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Superintendência Regional do Trabalho propõe diálogo para solucionar problemas no segmento das terceirizadas

Na manhã desta sexta-feira, 29, a Superintendência Regional do Trabalho do RS, SRTE, promoveu reunião como foco na terceirização: “Sobre concorrência desleal e não pagamentos de direitos: como aumentar os procedimentos preventivos”. O evento reuniu diversas entidades sindicais de trabalhadores e patronais. A CTB e a Fecosul participaram.

O Superintendente, Claudir Nespolo, disse que a terceirização é uma realidade e que não pode ser sinônimo de precarização. O encontro, segundo ele, deve ser o início de um processo de debates mais profundos e integrados com todos os entes envolvidos para buscar soluções concretas para os problemas.

Coube ao segmento da limpeza, asseio e conservação, através das falas do presidente da FEEAC RS, Henrique Fermiano da Silva, e da presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do RS, SINDASSEIO RS, Adriana Maia Mello, a contextualização da situação no RS.

Henrique fez uma retrospectiva do debate e das ações que vem sendo realizadas no segmento sobre o tema do Dumping Social, que nada mais é que a concorrência desleal entre empresas do setor que, após vencerem licitações, não conseguem cumprir com os contratos, ficam com os recursos e não pagam os direitos de seus funcionários.

Ele lembrou da realização do seminário sobre o Dumping Social, em novembro de 2022, que fora o ponto de partida para o debate conjunto entre empresários e trabalhadores, e a criação das frentes parlamentares sobre o tema na Assembleia Legislativa do Estado e na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

O presidente da FEEAC RS propôs a criação de uma Câmara Setorial permanente para monitorar e debater as soluções necessárias ao tema tendo em vista que os problemas são recorrentes no Estado, nos municípios, órgãos públicos e até no setor privado.

Já a presidente do SINDASSEIO RS, fez uma ampla análise sobre os problemas que as empresas do segmento enfrentam devido ao modelo de contratação que é em geral adotado nas licitações realizadas pelo setor público.

Segundo ela, há inobservância e falta de compreensão por parte dos contratantes sobre as reais condições das empresas em relação a sua efetividade na prestação dos serviços quando da contratação. Sob o pretexto de obter-se o menor preço, vencem propostas praticamente impossíveis de serem executadas. A contratada não consegue cumprir o contrato e logo aparecem os prejuízos para o tomador dos serviços, os funcionários e a sociedade.

Adriana também registrou que a Convenção Coletiva de Trabalho, CCT, firmada entre o SINDASSEIO RS e a FEEAC RS é um instrumento claro que estabelece os parâmetros para que não haja precarização, porém as empresas que vencem licitações sem ter como honrar os contratos geralmente acabam por descumprir com a CCT do segmento.

A vereadora Biga (PCdoB), de Porto Alegre, falou sobre o andamento da Frente Parlamentar em Defesa das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Terceirizados criada recentemente no legislativo da capital. Informou que fora elaborada proposta de Projeto de Lei de sua autoria com objetivo de criar a chamada “conta vinculada” para as contratações no município, que é uma espécie de “seguro contra calote” que visa proteger os trabalhadores e as trabalhadoras no caso de descumprimento de contrato por parte das empresas terceirizadas.

O Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, TRT-4, Fabiano Holz Beserra, fez um alerta sobre a quantidade de ações que existem na justiça devido aos casos de descumprimento de direitos trabalhistas relativos às terceirizadas. Estes chegam a 40% do total de ações de natureza trabalhista existentes.

Ele defende que haja mais rapidez e efetividade na fiscalização por parte do poder público já que este é o primeiro a saber quando o contrato não está sendo cumprido.

O presidente da Fecosul e da CTB RS, Guiomar Vidor, saudou a iniciativa e registrou que é necessário colocar o debate sobre a regulamentação da terceirização na ordem do dia. Para ele, é preciso adotar medidas concretas sobre o tema como restabelecer o princípio da responsabilidade solidária; acabar com as terceirizações na atividade fim da empresa; melhorar os processos licitatórios e criar a conta vinculada.

A presidente do Sintratel RS e diretora da Fecosul, Cris Carneiro, denunciou que no setor de Telemarketing tem havido, inclusive, a chamada quarteirização, ou seja, uma empresa terceirizada que contrata funcionários de forma absolutamente precária, sem CLT, como MEIs e PJs.

Ela disse que é necessário não esquecer que todo esse modelo acentuado de precarização começou em 2017, com a chamada reforma trabalhista, esta que representou gravíssimo retrocesso no mundo do trabalho. Junto disso, houve diminuição na fiscalização, acrescentou.

Diversas entidades de outros segmentos profissionais também expressaram sua preocupação em relação aos problemas enfrentados pelos trabalhadores e as trabalhadoras terceirizadas. Todos manifestaram expectativa de haver ações concretas para solucioná-los.

No final da reunião, o Superintendente fez questão de dizer que dará prioridade para o assunto e convocará reuniões específicas e segmentadas nos próximos dias. Estas devem culminar em uma nova reunião conjunta no dia 10 de novembro.

CTB RS

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Movimento sindical do Vale do Taquari reune com Ministério do trabalho para fiscalizações na região

O movimento sindical do Vale do Taquari teve reunião no dia 27 de setembro com o Superintendente Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho no RS – MTE, o Sr. Claudir Nespolo, a Gerente Regional, Dra. Letícia Gheno, além da Auditora Fiscal, Dra. Lucilene. O objetivo foi apresentar demandas e buscar uma maior aproximação com o MTE.

Os sindicatos cobraram uma presença mais efetiva dos auditores fiscais na região pois, segundo eles, há diversas irregularidades cometidas por empresas que se acumulam nos pedidos de fiscalização realizados pelas entidades.

Diante disso, houve compromisso do MTE para a realização de uma ação de fiscalização em todas as áreas de trabalho na região ainda neste ano de 2023. As entidades sindicais deverão elencar suas prioridades de fiscalização.

Segundo Nespolo, o MTE ainda está em reconstrução, pois nos últimos quatro anos havia deixado de existir, tornando-se apenas um departamento do Ministério da Economia. Ainda, segundo ele, a reconstrução passa pela necessidade de concurso público, que deve acontecer em 2024. A previsão é de nomeação de 900 novos auditores fiscais para o país.

O encontro aconteceu na sede do Sindicomerciários de Lajeado. Estiveram presentes os sindicatos dos Comerciários de Lajeado e Região, Sindicato dos Comerciários de Taquari e Região, Sindicato da Alimentação de Estrela, Sindicato dos Metalúrgicos de Estrela, Sindicato da Construção Civil de Lajeado, Sindisaúde, Sinpro, Sindicato dos Calçadistas de Teutônia, Sindicato dos Bancários, entre outras entidades e pessoas presentes.

Brasília - Após mais de quatro meses de paralisação, médicos peritos do INSS retornaram hoje (25) ao trabalho com atendimento exclusivo para perícia inicial (Valter Campanato/Agência Brasil)

INSS começa a ligar para segurados anteciparem perícia

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou nesta segunda-feira (25) a ligar para segurados que estejam aguardando perícia médica para concessão de benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) há mais de 45 dias. O objetivo é antecipar o benefício por meio do Atestmed.

Em nota, o instituto informou que o número (11) 2135-0135 vai aparecer na tela de chamada do telefone do segurado quando a entidade ligar para remarcar o atendimento ou para confirmar ou antecipar o agendamento de perícia médica e/ou avaliação social. O número não recebe chamada telefônica e não tem WhatsApp.

“Caso o cidadão fique em dúvida se deve atender a ligação ou ache que é vítima de golpe, basta fazer uma chamada gratuita para o número 135. O número do SMS da Central 135 continua sendo o 28041. Portanto, se receber uma mensagem no celular com esse número é o INSS entrando em contato.”

O comunicado destaca que o INSS não entra em contato com o segurado para pedir número de documentos, foto para comprovar a biometria facial, número de conta corrente ou senha bancária – apenas para antecipar atendimento, remarcar consulta, dar informação sobre requerimento, entre outros serviços.

“E, mesmo assim, é o instituto que informa os dados. Se receber ligação solicitando suas informações ou foto de documento, fuja. É golpe!”

A expectativa do governo é reduzir o número de pedidos aguardando análise e chegar a dezembro com a fila de requerimentos dentro do prazo legal, que é de até 45 dias.

Fila 
Atualmente, a fila de pedidos que precisam passar por perícia médica para concessão do benefício está em 1,1 milhão de pessoas, sendo 627 mil perícias médicas iniciais, 250 mil avaliações de exames para Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa com deficiência e 300 mil de outras perícias.

Prazo 
O prazo máximo para concessão do benefício por meio do Atestmed é 180 dias e, caso o segurado tenha o benefício negado, terá prazo de 15 dias para realizar novo requerimento.

O envio da documentação necessária para a concessão do benefício por incapacidade temporária deverá ser feito por meio dos canais remotos de atendimento – Meu INSS (acessível por aplicativo ou página web) e Central de Atendimento 135. O requerimento feito por meio da central ficará pendente até que os documentos sejam anexados.

Quando não for possível a concessão do benefício por meio de análise documental – por não cumprimento dos requisitos estabelecidos ou quando o repouso necessário for superior a 180 dias – o segurado poderá agendar um exame médico pericial presencial. O requerimento para a prorrogação de um benefício não poderá ser feito por meio de análise documental.

O segurado que já tiver um exame médico pericial agendado poderá optar pelo procedimento documental, desde que a data de agendamento da perícia presencial seja superior a 30 dias da data do requerimento.

Os benefícios que dependam de perícias médicas externas (domiciliar ou hospitalar) e os que decorram de cumprimento de decisões judiciais também poderão ser concedidos por meio da análise documental.

Documentação 
A documentação médica ou odontológica apresentada pelo segurado na hora do requerimento deve ser legível e sem rasuras, contendo, obrigatoriamente, as seguintes informações:

– Nome completo do segurado;

– Data de emissão do documento (não podendo ser superior a 90 dias da data de entrada do requerimento);

– Diagnóstico por extenso ou código da Classificação Internacional de Doenças (CID);

– Assinatura e identificação do profissional emitente, com nome e registro no conselho de classe ou carimbo;

– Data do início do afastamento ou repouso;

– Prazo necessário estimado para o repouso.

Fonte: Agência Brasil

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Fecosul e sindicatos cobram direitos dos empregados demitidos da COTRIJUI

No dia 12 de setembro a FECOSUL participou, juntamente com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijui e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Santo Ângelo, da audiência de mediação realizada pela Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Região, para tratar do passivo trabalhista da COTROJUI, Cooperativa Tritícola Regional, atualmente sob intervenção judicial.

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CTB e centrais pedem ao governador urgência e 10,5% de reajuste para o Salário Mínimo Regional

O Fórum das Centrais Sindicais entregou pedido ao Governador Eduardo Leite, na tarde desta segunda-feira, 04, para que coloque em regime de urgência a tramitação do Projeto de Lei entregue à Assembleia Legislativa em junho, que trata do reajuste do Salário Mínimo Regional. Além disso, reivindicam 10,5% de aumento ao invés dos 9% propostos pelo executivo.

O piso regional já conta com sete meses de atraso no seu reajuste, já que a data-base é um fevereiro. O dispositivo atende mais de 1,5 milhão de trabalhadores e trabalhadoras no Rio Grande do Sul.

As centrais reclamam da morosidade no PL no parlamento e se contrapõem a posição dos empresários que se manifestam pelo fim do salário mínimo gaúcho.

VEJA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA:
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Sindicatos da região sul do estado debatem “A Conjuntura e os Desafios para o Movimento Sindical”

Na manhã desta quinta-feira, 31/10, a CTB/RS realizou a quarta etapa do Seminário “O Cenário Político Atual, as Propostas e Perspectivas de Avanços na Reforma Sindical e Trabalhista”. O Encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Grande.

A reunião contou com dirigentes e lideranças sindicais de Rio Grande, Pelotas, Jaguarão e São José do Norte. Participaram também, outras lideranças como Paulo Pacheco Tesoureiro da Fecosul e Diretor de Relações Sindicais do Sindicomerciários Caxias, Rodrigo Callais, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Hotelaria e Gastronomia de Gramado, SINTRAHG, e Jair Ubirajara da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares do RS, FECHRS/RS.

A abertura do seminário foi feita pelo presidente do Sindicomerciários d Rio Grande, Paulo Arruda, e pelos coordenadores regionais da CTB no sul do Estado, Valdirene Cabreira e Daniel Alvarenga, que relataram as enormes dificuldades enfrentadas por todas as entidades sindicais da região fortemente impactados pelo desmantelamento do pólo naval e pela reforma Trabalhista.

A extinção de milhares de postos de trabalho no setor portuário e de construção naval aniquilou a economia da cidade e afetou praticamente todas as categorias. Somando-se a isso a campanha antissindical sistemática feita pelo governo Bolsonaro e amplamente apoiada por setores atrasados do empresariado que levou muitos sindicatos de trabalhadores a situação falimentar.

O presidente da CTB RS, Guiomar Vidor, fez uma retrospectiva sobre os retrocessos a partir golpe civil midiático sofrido pela presidenta Dilma, hoje inocentada em todas as instâncias judiciais em que o objeto de sua cassação foi analisado.

Falou sobre o avanço do conservadorismo a partir da posse de Michel Temer que, ao impor medidas que desestruturaram os movimentos sociais, populares e sindical, contribuiu para vitória eleitoral da extrema direita que, agindo por intermédio de Jair Bolsonaro, fez com que passássemos a viver sob a ameaça do nazi-fascismo e o esfacelamento da democracia no Brasil.

Guiomar destacou o quão importante e significativa foi a vitória na eleição de 2022 e a recondução do presidente Lula para o seu terceiro mandato. Falou sobre o assédio eleitoral religioso e trabalhista durante todo o processo de campanha eleitoral e destacou o papel protagonizado pelo TSE, pelo STF e por setores da mídia tradicional que, ante a ameaça real de rompimento institucional, juntamente com as entidades civis e os movimentos organizados da sociedade, evitaram o rompimento do estado democrático de direito.

O presidente da CTB e da Fecosul avaliou que, apesar de ter sido eleito um Congresso Nacional majoritariamente de centro-direita, a habilidade do presidente Lula tem sido determinante para que o país inicie um processo de reconstrução, alicerçado na reorganização da economia, dos programas sociais voltados para o setor mais pobre da população como Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, Farmácia Popular, dentre muitos outros. Outro destaque foi para os grandes investimentos em obras de infraestrutura (PAC-3) que resultarão, em curto e médio prazos, na geração de empregos de qualidade com carteira assinada.

Um outro assunto abordado por Vidor fora sobre a reestruturação das entidades sindicais, cujo modelo está sendo discutido no âmbito do Ministério do Trabalho por uma comissão tripartite formada por representantes do governo, das centrais sindicais e de entidades empresariais.

Guiomar revelou que a CTB Brasil, que integra a comissão, tem divergências em relação a uma primeira proposta apresentada pois esta poderia enfraquecer e limitar as prerrogativas da Justiça do Trabalho.

Vidor também disse que uma reforma sindical profunda dificilmente será aprovada, “dada a atual correlação forças totalmente desfavorável que temos atualmente no Congresso nacional. Por isso é improvável, neste momento, que a classe trabalhadora consiga obter mudanças profundas como a revogação da total da reforma trabalhista e previdenciária.”

Por fim, Guiomar Vidor pediu às entidades sindicais: “mantenham-se mobilizados e cobrando do governo Lula sobre o que foi apresentado e prometido na campanha eleitoral. Isso não significa que a gente irá fazer oposição ao Lula, e sim empurrar o governo para que consiga fazer o que prometeu e deseja. Diante de um congresso em que temos minoria, nosso papel é fazer a chamada ‘pressão das ruas’ para que este governo que ajudamos a eleger priorize a nossa pauta.” finalizou.

REDAÇÃO: KIKO BRITO

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FECOSUL participa de inauguração de nome de rua em homenagem póstuma a Vera Goulart em Pelotas

Uma lutadora incansável, comunista, sindicalista e feminista, reconhecida em Pelotas, no RS e no Brasil pela sua dedicação à luta dos trabalhadores e trabalhadoras, das mulheres, dos excluídos e dos movimentos sociais por uma sociedade mais justa e socialista. Vera Morales Goulart foi homenageada, nesta quarta-feira, 30, com o nome de uma rua em Pelotas, sua cidade do coração e na qual desenvolveu praticamente toda a sua trajetória como ativista política, social e sindical.

A proposição que aprovou a Lei 7.138/2022, que dá o nome de Vera Goulart à rua Dez do Loteamento Parque Residencial Domingos de Almeida no bairro Areal, foi da vereadora Carla Cassais (PT).

Vera Goulart foi dirigente do PCdoB desde o final dos anos 1970; atuou na direção do Sindicato dos Comerciários e Comerciárias de Pelotas, na direção da Federação dos Comerciários e Comerciárias do RS, Fecosul, na direção da Central Única dos Trabalhadores, CUT e da Corrente Sindical Classista, CSC. No início dos anos 2000, durante o governo de Fernando Marroni (PT), foi coordenadora da Casa dos Conselhos de Pelotas, cargo assumido devido à respeitabilidade que ela adquiriu após anos de atuação na luta das mulheres e no Conselho Municipal da Mulher.

Referência

O presidente da CTB RS e Fecosul, Guiomar Vidor, esteve presente no ato. Segundo ele a Vera, “Gorda”, como ele carinhosamente a chamava, fora uma referência para o sindicalismo nos anos 80, 90 e 2000. “Aprendi muito com a Vera. Ela foi daquelas dirigentes que viajava o Estado construindo o movimento social e sindical. Foi uma dirigente de grande importância cujo legado nós sentimos e celebramos hoje. É uma justa a homenagem ter o seu nome em uma rua da cidade de Pelotas”, disse.

A irmã mais nova, Simone Goulart, acompanhou de perto os passos da Vera e se tornou ativista desde os tempos da juventude. Atualmente é presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Hotéis, Bares e Restaurantes de Pelotas. Para ela, a homenagem é motivo de emoção e reconhecimento pela vida de lutas e dedicação da irmã à causa social e por uma sociedade mais justa.

O ato contou com a presença de dezenas de amigos, amigas, companheiros e companheiras de lutas da Vera. Entre eles o ex-presidente do PCdoB de Pelotas, Clovis Silva; o ex-dirigente do PSDB local, José Marasco Leite, pais do Governador Eduardo Leite; a professora da UFPEL, Ligia Chiareli; a vereadora Mirim Marroni (PT), entre outros.

Vera Goulart era natural de Bagé RS. Faleceu em 2005, quando tinha 48 anos, em decorrência de complicações da diabetes.