002

FECOSUL e CTB RS participam de manifestação em apoio ao SEEACOM-RS na defesa da formação para CNH

A Federação dos Empregados no Comércio do RS (FECOSUL) e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB RS) estiveram presentes expressando seu apoio ao SEEACOM-RS (Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do RS) no protesto contra a proposta do Ministério dos Transportes que pretende tornar facultativas as aulas obrigatórias para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Protesto em Porto Alegre: mobilização pela educação no trânsito

Na manhã desta quinta-feira, 16/10, Dia Nacional do Instrutor de Trânsito, trabalhadores e trabalhadoras de autoescolas da região Metropolitana e da Serra realizaram uma carreata saindo do Laçador até a Praça da Matriz, em Porto Alegre. Em seguida, os manifestantes entregaram um manifesto à deputada estadual Laura Sito, da Assembleia Legislativa do RS, e se reuniram com a Casa Civil no Palácio Piratini. 

A proposta que está em consulta pública — com prazo até 2 de novembro — prevê que, para obtenção da CNH, deixem de ser exigidas aulas teóricas e práticas em centros de formação de condutores (CFCs), e que bastasse passar no exame prático. 

Principais preocupações: emprego, qualidade e segurança

No manifesto intitulado “Em Defesa da Vida, do Trânsito Seguro e dos Empregos”, as entidades alertam que cerca de 9 mil trabalhadores com emprego formal no RS poderão ser atingidos diretamente pela medida, se aprovada na forma atual. 

Para o presidente do SEEACOM-RS, André Fonseca da Silva, o modelo pretendido representa um retrocesso para a segurança viária: “No formato que o ministério está querendo implantar, vai atingir duramente aqui no RS. Sabemos que tem de haver mudanças, que o valor da CNH é alto, mas não podemos de uma hora para outra tirar todas as aulas, teóricas e práticas. A educação para o trânsito será praticamente extinta.” 

Do ponto de vista institucional, o Detran-RS divulgou que reconhece a necessidade de modernização e desburocratização, mas defende que eventuais mudanças preservem o caráter pedagógico e social do processo, garantindo qualidade e supervisão. 

Por que a FECOSUL apoia essa mobilização

A FECOSUL entende que a formação de condutores vai além de simples treinamentos técnicos: ela representa compromisso com a segurança das ruas, a responsabilidade social e a valorização profissional.

Alguns pontos que motivam nosso apoio ao SEEACOM-RS:

1.  Valorização dos profissionais – Instrutores e empregados de autoescolas são peça fundamental na transmissão de conhecimento e cultura de trânsito responsável.
2.  Garantia da qualidade formativa – Leituras teóricas, aulas práticas supervisionadas, acompanhamento e avaliação são elementos imprescindíveis para formar condutores conscientes.
3.  Preservação do emprego – Mudanças abruptas e desregulamentações podem gerar demissões e inviabilizar muitos CFCs, especialmente os de menor porte.
4.  Segurança pública – Retirar etapas da formação pode aumentar riscos no trânsito, com motoristas menos preparados assumindo a direção sem o devido preparo.
5.  Diálogo e aprimoramento – A proposta precisa ser discutida com cautela e participação ampla de todos os atores do trânsito — setor público, entidades, profissionais e sociedade.

Chamado à mobilização

A FECOSUL convoca seus sindicatos e a sociedade em geral a aderirem à mobilização promovida pelo SEEACOM-RS, participando de debates públicos, assinando manifestos, dialogando com parlamentares e divulgando os riscos deste retrocesso proposto.

A reforma no processo de formação de condutores não pode, jamais, comprometer a segurança, a qualidade e os empregos do setor, asseverou André Fonseca.

e-permitido-trabalhar-10h-por-dia

Sindesc RS garante acordo que estabelece jornada de 36h15 e reforça cumprimento do Artigo 72 da CLT

O Sindicato dos Empregados em Escritórios e Empresas de Serviços Contábeis do Rio Grande do Sul (Sindesc RS) firmou, por meio de mediação conduzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), um importante acordo com empresa de contabilidade do RS que estabelece uma jornada de 36 horas e 15 minutos semanais para os trabalhadores envolvidos.

O entendimento também contempla o pedido do Sindicato para que a empresa cumpra o Artigo 72 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que determina a concessão de intervalos de 10 minutos a cada 90 minutos trabalhados nas atividades que envolvem digitação ou inclusão de dados digitais.

Segundo o Sindesc, o acordo representa um avanço significativo nas discussões sobre a redução da jornada de trabalho, além de reforçar a importância do cumprimento das normas que protegem a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.

“Em um momento em que o tema da redução da jornada volta ao centro do debate nacional, este acordo é um grande passo e pode servir de modelo para outras empresas”, destaca o presidente do Sindesc RS, Fernando Lemos.

O Sindesc RS reafirma seu compromisso de seguir atuando para garantir o cumprimento do Artigo 72 da CLT e demais direitos da categoria, além de colocar-se à disposição das empresas e trabalhadores para orientações e esclarecimentos sobre o tema.

Imagem do WhatsApp de 2025-10-15 à(s) 15.50.05_6d790138

FECOSUL conclui apuração do Plebiscito Popular com ampla maioria pela redução da jornada e taxação das grandes fortunas

A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (FECOSUL) realizou, na tarde desta quarta-feira, a apuração da urna do Plebiscito Popular, iniciativa que mobilizou trabalhadores e trabalhadoras de todo o estado em defesa de duas pautas centrais: o fim da escala 6×1 e a taxação das grandes fortunas, com isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Ao todo, 1.029 votos foram contabilizados — 751 virtuais e 278 presenciais. Dos votos coletados pela internet, 728 foram favoráveis ao fim da escala 6×1 e 729 à taxação das grandes fortunas e à isenção do IR, com apenas 23 e 22 votos contrários, respectivamente. Já na urna presencial, todos os 278 votos foram favoráveis às duas pautas, demonstrando a unanimidade do apoio entre os comerciários e comerciárias participantes.

A apuração ocorreu na sede da FECOSUL, em Porto Alegre, com a presença do presidente da federação, Guiomar Vidor, e dos diretores Fernando Lemos, Crislaine Carneiro e Paulo Pacheco. Segundo os dirigentes, a expressiva votação favorável reforça o compromisso da categoria com a construção de um país mais justo e com melhores condições de trabalho.

“Esta foi uma etapa importante da luta que já está gerando resultados concretos, como a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto do governo Lula que isenta de Imposto de Renda os salários até R$ 5 mil. Agora, é fundamental que a proposta avance no Senado”, destacou Guiomar Vidor.

Sobre a jornada de trabalho, Vidor ressaltou que o movimento sindical recebe com entusiasmo a sinalização de apoio do governo federal ao Projeto de Lei nº 67/2025, da deputada Daiana Santos, que propõe a escala 5×2 e jornada de 40 horas semanais, substituindo o modelo 6×1, vigente há quase um século.

“Essa será nossa principal bandeira no próximo período. Representa um avanço civilizatório para nossa categoria, composta majoritariamente por mulheres e jovens, que enfrentam a dupla jornada e a precarização. Reduzir a jornada e conquistar a escala 5×2 é garantir mais dignidade, saúde e tempo de vida para quem trabalha”, concluiu o presidente da FECOSUL.

Com a apuração concluída, a FECOSUL reafirma seu compromisso em seguir mobilizando os sindicatos filiados e as categorias representadas para transformar a vontade popular em conquistas reais para os trabalhadores e trabalhadoras do Rio Grande do Sul e de todo o país.

IMG_2603-850x560

Sindicomerciários Caxias celebra o Dia dos Comerciários e Comerciárias com grande jantar dançante

Outubro é um mês especial para a família comerciária. No dia 30 de outubro, celebra-se o Dia dos Comerciários e das Comerciárias, data histórica que marca a conquista da redução da jornada de trabalho de 12 para 8 horas diárias, em 1932 — uma vitória que transformou as relações de trabalho no Brasil.

Antecipando as comemorações, o Sindicomerciários Caxias realizou no último sábado, 11 de outubro, a 2ª edição do Jantar Dançante dos Comerciários e Comerciárias, reunindo cerca de 500 pessoas entre trabalhadores, familiares e sindicatos parceiros. O evento, animado pela Banda Versus, foi um verdadeiro momento de confraternização e integração, com sorteio de mais de 50 brindes, incluindo uma televisão e diversos eletrodomésticos. O jantar e o baile seguiram com alegria até as primeiras horas da madrugada.

Mais do que uma festa, a noite foi marcada também por reflexões sobre as lutas históricas e atuais da categoria, que seguem inspirando novas conquistas.

Banda Versus animando a festa
Evento repetiu o sucesso da primeira edição com grande participação

História e luta: do passado às novas pautas

O presidente da Fecosul e diretor do Sindicomerciários Caxias, Guiomar Vidor, relembrou a origem e o significado do 30 de outubro:

“A data ficou marcada como o dia da nossa profissão porque, após muita luta, conquistamos a redução da jornada de 12 para 8 horas. Foi graças à mobilização dos comerciários e comerciárias que os demais trabalhadores brasileiros também passaram a ter suas jornadas regulamentadas”, destacou.

Guiomar Vidor, presidente da Fecosul e ex-presidente do Sindicomerciários Caxias

Guiomar também chamou atenção para os desafios atuais e a pauta em defesa de uma nova jornada de trabalho, mais humana e equilibrada:

“A luta agora é pelo fim da escala 6×1 e pela implantação da escala 5×2, com dois dias consecutivos de descanso. Essa pauta está em debate em Brasília, e só vamos conquistar se estivermos mobilizados e unidos”, afirmou.

Isenção do IR e valorização permanente da categoria

O presidente do Sindicomerciários Caxias, Nilvo Riboldi Filho, celebrou a recente vitória nacional com a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e desconto para rendas até R$ 7,5 mil:

“Essa foi uma grande conquista da luta da categoria ao lado dos sindicatos e das entidades representativas dos trabalhadores”, ressaltou.

Nilvo Riboldi Filho, presidente do Sindicomerciários Caxias

Nilvo também destacou o trabalho permanente do sindicato em defesa dos comerciários e comerciárias, lembrando os acordos salariais acima da inflação, a manutenção de direitos e o forte investimento em estrutura física e atendimento à categoria.

“O Sindicomerciários Caxias nunca parou — nem nos momentos mais difíceis, como durante a pandemia, quando enfrentamos o negacionismo, a carestia e os ataques aos nossos direitos. Seguimos firmes, porque é juntos que conquistamos. É juntos que construiremos um novo projeto nacional de desenvolvimento, que valorize o trabalho, os direitos e combata as desigualdades”, concluiu.

Imagem-CPG-redimencionada-para-google-discovery-2025-09-26T162550.458

Fim da regra dos 15 dias: decisão do TST pode afetar milhões de trabalhadores

Decisão inédita do TST altera critérios tradicionais de estabilidade provisória, reduzindo exigências formais e abrindo espaço para debates sobre proteção social, segurança jurídica e impactos diretos nas relações de trabalho.

O Tribunal Superior do Trabalho fixou a tese 125 e afastou a antiga exigência de afastamento superior a 15 dias e de auxílio-doença acidentário para assegurar a garantia provisória de emprego do artigo 118 da Lei 8.213/1991, desde que, mesmo após o término do contrato, seja reconhecido o nexo causal ou concausal entre a doença ocupacional e as atividades exercidas.

A mudança reposiciona a fronteira entre proteção social e previsibilidade jurídica e põe em tensão critérios operacionais tradicionalmente adotados pelo INSS.

O que exatamente decidiu o TST

No julgamento do incidente repetitivo, a corte consolidou o entendimento de que a estabilidade pode ser reconhecida mesmo sem a soma dos requisitos objetivos antes tidos como indissociáveis.

O enunciado fixado é claro: “Para fins de garantia provisória de emprego prevista no artigo 118 da Lei 8.213/1991, não é necessário o afastamento por período superior a 15 dias ou a percepção de auxílio-doença acidentário, desde que reconhecido, após a cessação do contrato de trabalho, o nexo causal ou concausal entre a doença ocupacional e as atividades desempenhadas no curso da relação de emprego”.

A formulação atende a um problema recorrente da saúde ocupacional: efeitos tardios.

Há doenças e sequelas que não se manifestam de imediato, o que tornava insuficiente, em muitos casos, o filtro dos 15 dias.

Com a tese, empregados que comprovem a relação entre a atividade e a doença, ainda que tardiamente, passam a ter resguardado o período de estabilidade.

Alcance e limites: estabilidade não é automática

Embora a flexibilização dos critérios objetivos amplie a tutela, o precedente não universaliza a estabilidade.

A legislação previdenciária define acidente do trabalho como evento que, no exercício da atividade, causa lesão corporal ou perturbação funcional com perda ou redução da capacidade laborativa, ainda que temporária.

Sem impacto real na aptidão para o trabalho, não se configura a proteção.

A simples emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), obrigação administrativa do empregador, não comprova por si só o direito à estabilidade.

É indispensável demonstrar que houve adoecimento ocupacional ou sequela decorrente de acidente, com repercussão sobre a capacidade de trabalho.

Pequenas ocorrências, como cortes superficiais, escoriações ou entorses sem incapacidade, não se encaixam no resultado pretendido pelo precedente.

Doenças ocupacionais x acidentes leves

A tese nasceu com foco nas doenças ocupacionais e nas situações em que o nexo causal seja reconhecido após o fim do vínculo.

Nesses casos, a proteção se justifica porque o adoecimento pode ser insidioso, acumulativo ou de diagnóstico complexo.

Já para acidentes de menor gravidade, que não geram afastamento significativo nem reduzem a capacidade, a estabilidade não se aplica.

A interpretação extensiva que transforme todo evento em gatilho automático de estabilidade contraria o objetivo da norma.

Além disso, decisões específicas lembram que a reafirmação de jurisprudência em repetitivos destacou a excepcionalidade ligada às doenças, o que tem alimentado a leitura de que, nos acidentes típicos sem sequelas, persistem exigências mais estritas de comprovação.

Em outras palavras: a proteção existe, mas depende de prova robusta do dano funcional.

Segurança jurídica e função social da estabilidade

O artigo 118 da Lei 8.213/1991 tem como finalidade assegurar ao trabalhador acidentado tempo de recuperação e reintegração.

Ao relativizar a necessidade do benefício previdenciário, o TST preserva a essência do instituto, voltando-se para a realidade clínica em vez de critérios exclusivamente burocráticos.

Ao mesmo tempo, o recado é explícito: estabilidade não é privilégio, e sim um instrumento dirigido a quem teve a capacidade efetivamente reduzida por doença ou sequela relacionada ao trabalho.

Papel dos advogados: distinguishing como chave

Diante do novo arranjo, ganha peso o trabalho técnico de distinguishing.

Identificar peculiaridades que afastem o enquadramento automático do caso concreto no precedente é o que evita tanto a negação indevida de proteção quanto sua banalização.

Compete às partes demonstrar, com documentos médicos e elementos do ambiente de trabalho, se houve ou não nexo causal/concausal e qual o grau de comprometimento da capacidade laboral.

Em muitos processos, a discussão deixará de orbitar apenas o número de dias de afastamento para se concentrar na prova pericial, no histórico clínico e nas condições concretas de trabalho.

Essa mudança desloca o debate do checklist formal para a materialidade da lesão.

TST x INSS: critérios em rota de colisão

A tese 125 desafia o modelo previdenciário que, historicamente, atrelou a estabilidade ao afastamento superior a 15 dias e à concessão do auxílio-doença acidentário.

Ao desvincular a estabilidade dessa porta de entrada, a Justiça do Trabalho cria um precedente que pode resultar em decisões trabalhistas reconhecendo a garantia mesmo quando o benefício previdenciário não foi concedido ou sequer requerido.

Esse descompasso produz efeitos práticos.

Empresas precisarão aperfeiçoar suas rotinas de investigação de acidentes e doenças, inclusive após desligamentos, sob pena de reconhecer estabilidade tardiamente.

Trabalhadores, por sua vez, ganham uma via mais condizente com as especificidades clínicas de doenças ocupacionais, sobretudo as de evolução lenta.

Evitar a banalização da estabilidade

Sem incapacidade real, a estabilidade não se legitima.

Para preservar o equilíbrio, a prova deve evidenciar inaptidão ou redução da capacidade decorrente de doença ocupacional ou sequela.

Retornos rápidos às atividades, sem necessidade de recuperação, não sustentam a garantia provisória.

Essa linha de corte protege o instituto contra o uso indiscriminado e mantém a coerência com o objetivo de reinserção e recuperação do trabalhador afetado.

Ao mesmo tempo, a tese reforça que a ausência de benefício previdenciário não impede o reconhecimento judicial da estabilidade quando o nexo for demonstrado.

A análise, portanto, migra do rito administrativo para a prova técnica no processo trabalhista.

Impactos operacionais nas empresas e trabalhadores

Para as empresas, o cenário aponta para investimentos em prevenção, monitoramento de saúde ocupacional e documentação consistente.

Programas de ergonomia, avaliações periódicas e registros clínicos detalhados passam a ter papel central na gestão de risco.

No contencioso, a qualidade dos laudos internos e a integração entre RH, SSMA e jurídico podem ser decisivas.

Para os trabalhadores, a principal consequência é o acesso a uma proteção menos dependente de marcos administrativos e mais aderente à ciência médica.

A orientação adequada no momento do desligamento e a guarda de prontuários e exames tornam-se medidas prudentes para eventuais reconhecimentos posteriores de nexo.

O que fica do precedente do TST

A tese 125 reafirma a tutela da saúde do trabalhador sem abandonar a necessidade de prova qualificada.

Estabilidade provisória exige demonstração de dano funcional relacionado ao labor.

Casos leves, sem repercussão na capacidade de trabalho, continuam fora do alcance.

Assim, a garantia se mantém focada em quem efetivamente precisa do tempo protegido para se recuperar e retomar a atividade.

Diante de interpretações apressadas, a pergunta que permanece é direta: como a comunidade jurídica vai aplicar a tese 125 sem transformar a estabilidade em regra geral para qualquer ocorrência no ambiente de trabalho?

sede languiru

Trabalhadores do Setor do comércio da Cooperativa Languiru terão reajuste salarial com aumento real

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Taquari e Região assinou o novo acordo coletivo para os trabalhadores do setor do comércio da Cooperativa Languiru em Teutônia. O documento tem validade de 1º de junho de 2025 a 31 de maio de 2026.

O novo piso salarial será de R$ 1.916,00, já os trabalhadores que ganham acima do piso salarial terão seus salários reajustados em 7%. Os valores têm validade a partir de 1 de junho. As diferenças salariais deverão ser pagas junto com a folha de pagamento de outubro. 

O documento também traz a manutenção das cláusulas sociais. Entre elas estão:

Auxílio Estudante: R$ 1.073,04 para o trabalhador estudante e mais R$ 268,26 para um segundo dependente. Pagamento em duas parcelas, nos meses de agosto de 2025 e fevereiro de 2026. É necessário apresentar comprovante de frequência de no mínimo 75%.

Auxílio Creche: Benefício pago aos trabalhadores com filhos até seis anos de idade para cada filho de empregado que ficar em creche regular ou escola habilitada para a educação infantil. O valor será dividido entre a folha de pagamento e o Cartão Vale compras da Cooperativa Languiru.

Prêmio Assiduidade: Valor de R$ 420,00 para quem não faltar ou chegar atrasado no decorrer do mês. Pago via cartão alimentação.  

Prêmio dia do comerciário: Em 30 de outubro, cada trabalhador receberá uma premiação no valor equivalente a 1 dia de salário no cartão vale-compras da Cooperativa Languiru. 

Dia abonado no aniversário: Cada trabalhador ganhará uma folga extra no mês de aniversário. Para isso, deverá ser feito um pedido à gerência da unidade. A folga deverá ser preferencialmente no dia do aniversário.

WhatsApp Image 2025-09-24 at 16.20.02

FECOSUL promove Encontro Estadual para enfrentar a precarização das relações de trabalho no comércio e serviços

Na última quarta-feira, dia 24 de setembro, a FECOSUL (Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul) realizou, em seu auditório em Porto Alegre, o Encontro Estadual para Enfrentamento do Processo de Precarização das Relações de Trabalho no Setor do Comércio e Serviços. Com a presença de mais de 70 dirigentes sindicais e assessores jurídicos de sindicatos filiados, o evento foi um marco na luta por condições dignas de trabalho no setor, reunindo especialistas e lideranças para refletir e propor soluções frente ao avanço da precarização.

Terceirização, pejotização e contratos precários em debate

O encontro contou com exposições de Vanius Corte, Auditor Fiscal e Gerente do Ministério do Trabalho e Emprego em Caxias do Sul; da economista Lucia Garcia, do DIEESE e ITTS; e do advogado Eduardo Bestetti, assessor jurídico da FECOSUL. Os especialistas abordaram os principais mecanismos que têm fragilizado os vínculos empregatícios no comércio e serviços, especialmente após a aprovação da Lei da Terceirização (Lei nº 13.429/2017) e da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017).

Segundo os participantes, a autorização para terceirizar atividades-fim intensificou o uso de empresas interpostas para contratação de trabalhadores em funções estratégicas como padeiros, açougueiros, caixas e repositores — muitas vezes sem respeito às convenções coletivas do setor. Soma-se a isso o aumento do trabalho intermitente, parcial e pejotizado, modalidades que precarizam direitos e ampliam a insegurança dos trabalhadores.

Adoecimento, desânimo e sobrecarga

Outro ponto de destaque foi o impacto social da precarização. Jornadas longas, baixos salários e a exigência de trabalho em domingos e feriados têm esgotado a categoria, majoritariamente composta por jovens e mulheres, muitas vezes submetidas à dupla jornada de trabalho. Esse cenário tem contribuído para o adoecimento físico e mental dos trabalhadores, reduzindo o entusiasmo no exercício de funções que exigem relacionamento com o público e dinamismo no ambiente de vendas.

A necessidade de redução da jornada de trabalho, valorização salarial e fim da escala 6×1 foram apontadas como bandeiras urgentes e prioritárias das entidades sindicais.

Relatório será enviado à CNTC e à Conferência Nacional do Trabalho

Segundo o presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, o encontro cumpriu um papel fundamental na construção de propostas concretas que comporão um relatório a ser encaminhado ao Grupo de Trabalho da CNTC, que realizará um encontro nacional no próximo mês. O material também subsidiará a participação da FECOSUL na 2ª Conferência Nacional do Trabalho, prevista para ocorrer em novembro no Rio Grande do Sul.

Para Vidor, o evento reforça o papel ativo da FECOSUL na defesa dos direitos trabalhistas e na formulação de alternativas para conter a degradação das relações de trabalho. Ele destacou ainda a importância de pressionar o Congresso Nacional pela aprovação de medidas legislativas estratégicas, como:
• O PL 67/2025, da deputada Daiana Santos, que estabelece a jornada 5×2 com 40 horas semanais;
• A PEC do senador Paulo Paim, que propõe a redução progressiva da jornada até 36 horas semanais;
• O PL do Governo Federal que isenta do Imposto de Renda trabalhadores com rendimento de até R$ 5 mil mensais.

Essas propostas, segundo o dirigente, estão no centro da luta por dignidade, saúde e justiça social no mundo do trabalho.

CTB RS também marcou presença

O encontro contou ainda com a presença do presidente da CTB RS (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Rodrigo Calais, que reforçou a importância da unidade entre centrais e federações na luta por trabalho decente e pela reversão dos retrocessos impostos pelas últimas reformas.

juntos-850x560-1

Caxias do Sul: comerciários e comerciárias de supermercados, atacados, farmácias e autopeças conquistam reajuste acima da inflação

Após diversas rodadas de negociação nas quais os patrões insistiam em oferecer apenas a inflação (INPC), ou seja, zero de aumento real, o Sindicomerciários Caxias conseguiu conquistar um reajuste nos salários com ganho real para comerciários e comerciárias dos setores de supermercados, farmácias, atacados geral, atacados de madeiras, atacados de álcool e bebidas, e autopeças de Caxias do Sul, São Marcos, Flores da Cunha e Nova Pádua: 6,3% no piso mínimo profissional e 5,9% nos salários da categoria, com pagamento retroativo a julho, data-base da categoria.

Para o presidente do sindicato, Nilvo Riboldi Filho, a conquista é fruto da resistência e da persistência do sindicato na mesa de negociação e da confiança e união da categoria: “Mesmo em um cenário de crescimento econômico, com indicadores positivos e outras categorias do comércio — como a dos lojistas — que já haviam conquistado aumentos superiores à inflação, os empregadores dos demais setores de supermercados permaneciam inflexíveis. Mantivemos a postura combativa, lutando pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras comerciários de todas as categorias”.

Nilvo destaca ainda que, além do reajuste, todos os direitos foram mantidos, como auxílio-creche, triênios, quinquênios e bônus por domingos e feriados.

Com isso, os novos pisos mínimos para trabalhadores ficaram em:

•⁠ ⁠Supermercados: comissionados R$ 2.489,00 e o novo piso da categoria passou a ser de R$ 1.914,00.
•⁠ ⁠Farmácias: comissionados R$ 2.494,00 /novo piso da categoria passou a ser de R$ 1.918,00
•⁠ ⁠Autopeças:  comissionados R$ 2.594,00 /novo piso da categoria passou a ser de R$ 1.995,00
•⁠ ⁠Atacados geral: comissionados R$ 2.489,00/novo piso da categoria passou a ser de R$ 1.914,00.
•⁠ ⁠Atacados de madeiras: comissionados R$ 2.489,00 /novo piso da categoria passou a ser de R$ 1.914,00.
•⁠ ⁠Atacados de álcool e bebidas: comissionados R$ 2.489,00 /novo piso da categoria passou a ser de R$ 1.914,00.

Confira a tabela com os valores completos no final da matéria.

MOBILIZAÇÃO

O Sindicomerciários Caxias tem chamado a atenção da população para a importância da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio, setor que cresceu 11,9% em 2024, superando a média nacional do varejo. A Campanha Salarial 2025 tem sido marcada pela mobilização da categoria, que foi às ruas com o slogan: “Merecemos + tempo para viver, salário e direitos”.

O presidente da Fecosul e diretor do Sindicomerciários Caxias, Guiomar Vidor, afirma que “era inadmissível que um setor que registrou crescimento de 11,9% no varejo em 2024 insistisse em oferecer apenas a inflação ou pouco mais do que isso. Precisávamos valorizar os comerciários e comerciárias, lutar por direitos e dignidade”.

Para Guiomar, caso as empresas do setor não repensem suas políticas de valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, irá ficar a cada dia ainda mais difícil preencher as vagas em aberto. “As empresas não conseguem preencher as vagas em aberto, pois a rotatividade no setor comerciário do RS é de alarmantes 58,9%”, destaca.

Nilvo Riboldi acrescenta que a Campanha Salarial ainda está em andamento: “obtivemos uma grande vitória com o fechamento de acordos para quase todos os setores. Já a CCT do setor dos siderúrgicos também está praticamente fechada. Apenas o setor de funerárias está aguardando um acordo, pois insistem em repassar apenas a inflação. Não sairemos da mesa de negociação sem a valorização e respeito a esses trabalhadores através do ganho real”, conclui Nilvo.

VEJA EM DETALHES COMO FICOU OS REAJUSTES DAS CATEGORIAS:


MERCADOS

Mínimo comissionado: R$ 2.489,00

Mínimo Profissional: R$ 1.914,00

Salário experiência 90 dias: R$ 1.766,00

Empacotador/Carrinheiro/Jovem aprendiz: R$ 1.600,00

Quinquênio: R$ 145,00

Triênio: R$ 36,00

Auxilio Creche: R$ 355,00

TRABALHO AOS DOMINGOS – Mercados

a) R$ 71,00, por domingo trabalhado, para salário base inferior a R$ 2.141,00

b) R$ 85,00, por domingo trabalhado, para salário base superior a R$ 2.141,00

Os valores acima são para jornadas de sete horas e vinte minutos. Para quem trabalha com carga horária menor, o valor a ser pago é proporcional, sendo que no mínimo, o correspondente a três horas e meia (R$ 36,00 e R$ 43,00). O mesmo trabalhador não poderá trabalhar em mais de dois domingos seguidos.

PRÊMIO PARA OS FERIADOS – Mercados

a) R$ 122,00 para um salário base de até R$ 2.051,00

b) R$ 141,00 para salário base superior a R$ 2.051,00 e inferior a R$ 2.530,00

c) R$ 170,00 para salário base superior a R$ 2.530,00

Sem folga para empregados contribuintes. Demais trabalhadores apenas folga.


FARMÁCIAS

Mínimo comissionado: R$ 2.494,00

Mínimo profissional: R$ 1.918,00

Vendedor com mais de 12 meses: R$ 2.494,00

Salário experiência 60 dias: R$ 1.813,00

Office-Boy e aprendiz: R$ 1.677,00

Quinquênio: R$ 162,13

Triênio: R$ 41,88

Auxilio Creche: R$ 418,43    


ATACADOS GERAL

Reajuste geral nos salários:  

Mínimo comissionado: R$ 2.489,00

Mínimo profissional: R$ 1.914,00

Salário experiência 60 dias: R$ 1.810,00

Office-boy e aprendiz: R$ 1.674,00

Quinquênio: R$ 152,12

Triênio: R$ 38,03

Auxilio Creche: R$ 371,74

Atividades atacadistas essenciais:
a) comércio atacadista de gêneros alimentícios
b) comércio atacadista de medicamentos e produtos químicos;
c) comércio atacadista de materiais de construção
d) comércio atacadista de produtos agrícolas e de materiais, produtos e insumos para o agronegócio
e) comércio atacadista de peças e alumínios
f) comércio atacadista de Madeira

TRABALHO AOS DOMINGOS ATACADISTA EM GERAL

Os valores passaram para:

  1. R$ 70,91, por domingo trabalhado, para salário base inferior a R$ 2.113,67.
  2. R$ 85,05, por domingo trabalhado, para salário base superior a R$ 2.113,67.

Os valores acima são para jornadas de sete horas e vinte minutos. Para quem trabalha com carga horária menor, o valor a ser pago é proporcional, sendo que no mínimo, o correspondente a três horas e meia (R$ 38,72 e R$ 44,18).

TRABALHO EM FERIADOS ATACADISTA EM GERAL

Prêmio para os feriados:

  1. R$ 119,98 para um salário base de até R$ 2.002,68
  2. R$ 138,52 para salário base superior a R$ 2.002,68 e inferior a R$ 2.463,29
  3. R$ 164,69 para salário base superior a R$ 2.463,29.

ATACADOS DE ÁLCOOL E BEBIDAS

Reajuste geral nos salários: 

Mínimo comissionado: R$ 2.489,00

Mínimo profissional: R$ 1.914,00

Salário experiência 60 dias: R$ 1.811,00

Office-boy e aprendiz: R$ 1.675,00

Quinquênio: R$ 162,03

Triênio: R$ 41,87

Auxilio Creche: R$ 427,48


ATACADOS DE MADEIRAS

Reajuste geral nos salários: 

Mínimo comissionado: R$ 2.489,00

Mínimo profissional: R$ 1.914,00

Salário experiência 60 dias: R$ 1.810,00

Office-boy e aprendiz: R$ 1.674,00

Quinquênio: R$ 152,12

Triênio: R$ 38,03

Auxilio Creche: R$ 372,00


AUTOPEÇAS

Reajuste geral nos salários: 

Mínimo comissionado: R$ 2.594,00

Mínimo profissional: R$ 1.995,00

Vendedor com mais de 02 meses: R$

Salário experiência 60 dias: R$ 2.594,00

Quinquênio: R$ 199,50

Auxilio Creche: R$ 498,75

TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS

Valor para trabalho nos Domingos: R$ 95,40 e direito a repouso em outro dia da semana (com folga antecipada)

Bonificação por trabalho aos feriados: R$ 187,25 (para empregados contribuintes, demais apenas folga)

WhatsApp Image 2025-09-22 at 10.52.56

Fecosul participa de negociação nacional sobre PLR 2025 para trabalhadores das Casas Bahia

No último dia 17, a Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (FECOSUL) participou de uma importante reunião nacional que debateu as regras para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao ano de 2025 para os trabalhadores da rede de lojas Casas Bahia.

Representando a FECOSUL e também a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), o presidente Guiomar Vidor integrou a comissão nacional de negociação com os diretores de recursos humanos da empresa. O encontro, promovido pela CNTC, reuniu lideranças sindicais de diversos estados para construir um entendimento comum sobre os critérios e diretrizes que irão nortear a PLR do próximo período.

A rede Casas Bahia conta atualmente com mais de 1.040 filiais espalhadas pelo país, envolvendo um universo de aproximadamente 30 mil trabalhadores e trabalhadoras. A negociação da PLR é, portanto, estratégica para garantir a valorização desses profissionais e reconhecer seu papel fundamental na operação e nos resultados da empresa.

Avanços e próximos passos

Segundo Guiomar Vidor, que compõe a comissão nacional ao lado de Alessandro Reis (MG) e Leoclides Fornazza (PR), o encontro permitiu o avanço em diversas reivindicações históricas dos trabalhadores. Algumas propostas foram levadas à direção da empresa e a expectativa é de que haja uma resposta oficial já na próxima semana.

“Essa mesa nacional de negociação é fruto de um esforço articulado entre a CNTC, as federações e os sindicatos. Consultamos previamente nossas bases para levar as reais demandas dos trabalhadores e isso fortalece nossa representatividade e capacidade de obter conquistas”, destacou Vidor.

Valorização e unidade sindical

Guiomar reforça a importância das negociações coletivas como ferramenta essencial para garantir direitos, ampliar benefícios e valorizar os trabalhadores do comércio. O modelo de PLR negociado de forma unificada assegura mais transparência, justiça e equilíbrio nos critérios de distribuição.

WhatsApp Image 2025-09-22 at 10.24.40

Fecosul garante indenizações adicionais a trabalhadores demitidos da Tumelero

A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (FECOSUL), em parceria com seus sindicatos filiados, conquistou um importante acordo para os trabalhadores atingidos pelas demissões coletivas realizadas pela rede de lojas Tumelero no estado. A negociação, que contou com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi concluída na última semana após várias rodadas de diálogo entre as partes.

O acordo foi motivado pelo encerramento das atividades de 11 unidades da Tumelero no Rio Grande do Sul, que resultou na demissão de mais de 130 empregados. Diante da gravidade da situação, a FECOSUL e os sindicatos atuaram de forma coordenada para assegurar garantias adicionais aos trabalhadores que estão perdendo seus empregos.

Indenizações além do previsto em lei

Pelo acordo firmado, além do pagamento integral das verbas rescisórias e das indenizações legais previstas pela legislação trabalhista, a Tumelero concordou em conceder:

•   1,2 salários adicionais a título de indenização extra;
•   3 meses de cesta básica, no valor de R$ 200,00 cada;
•   Pagamento de R$ 772,00 a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

FECOSUL destaca papel fundamental dos sindicatos

O presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, reconhece que a prioridade sempre foi a preservação dos empregos, mas ressalta que, diante da decisão unilateral da empresa de fechar as lojas, o resultado da negociação garante um alívio importante aos trabalhadores atingidos.

“O ideal seria manter os postos de trabalho. Mas diante dessa medida extrema, os adicionais que conseguimos negociar ajudam a amenizar o impacto e dar um fôlego financeiro nesse momento difícil. Esse resultado só foi possível pela atuação firme e articulada dos sindicatos e da FECOSUL”, afirmou Vidor.

Compromisso com os trabalhadores

A negociação demonstra o compromisso da FECOSUL e de suas entidades filiadas em defender os direitos dos trabalhadores mesmo diante de cenários adversos, como o de demissões coletivas. A atuação sindical, neste caso, foi decisiva para assegurar um acordo mais justo, garantindo compensações que vão além do mínimo exigido por lei.

A FECOSUL seguirá acompanhando de perto os desdobramentos do caso e prestando todo o suporte necessário aos trabalhadores afetados.