárias do Rio Grande do Sul, FECOSUL, vem a público expressar seu veemente repúdio ao Projeto de Lei 1904/24, que equipara a pena do aborto em gestação acima de 22 semanas à pena do homicídio, aumentando a pena máxima para até 20 anos de reclusão para quem fizer o procedimento.

A proposta, além de desumana, representa um retrocesso alarmante nos direitos reprodutivos e na autonomia das mulheres sobre seus próprios corpos.

De acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o PL é inconstitucional, viola o Estatuto da Criança e do Adolescente e contraria normas internacionais que o Brasil é signatário.

Segundo a OAB “a criminalização pretendida configura gravíssima violação aos direitos humanos de mulheres e meninas duramente conquistados ao longo da história, atentando flagrantemente contra a valores do estado democrático de direito e violando preceitos preconizados pela Constituição da República de 1988 e pelos Tratados e Convenções internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Estado brasileiro”.

A FECOSUL reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres e com a luta por uma sociedade justa e igualitária. É imprescindível que a legislação seja pautada pelo respeito à dignidade humana e aos direitos fundamentais, promovendo a saúde e o bem-estar de todas as pessoas.

Conclamamos toda a sociedade a se unir contra este projeto de lei, que ameaça a liberdade e a segurança das mulheres. Juntos, podemos impedir que medidas retrógradas como esta sejam aprovadas e lutar por um futuro onde os direitos reprodutivos sejam respeitados e garantidos.

Em defesa dos direitos das mulheres, dizemos NÃO ao PL 1904/24!

FECOSUL RS

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Sindicomerciários Taquara conquista reajuste de 4,86%, com aumento acima da inflação

A diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de Taquara, com base territorial as cidades de Parobé, Igrejinha e Três Coroas informa que fechou as CCT’s do Comércio Varejista (lojas) MR024339/2024 e MR026837/2024. O documento confirma o reajuste salarial de 4,86%. O índice do INPC da data-base (março) ficou em 3,86%.

“Após diversas reuniões e com o empenho do sindicato, conseguimos fechar as Cct’s com a manutenção das cláusulas da CCT anterior. Também foi negociado cláusulas novas em decorrência da calamidade ‘enchente’ que poderão ser utilizadas para preservar empregos”, disse a direção

Algumas cláusulas que o comerciário recebe por estar na negociação coletiva!

👉 Salário fixo R$ 1762,00
👉 Salário misto R$ 1791,00
👉 Auxílio Creche 10%
👉 Quebra de caixa 10%
👉 Quinquênio 3%
👉 Auxílio Estudante 50% do salário normativo
👉 Aviso prévio / 30 dias + 5 dias a cada um ano de trabalho.
👉 As diferenças salariais serão pagas na folha de pagamento

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Presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, participa de reunião na CNTC em Brasília

Nesta terça-feira, 11, a nova diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) realizou sua primeira reunião na sede da entidade em Brasília. O encontro teve como objetivo planejar as ações dos próximos quatro anos e atualizar o debate sobre projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, incluindo aqueles que tratam da negociação coletiva e da sustentação das entidades sindicais.

Durante a reunião, os dirigentes discutiram temas essenciais, como a mobilização da categoria comerciária em defesa da portaria que regulamenta o trabalho aos feriados no setor. A participação ativa dos comerciários é vista como fundamental para garantir a manutenção de direitos e condições justas de trabalho.

Priscila Moretto, vice-presidente nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS), apresentou a Nota Técnica 09. Este documento aborda os atos antissindicais praticados por empregadores e reafirma o respeito à “Autonomia Privada Coletiva”, que assegura a soberania das assembleias gerais na deliberação sobre pautas de reivindicações e formas de sustentação das entidades sindicais.

Ao final do encontro, foi exibido um vídeo de solidariedade e apoio aos comerciários, comerciárias e à população do Rio Grande do Sul, destacando a importância da união e da resistência da categoria em momentos de adversidade.

Guiomar Vidor, presidente da Fecosul e da CTB RS, que agora ocupa a 2ª vice-presidência da CNTC, participou ativamente da reunião. Durante sua estada em Brasília, Vidor também articulou a ampliação de parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores afetados pelas enchentes e que estão em regime de Lay Off, em reuniões com representantes dos trabalhadores no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT).

Trabalhadores sem carteira assinada são regularizados após ação do Sindicato (1)

Trabalhadores sem carteira assinada são regularizados após ação do Sindicato

Quatro trabalhadores, que estavam sem carteira assinada, foram regularizados após ação de fiscalização do Sindicomerciários. As ações de fiscalização ocorreram durante todo o mês de maio nas cidades de Taquari, Tabaí Paverama e Fazenda Vilanova. Foram visitadas mais de 30 empresas pela diretoria da entidade.

Em Paverama, três trabalhadores encontrados sem registro na CTPS, os casos ocorreram em uma autopeças e em uma autoconter. Já em Tabaí, foi encontrada uma trabalhadora sem carteira assinada em uma das seis empresas fiscalizadas na cidade.

Em duas ocorrências, ambas em Paverama, os trabalhadores estavam registrados como MEI – Microempreendedor Individual, modalidade para registro de empresas por trabalhadores autônomos com faturamento de até R$ 81 mil ao ano, que é proibida para o registro de empregados em uma empresa. 

“O trabalho de fiscalização é constante. É uma forma de verificar se os direitos dos trabalhadores são cumpridos e eventuais irregularidades sempre são resolvidas usando primeiro o caminho do diálogo, para que os problemas sejam resolvidos de forma mais célere possível, trazendo vantagens tanto para o trabalhador, quanto para o empregador, comenta Raul Cerveira, diretor do Sindicato. 

Em todos os casos, as empresas regularizaram a situação após a atuação da entidade. 

Saiba Mais

 A carteira de trabalho e previdência social é obrigatória par o exercício de qualquer emprego remunerado, inclusive o rural. O documento, que atualmente é digital, deve conter todas as informações da vida profissional do trabalhador, como os contratos profissionais, salários, licenças médicas e férias. 

O prazo para o empregador assinar a carteira de trabalho é de cinco dias úteis após o início da atividade laboral, de acordo o artigo 29 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. A empresa que não assinar o documento está sujeita a multa por parte do Ministério do Trabalho.

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Nota Oficial

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vem a público manifestar seu posicionamento sobre a Medida Provisória 1230 de 7 de junho de 2024, anunciada pelo governo federal, que apresenta medidas voltadas aos trabalhadores e trabalhadoras com carteira assinada atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul. Reconhecemos que esta MP representa um avanço importante, contudo, ainda é insuficiente para enfrentar a gravidade da crise que assola o nosso estado.

O valor estipulado de R$ 1.400,00 para o Auxílio Emergencial é muito baixo quando comparado à média salarial dos trabalhadores e trabalhadoras do RS. Em diálogo com as entidades patronais, solicitamos uma complementação desse valor junto ao Governo do Estado, no montante de pelo menos R$ 600,00, para que se alcance um valor mínimo de R$ 2.000,00, considerando que este auxílio será fornecido apenas por um período de dois meses. Sugerimos, ainda, que esse período seja ampliado para pelo menos três ou quatro meses, de modo a viabilizar a retomada da atividade econômica.

Estamos cientes de que muitas empresas recorrerão ao lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho com qualificação profissional), o que resultará em um adiantamento das parcelas do seguro-desemprego. Tal medida prejudica os trabalhadores no futuro, pois, caso sejam demitidos, não terão direito a receber as parcelas do seguro-desemprego. Solicitamos, portanto, ao ministro que o governo faça uma concessão especial aos trabalhadores colocados em lay-off, garantindo-lhes, no mínimo, mais três parcelas do seguro-desemprego para que, em caso de futura demissão, não sejam prejudicados.

Também saudamos como positiva a ultratividade, constante na MP, que consiste na prolongação dos efeitos das normas neste período de calamidade – no caso, uma convenção ou um acordo coletivo de trabalho – por 120 dias.

Adicionalmente, reivindicamos que o governo do estado utilize o Sistema Nacional do Emprego (SINE) para o cadastramento da mão de obra desempregada, visando sua absorção preferencial em frentes de trabalho destinadas à limpeza e reconstrução das cidades afetadas.

Por fim, reafirmamos nosso compromisso em continuar lutando pela pauta de reivindicações que contempla os 14 itens já entregues ao governo federal.

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

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SINDESC RS conquista reajuste acima da inflação

Após diversas reuniões de negociação, que iniciaram ainda em março, nas quais o SINDESC RS lutou muito para obter o melhor acordo possível para a categoria que trabalha em empresas e escritórios contábeis no Rio Grande do Sul, finalmente chegou-se a uma conclusão no processo negocial que garantiu reajuste com índice acima da inflação nos salários, 4,90%, ante uma inflação medida pelo INPC de 3,9%; e 5,94% nos pisos.

Outras conquistas importantes foram: o ganho real no Vale-alimentação e no Auxílio Creche, o
aumento do aviso prévio daqueles empregados que têm mais de 45 anos e mais cinco anos de empresa, passando para 60 dias.

Os pisos, que também tiveram reajuste de 4,90%, ficaram nos seguintes valores:

  • Empregados em geral: R$ 1.835,00
  • Empregados que exerçam a função de office-boy e serviço de limpeza: R$ 1.683,00
  • Empregados de primeiro emprego em empresas de serviços contábeis pelo prazo de seis meses contados a partir da contratação: R$ 1.732,00
  • Aprendiz – Garantido o valor hora do Salário Mínimo Nacional.

Para o presidente do SINDESC RS, Fernando Lemos, o resultado da negociação foi positivo já que foi possível garantir um aumento acima da inflação para a categoria. “Insistimos muito, e vamos seguir insistindo junto aos empresários representados pelo Sescon, que é preciso valorizar mais a nossa categoria. Por isso a nossa luta não para”, disse.

A Convenção Coletiva de Trabalho da categoria possui 75 cláusulas, sendo a maioria delas resultado de anos de lutas e conquistas através do trabalho do SINDESC RS. “Nossa CCT é uma das melhores do país, nela estão nossos direitos que não foram bondade dos patrões, nem do governo. Eles não caíram do céu: só existem porque nosso sindicato lutou nesses anos todos por eles”, completou Fernando.

Entre esses direitos estão: abono para consulta e internação hospitalar de filho; prêmio quebra de caixa; adicional por tempo de serviço, auxílio funeral; gratificação de natal; estabilidade gestante; estabilidade pré-aposentadoria, entre outros.

O reajuste é retroativo: “As diferenças decorrentes da aplicação da presente convenção coletiva relativas ao período de março, abril e maio de 2024, deverão ser satisfeitas até o pagamento dos salários do mês de competência de agosto de 2024”, ficou definido na cláusula décima.

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FECOSUL aprova abrangente plano de lutas em seu 12º Congresso

O 12º Congresso da FECOSUL, realizado no dia 24 de maio, em formato virtual devido à calamidade no estado, além de eleger a nova direção da entidade também debateu sobre os principais desafios existentes no próximo período e aprovou um plano de lutas.

Segundo o presidente reeleito, Guiomar Vidor, trata-se de um guia que norteará as ações e a mobilização da federação e dos sindicatos. “A nossa união e disposição de lutas são decisivas para fazer avançar nossas lutas”, disse.

O plano divide-se em camadas, iniciando pelas lutas gerais nas quais a categoria está envolvida e termina com uma série de objetivos com foco nos direitos dos comerciários e das comerciárias do RS. Veja abaixo:

PLANO DE LUTAS E RESOLUÇÕES APROVADAS NO 12º CONGRESSO DA FECOSUL

NA CONJUNTURA NACIONAL:

  1. Participar da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) a nível nacional e estadual.
  2. Participar das lutas: por mudanças da macroeconomia, por um projeto nacional democrático e soberano que garanta o desenvolvimento, emprego e valorização do trabalho.
  3. Lutar em defesa de um serviço público de qualidade e contra o desmanche, a retirada de direitos e a privatização dos serviços públicos.
  4. Lutar pela valorização das universidades públicas e pela regulamentação das instituições privadas.
  5. Defesa do Sistema Único de Saúde 100% público e com atendimento universal e democrático
  6. Lutar contra a interferência ideológica sobre o conhecimento cientifico no combate as pandemias e as calamidades climáticas.
  7. Apoio ao MST na luta pela reforma agrária e política agrícola.
  8. Pelo fim de políticas de superávit primário, em detrimento de políticas sociais.
  9. Desenvolvimento de ampla campanha pela valorização da imagem social da mulher – no trabalho e na sociedade, com os seguintes princípios norteadores:
  • Reconhecimento de que os Direitos das Mulheres são Direitos Humanos;
  • Adotar o princípio da Igualdade considerando as Diferenças: de gênero, de
    classe, de geração e de raça/etnia;
  • Considerar a situação de vida das mulheres: exploração, discriminação,
    subordinação e submissão, violência e a efetiva implementação da Lei No
    11.340/06 (MARIA DA PENHA).
  • Reconhecer a importância da Transversalidade da questão de gênero – para
    as políticas e ações a serem desenvolvidas em parceria com os diferentes
    Órgãos/Ministérios/Secretarias junto à sociedade.
  • Luta pela igualdade salarial e contra o assédio moral e sexual no trabalho.
  • Participar de ações com vistas à aplicação das Políticas Públicas para as
    mulheres no âmbito do governo federal, estadual e municipal, com destaque para a questão das creches, da saúde, contra a discriminação no trabalho e contra a violência.
  1. Por políticas de desenvolvimento sem prejuízos à saúde, educação e emprego.
  2. Garantir o direito à aposentadoria digna e lutar contra a privatização da previdência e aplicação de regimes previdenciários de capitalização, que leva trabalhadores idosos a extrema pobreza.

ENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS DO MOVIMENTO SINDICAL

  1. Defesa do estado democrático de direito e contra os ataques a democracia praticados por partidos políticos e entidades de direita.
  2. Estimular e organizar a luta contra toda discriminação e opressão de gênero, raça/etnia, idade, opção de gênero.
  3. Lutar contra a terceirização e precarização das relações de trabalho.
  4. Lutar contra as reformas introduzidas no Governo Bolsonaro (sindical, trabalhista e previdenciária) que retira direitos e prejudique a democracia, a
    liberdade, unicidade e a unidade sindical.
  5. Intensificar a luta pela redução da jornada de trabalho, sem redução de
    salário.
  6. Lutar pela valorização permanente dos salários mínimo e do piso regional, para que estes atinjam os valores calculados pelo DIEESE e instituição de uma política salarial a nível nacional.
  7. Mobilizar os dirigentes sindicais para derrotar no congresso nacional,todos os projetos que tenham por objetivo precarizar as relações de trabalho ou retirar direitos.
  8. Intensificar a luta contra as cooperativas de trabalho e dos estágios que sirvam para retirar os direitos dos trabalhadores.
  9. Iniciar uma grande campanha para dobrar o número de sócios nos sindicatos de nossa categoria.
    10.Desenvolver campanha esclarecendo as trabalhadoras sobre a importância da denúncia de assédio moral e sexual e outras violências no trabalho, bem como preparar os departamentos jurídicos para dar suporte às ações judiciais por danos morais.
    11.Participar ativamente do processo eleitoral 2024 e 2026, no âmbito municipal, estadual e nacional, apoiando publicamente candidaturas comprometidas com as lutas específicas das mulheres e do conjunto dos trabalhadores, em defesa da retomada do crescimento econômico do país, da redistribuição de renda, das liberdades democráticas e da soberania nacional.
    12.Buscar o estabelecimento de cota mínima de 50% de gênero em todas as instâncias da FECOSUL, inclusive junto a CNTC, e repassar esta orientação para os Sindicatos filiados.
    13.Buscar a participação do jovem no movimento sindical.
    14.Desenvolver, apoiar e participar de campanhas tanto da universalização da
    legislação trabalhista e previdenciária, ampliação da fiscalização e pelo fim
    de todas as reformas de precarização e degradação do trabalho.
    15.Que a FECOSUL e seus Sindicatos filiados, se engajem na luta pelo
    fortalecimento da UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do /sul.
    16.Defesa da Unicidade Sindical, contra a Convenção 87 da OIT ou projeto
    que objetive a pluralidade sindical.
    17.Contra a intervenção do MPT e do Ministério do Trabalho na Organização
    Sindical.
    18.Intensificar a formação técnica, sindical e política na FECOSUL e
    sindicatos filiados.
    19.Apoiar candidaturas que assumam compromisso com a pauta de nossa categoria e da classe trabalhadora nas eleições de 2024 e 2026, em todos os níveis.
  10. Cobrar das autoridades competentes o atingimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Onu que são:
    ✓ Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos
    ✓ Registrar um crescimento econômico per capita anual médio de 1,6% entre 2016 e 2018; e de 2,55% entre 2019 e 2030
    ✓ Atingir níveis mais elevados de produtividade, por meio da diversificação e com agregação de valor, modernização tecnológica, inovação, gestão, e qualificação do trabalhador; com foco em setores intensivos em mão-de-obra.
    ✓ Promover o desenvolvimento com a geração de trabalho digno; a formalização; o crescimento das micro, pequenas e médias empresas; o empreendedorismo e a inovação.
    ✓ Ampliar a eficiência da utilização de recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, de acordo com o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS)
    ✓ Até2030,reduzirem40%ataxadedesempregoeoutrasformasde subutilização da força de trabalho, garantindo o trabalho digno, com ênfase na igualdade de remuneração para trabalho de igual valor.
    ✓ Alcançar uma redução de 3 pontos percentuais até 2020 e de 10 pontos percentuais até 2030 na proporção de jovens que não estejam ocupados, nem estudando ou em formação profissional.
    ✓ Até2025erradicarotrabalhoemcondiçõesanálogasàsdeescravo, o tráfico de pessoas e o trabalho infantil, principalmente nas suas piores formas.
    ✓ Reduzir o grau de descumprimento da legislação trabalhista, no que diz respeito ao registro, às condições de trabalho, às normas de saúde e segurança no trabalho, com ênfase nos trabalhadores em situação de vulnerabilidade.
    ✓ Até2030,concebereimplementarpolíticasparapromoveroturismo sustentável e responsável, acessível a todos; e que gere emprego e trabalho digno, melhore a distribuição de renda e promova a cultura e os produtos locais.
    ✓ Expandir de forma sustentável o acesso aos serviços bancários e financeiros para todos.

DESAFIOS DOS COMERCIÁRIOS GAUCHOS
21.Luta pelo pagamento das comissões das vendas efetuadas pelos sites das empresas.

  1. Luta pela garantia do Repouso Semanal Remunerado no 7o dia.
  2. Luta pelo cumprimento concomitantemente do artigo 386 da CLT, do artigo 6o parágrafo Único da lei 10101 e dos artigos 152,158, do § 4o do decreto 10.854.
  3. Garantir aos trabalhadores no comércio a utilização do nome social correspondente ao gênero pelo qual se identificam.
  4. Assegurar nas Convenções coletivas de trabalho manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses da(o)s comerciária(o)s vítimas de violência doméstica.
  5. Garantir um Piso salarial ao comerciário(a) que seja suficiente para atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo.
  6. Estabelecer clausulas que garantam a livre vontade do empregado em realizar divulgação de produtos comercializados por sua empresa nas redes sociais.
  7. Garantir nas Convenções Coletivas e Acordos Coletivos clausulas que possam amenizar as condições precárias de vida dos comerciários em decorrência da Calamidade Pública.
  8. Apoiar o documento enviado ao ministro do Trabalho pela CTB que tratam de propostas que atenuam os efeitos da calamidade que assola o RS, incorporando tais propostas aos documentos deste congresso.
  9. Buscar de forma intransigente o cumprimento da Lei no 14.611/2023 (igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens)
  10. Dar continuidade à campanha contra o trabalho aos domingos e feriados, buscando aliados na sociedade como pequenos empresários, igrejas e outras entidades de classe, de forma unitária em todo país e com ampla campanha na categoria e na sociedade.
    32.Pelo fim do banco de horas.
  11. Intensificar a atuação nas grandes redes de comércio, tendo-se em vista a solução coletiva das irregularidades cometidas contra os trabalhadores e a busca de melhores condições de trabalho e renda.
  12. Lutar pelo fim do trabalho intermitente.
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12º Congresso da FECOSUL elege nova direção

O 12º Congresso da Federação dos Comerciários e Comerciárias do RS, FECOSUL RS, ocorreu nesta sexta-feira, 24, na modalidade virtual em virtude da situação de calamidade por que passa o estado. Guiomar Vidor foi reeleito para mais um mandato à frente da entidade tendo como vice, Nilvo Riboldi Filho, atual presidente do Sindicomerciários Caxias.

O encontro, que teve mais e 140 delegados, elegeu uma nominata com 52 membros para um mandato de quatro anos, até 30 de junho de 2028. Além disto, aprovou um plano de lutas abrangente que irá nortear a gestão.

Não ficou de fora das discussões o momento atual do estado, marcado pela calamidade em função das enchentes que atingiram quase todos os municípios. Sobre isso, o presidente da entidade, Guiomar Vidor, apresentou o documento entregue ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, contendo as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras gaúchos. Entre elas, a manutenção dos empregos e salários, além de outras medidas de proteção na calamidade.

Vários outros temas fizeram parte do dia de debates que envolveu mais de 40 entidades sindicais gaúchas. Um deles foi o documento redigido pela federação, e adotado pelas centrais e confederação, que fora apresentado ao MTE repudiando o retrocesso ocorrido no âmbito da comissão de negociação nacional sobre o trabalho no comércio em dias de feriado no Brasil.

O evento teve presenças importantes na sua programação, com destaque para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, que fez uma palestra sobre conjuntura na primeira parte do Congresso. Na parte da tarde, outra programação especial contou com as participações do Dr. Marcelo Goulart, Procurador do Trabalho PRT4, Dr. Eduardo Bestetti, do Jurídico da Fecosul e
Dr. Luiz Alberto de Vargas, Desembargador TRT4, que trataram do tema “Contribuição Negocial: Limites e possibilidades após a decisão do Tema 935 pelo STF”.

Na sequência houve debates e logo a seguir a eleição. A chapa única foi eleita com ampla maioria dos delgados presentes.

Resumo do Congresso:

52 Sindicatos filiados participantes
129 votos na chapa
01 voto em branco
00 voto nulo

Conheça a nova diretoria:

DIRETORIA EFETIVA

Presidente: Guiomar Vidor
1º Vice-Presidente: Nilvo Riboldi Filho
2º Vice-Presidente: Cristiane Colombo
3º Vice-Presidente: Marco Daniel Rockembach
Secretário Geral: Luiz Fernando Branco Lemos
1º Secretário: Jader Luís Ferreira
Tesoureiro Geral: Maria Cristina Mendes
1º Tesoureiro: Adriana Costa de Oliveira
Secretaria de Rel. Intersindicais:Nara Regina Schmidt
Secretaria da Juventude: Diúlia Renata da Silva Geschunder
Secretaria de Patrimônio: Américo Fabrício Pereira
Secretaria de Formação Sindical:Gabriel Baumgarten Gonçalves
Secretaria de Comunicação:Vitor Espinoza
Secretaria de Relações do Trabalho: Paulo Fernando Pinto Ferreira
Secretaria da Mulher: Crislaine Pereira Carneiro
Secretaria de Saúde e Previdência: Elaine Muller Fagundes
Secretaria de Movimentos Sociais: Janaina Figueiredo Ramos

SUPLENTES DA DIRETORIA

Paulo Roberto Pacheco da Silva-Caxias
Mirian Vanir Forster-Palmeira das Missões
Rosane Simon-Ijui
Raul Cerveira- Taquari
Valdenir da Silva de Oliveira-Montenegro
Paulo Francisco da Silva Arruda-Rio Grande
Jeferson Fantineli Calegari-Cachoeira do Sul
Alessandra da Silveira Moura-Cruz Alta
Daniel de Alvarenga Pereira-SINTECOM
Jose Carlos Perret Schulte-Aposentado
Sheila Pimentel Moreira-Jaguarão
Jorge Antunes de Melo-Sarandi
Lais Maria Vargas Pereira-SLG
João Carlos Pereira Gonsales-Livramento
Mara Denise Caldeira Alveiro-Bagé
Luiz Rojerio Martinelli-SL
Lucas Orsi Rodrigues- Vacaria
Aureo Teixeira Osório-Caçapava do Sul
Ricardo Schulter da Silva-Dom Pedrito
Ari José Bauer-Ijui
Ivanete Lucia Teloken-Carazinho
Izane Mare Ribeiro Mathos-Aposentada
Adair José da Silva-Taquara
Vanessa Oliveira dos Santos Lemos-SINDESC
Eliana Claudia Ostvald-Sto. Angelo
Rejane Verruck- Lajeado
Samanta Porto Vargas-SINTRATEL
Fermino Miranda Lourenço-JC
Iolanda da Silva Geschunder-Tapera

CONSELHO FISCAL EFETIVO

Clério Sander-Canela
Marcia Wissmann- S. Sebastião Cai
Paulo Roberto Costa Pureza-Sapiranga

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

Marinez de Oliveira- São Leopoldo
Moacir Zagonel-Tres Passos
Dileuza Maia-São Francisco de Assis

DELEGAÇÃO CONFEDERATIVA EFETIVOS

Guiomar Vidor
Ivanir Fátima Perrone

DELEGAÇÃO CONFEDERATIVA SUPLENTES

João Vagner Cardoso Pereira
Jaciele Aparecida Klaus-Lagoa Vermelha

VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

Celeiro Norte: Ivomar de Andrade
Metropolitana:André Fonseca da Silva
Noroeste: Cristian Carmo Fontella
Centro: Carlos Alberto Ataides Floriano
Fronteira Oeste: Fúlvio Menezes Garcia
Sul: Valdirene Cabreira
Serra: Ivanir Perrone
Vale dos Sinos e Taquari: Oscar Ellwanger Júnior

CONGRESSO

Veja a chapa registrada para eleição no 12º Congresso da FECOSUL

DIRETORIA EFETIVA

Presidente: Guiomar Vidor
1º Vice-Presidente: Nilvo Riboldi Filho
2º Vice-Presidente: Cristiane Colombo
3º Vice-Presidente: Marco Daniel Rockembach
Secretário Geral: Luiz Fernando Branco Lemos
1º Secretário: Jader Luís Ferreira
Tesoureiro Geral: Maria Cristina Mendes
1º Tesoureiro: Adriana Costa de Oliveira
Secretaria de Rel. Intersindicais:Nara Regina Schmidt
Secretaria da Juventude: Diúlia Renata da Silva Geschunder
Secretaria de Patrimônio: Américo Fabrício Pereira
Secretaria de Formação Sindical:Gabriel Baumgarten Gonçalves
Secretaria de Comunicação:Vitor Espinoza
Secretaria de Relações do Trabalho: Paulo Fernando Pinto Ferreira
Secretaria da Mulher: Crislaine Pereira Carneiro
Secretaria de Saúde e Previdência: Elaine Muller Fagundes
Secretaria de Movimentos Sociais: Janaina Figueiredo Ramos

SUPLENTES DA DIRETORIA

Paulo Roberto Pacheco da Silva-Caxias
Mirian Vanir Forster-Palmeira das Missões
Rosane Simon-Ijui
Raul Cerveira- Taquari
Valdenir da Silva de Oliveira-Montenegro
Paulo Francisco da Silva Arruda-Rio Grande
Jeferson Fantineli Calegari-Cachoeira do Sul
Alessandra da Silveira Moura-Cruz Alta
Daniel de Alvarenga Pereira-SINTECOM
Jose Carlos Perret Schulte-Aposentado
Sheila Pimentel Moreira-Jaguarão
Jorge Antunes de Melo-Sarandi
Lais Maria Vargas Pereira-SLG
João Carlos Pereira Gonsales-Livramento
Mara Denise Caldeira Alveiro-Bagé
Luiz Rojerio Martinelli-SL
Lucas Orsi Rodrigues- Vacaria
Aureo Teixeira Osório-Caçapava do Sul
Ricardo Schulter da Silva-Dom Pedrito
Ari José Bauer-Ijui
Ivanete Lucia Teloken-Carazinho
Izane Mare Ribeiro Mathos-Aposentada
Adair José da Silva-Taquara
Vanessa Oliveira dos Santos Lemos-SINDESC
Eliana Claudia Ostvald-Sto. Angelo
Rejane Verruck- Lajeado
Samanta Porto Vargas-SINTRATEL
Fermino Miranda Lourenço-JC
Iolanda da Silva Geschunder-Tapera

CONSELHO FISCAL EFETIVO

Clério Sander-Canela
Marcia Wissmann- S. Sebastião Cai
Paulo Roberto Costa Pureza-Sapiranga

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

Marinez de Oliveira- São Leopoldo
Moacir Zagonel-Tres Passos
Dileuza Maia-São Francisco de Assis

DELEGAÇÃO CONFEDERATIVA EFETIVOS

Guiomar Vidor
Ivanir Fátima Perrone

DELEGAÇÃO CONFEDERATIVA SUPLENTES

João Vagner Cardoso Pereira
Jaciele Aparecida Klaus-Lagoa Vermelha

VICE-PRESIDENTES REGIONAIS

Celeiro Norte: Ivomar de Andrade
Metropolitana:André Fonseca da Silva
Noroeste: Cristian Carmo Fontella
Centro: Carlos Alberto Ataides Floriano
Fronteira Oeste: Fúlvio Menezes Garcia
Sul: Valdirene Cabreira
Serra: Ivanir Perrone
Vale dos Sinos e Taquari: Oscar Ellwanger Júnior

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No 12º Congresso da FECOSUL, Adilson defende capacidade de mobilização e unidade entre as centrais para fazer a luta avançar

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, participou do 12º Congresso da FECOSUL na manhã desta sexta-feira, 24, de forma virtual, devido a calamidade por que passa o estado do Rio Grande do Sul. Adilson iniciou a sua participação reconhecendo que o RS vive um momento que exige reconstrução e que “é preciso unir a nossa militância para enfrentar mais esse desafio”.

Em seguida fez análise da conjuntura internacional, marcada pela crise do neoliberalismo e pelas guerras, segundo ele. Defendeu o cessar fogo imediato nas guerras da Ucrânia e de Israel contra o povo palestino.

No Brasil, levantou preocupação em relação ao teto de gastos e as dificuldades que este impõe ao investimento público. Também chamou a atenção para a necessidade de o país se atualizar quanto à pesquisa, ciência e tecnologia. “Os investimentos nessas áreas ainda são insuficientes para nos tornarmos competitivos. O Brasil ainda segue muito limitado. Só vamos conseguir avançar em um projeto nacional de desenvolvimento se tivermos investiemnto”, asseverou.

Também demarcou a necessidade de se debater mais profundamente a questão climática e o desenvolvimento sustentável. “Os desafios contemporâneos do século 21 exigem ações para que o nosso país não fique para trás”. A tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul também mostra essa necessidade, pontuou. Exige visão de desenvolvimento sustentável e grandes investimentos em infraestrutura.

Sobre a luta sindical e a sua sustentabilidade, Adilson lembrou dos movimentos orquestrados pelo mundo nos últimos anos que liquidaram com direitos e miraram na destruição dos sindicatos, como fora no Brasil, em 2017. Para ele, ainda há muito o que fazer no atual momento e que o governo Lula deveria ter mais protagonismo nesse sentido como, por exemplo, acabar com o trabalho intermitente através de um decreto.

“Nós vamos ter que brigar” pelo direito de o sindicato existir, disse, referindo-se ao direito de existir a contribuição sindical ou negocial aprovada em assembleia geral com direito à oposição.

Ele concluiu dizendo que o governo enfrenta ainda muitas dificuldades o que vem se demonstrando nas pesquisas de opinião, sobretudo porque as mudanças ainda não são sentidas me sua totalidade e houve uma elevação dos preços dos alimentos.

Para ele, o momento exige capacidade de mobilização e unidade entre as centrais.