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SINDESC RS obtém reajuste acima da inflação e novas conquistas para categoria no Vale do Taquari

O Sindicato dos Empregados em Escritórios e Empresas de Serviços Contábeis do RS (SINDESC RS) e o Sescon VT (Vale do Taquari) fecharam, após algumas rodadas de negociação e assembleia com os trabalhadores da região, o novo acordo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com vigência para o período 2025/2026. A nova convenção traz conquistas significativas, especialmente no que diz respeito às cláusulas econômicas e de valorização profissional.

Principais avanços econômicos

A nova CCT garante um reajuste salarial de 5%, percentual acima da inflação, o que representa ganho real e a recuperação parcial das perdas acumuladas nos últimos anos. Além disso, foram definidos novos pisos salariais, com a criação de uma nova faixa para profissionais técnicos:
• Piso Geral: R$ 1.926,75
• Primeiro Emprego: R$ 1.835,00
• Nível Técnico: R$ 2.100,00 (para trabalhadores com registro no CRC e que exercem a função de técnico em contabilidade)

Outro destaque importante foi o reajuste e a uniformização do valor do auxílio alimentação: agora será de R$ 23,20 para todos os municípios da região, atendendo a uma antiga reivindicação da categoria por isonomia entre as cidades.

Direitos mantidos e novos avanços sociais

A nova convenção também assegura a manutenção e aprimoramento de importantes direitos sociais:
• Auxílio-creche garantido para mães e pais, desde o nascimento da criança até os 6 anos de idade.
• Proibição do cômputo de feriados no período de férias, garantindo o descanso integral do trabalhador.
• Quinquênio mantido, assegurando a valorização por tempo de serviço.

Avaliação da negociação

A diretoria do SINDESC RS avaliou positivamente o resultado da negociação com o Sescon VT. “Além do reajuste com ganho real, conseguimos conquistas históricas como a implantação de um novo piso para técnicos e a equiparação no auxílio alimentação. São avanços que impactam diretamente a vida dos trabalhadores do setor contábil e escritórios da região”, destacou a direção.

O sindicato reforça seu compromisso de estar sempre ao lado da categoria, defendendo melhorias salariais e de condições de trabalho. A nova CCT já está em vigor e o SINDESC RS orienta que os trabalhadores fiquem atentos ao cumprimento integral das cláusulas por parte dos empregadores.

ACESSE AQUI A CCT

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Mobilização dos Comerciários de Ijuí contra escala 6×1 e por isenção do IR ganha destaque na mídia local

A mobilização do Sindicato dos Comerciários de Ijuí em defesa de melhores condições de trabalho e justiça tributária tem ganhado visibilidade não apenas junto à categoria, mas também na imprensa local. O jornal Jornal da Manhã publicou matéria destacando a importância do plebiscito popular promovido pelo sindicato, que aborda dois temas centrais: o fim da escala de trabalho 6×1 e a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.

A iniciativa, liderada pelo presidente do sindicato, Ari José Bauer, tem mobilizado trabalhadoras e trabalhadores do comércio em Ijuí e já registra ampla participação. De acordo com Bauer, a consulta popular está sendo considerada “muito boa”, refletindo o interesse da categoria em participar ativamente das decisões que afetam diretamente sua qualidade de vida.

Fim da escala 6×1 e jornada mais humana

Uma das principais bandeiras do plebiscito é o fim da escala 6×1, que impõe seis dias de trabalho para apenas um de descanso. O sindicato defende a substituição pelo modelo 5×2, que garante dois dias de folga semanal, permitindo verdadeiro tempo de descanso e recuperação física e mental.

“Com a escala 6×1, o único dia de folga acaba sendo ocupado com tarefas domésticas, o que não representa um descanso de fato”, afirma Bauer. A mudança, segundo ele, também impacta positivamente na saúde dos trabalhadores, reduzindo atestados médicos e aumentando o rendimento profissional.

A pauta da jornada de trabalho também está em discussão no Congresso Nacional. No Senado, a Comissão de Direitos Humanos avalia a proposta de redução da jornada semanal de 44 para 36 horas.

Justiça fiscal: isenção do IR até R$ 5 mil

Outro ponto central do plebiscito é a proposta de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais. Essa medida está em tramitação no Congresso e é vista como uma forma de aliviar a carga tributária que pesa sobre a classe trabalhadora.

Cálculos da Confirp Contabilidade mostram que a medida pode gerar uma economia anual de aproximadamente R$ 4.067 para esses trabalhadores, além de garantir maior poder de compra e segurança financeira. Para salários superiores, a proposta prevê um desconto progressivo até o teto de R$ 7 mil ou R$ 7.350, conforme as versões debatidas no Congresso.

Participação online e entrega dos resultados à Federação e ao Congresso

A votação do plebiscito está sendo realizada de forma online, por meio de QR Code que direciona para um formulário eletrônico. Os resultados serão contabilizados e encaminhados posteriormente ao Governo Federal e ao Congresso Nacional.

Bauer ressalta que o plebiscito é apenas uma das ações do sindicato na luta por melhores condições de trabalho. “Nosso objetivo é garantir uma jornada mais humana e justa, para que o trabalhador tenha saúde e qualidade de vida”, declarou.

FECOSUL apoia e valoriza a iniciativa

A FECOSUL – Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do RS – manifesta total apoio à mobilização do Sindicato dos Comerciários de Ijuí, que tem se mostrado um exemplo de escuta ativa da base e de articulação estratégica junto às instituições públicas.

“A repercussão positiva na imprensa demonstra a relevância do tema para a sociedade e reforça o papel dos sindicatos como defensores dos direitos e da dignidade da classe trabalhadora”, destacou o presidente da federação, Guiomar Vidor.

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Presidente do Sindi Comerciários Lajeado destaca desafios e caminhos para o crescimento sustentável no Vale do Taquari

O presidente do Sindi Comerciários de Lajeado e vice-presidente da Fecosul, Marco Daniel Rockenbach, participou nesta segunda-feira (8) do Seminário Regional Pacto RS 25: O crescimento sustentável é agora, realizado em Lajeado e voltado ao debate sobre os rumos do desenvolvimento econômico, social e ambiental do Vale do Taquari e Rio Pardo. O encontro reuniu, no auditório do Prédio 7 da Univates, autoridades políticas e empresariais, especialistas e pesquisadores, além de lideranças sindicais e movimentos populares.

No painel “Crescimento Sustentável e a Reinvenção do Trabalho”, Rockenbach apresentou um diagnóstico detalhado sobre os avanços e os desafios da região, ressaltando que a sustentabilidade precisa ser compreendida em sua totalidade: equilíbrio entre economia, justiça social e responsabilidade ambiental.

Avanços econômicos e números expressivos em Lajeado

Segundo o dirigente sindical, o município tem mostrado força no desenvolvimento econômico. Apenas nos primeiros quatro meses de 2025, Lajeado registrou 837 novos cadastros de MEIs, representando um crescimento de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. Atualmente, são 9.637 microempreendedores individuais ativos na cidade.

A previsão orçamentária municipal para 2026 também reflete esse crescimento, com expectativa de aumento de 15%, alcançando R$ 767 milhões. “A economia vai bem, obrigado”, destacou Rockenbach, reforçando o papel de Lajeado como motor econômico regional.

Responsabilidade ambiental e prevenção de desastres

Ao abordar a dimensão ambiental, Rockenbach foi enfático: “Não há resposta conclusiva. O que vai definir é como estamos prevenindo ou mitigando desastres naturais”. Ele lembrou que a região precisa de decisões responsáveis na destinação dos recursos, como os R$ 14 bilhões do FUNRIGS, para que investimentos em obras como a nova ponte entre Estrela e Cruzeiro do Sul sejam feitos com mínimo impacto ambiental.

Desigualdade social e rotatividade no trabalho

Apesar do destaque econômico, Rockenbach chamou atenção para os problemas sociais e de renda que afetam a região. Ele lembrou que Lajeado figura entre as cidades mais inovadoras do Brasil, mas ainda enfrenta dificuldades em áreas básicas como recolhimento de lixo, transporte público e vagas em creches.

Os números mostram que a concentração de renda é elevada e que a média salarial da região (R$ 3 mil) está abaixo da média estadual (R$ 3,5 mil). Mais da metade dos trabalhadores do Vale (55,8%) recebem entre R$ 1,8 mil e R$ 3 mil, especialmente em setores como supermercados, alimentação e serviços.

Essa realidade, segundo ele, ajuda a explicar a alta rotatividade (turnover). “Taxas de turnover muito altas indicam problemas na gestão, insatisfação, más condições de trabalho e remuneração inadequada”.

Reinvenção do trabalho: novas gerações, novos desafios

Rockenbach reforçou que o desafio atual é compreender a transformação no perfil dos trabalhadores. Dados mostram que 48,2% dos pedidos de demissão em Lajeado, no primeiro semestre de 2025, foram feitos por jovens de 18 a 29 anos.

“O trabalhador de hoje busca propósito, evolução e melhores condições. A gestão continua medieval e isso já não funciona mais”, afirmou, citando que parte das empresas começa a se adaptar, abandonando escalas 6×1 em favor de modelos 5×2, mais compatíveis com as expectativas das novas gerações.

Jornada de trabalho e saúde mental

Outro ponto de destaque foi a defesa de uma redução da jornada para 40 horas semanais sem corte salarial, acompanhada da implementação da escala 5×2, já praticada por parte da indústria.

Rockenbach alertou ainda para o aumento dos casos de burnout, ansiedade e depressão, que cresceram 70% entre 2023 e 2024, reforçando a necessidade de uma mudança de cultura nas relações de trabalho.

“Não temos falta de mão de obra, o que temos são condições ruins de trabalho e baixa remuneração. Precisamos sair da era medieval nas relações de trabalho e implantar uma cultura de remuneração justa e de respeito à saúde do trabalhador”, concluiu.

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FECOSUL participa de reunião nacional da CNTC para combater a precarização do trabalho no setor do comércio e serviços

A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (FECOSUL) participou ativamente, no dia 28 de agosto, da reunião do Grupo de Trabalho Sindical (GTS) da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC). O encontro teve como objetivo organizar ações coordenadas em defesa dos direitos da categoria e enfrentar os crescentes processos de precarização nas relações de trabalho no setor de comércio e serviços.

A reunião marcou o início de uma nova etapa de mobilização nacional articulada pela CNTC, com a participação de todas as federações filiadas. Conforme destacou Guiomar Vidor, presidente da FECOSUL e vice-presidente da CNTC — além de um dos coordenadores do grupo de trabalho — o momento exige unidade e protagonismo das entidades sindicais diante do agravamento das condições de trabalho.

“Nosso papel é ouvir a categoria, mapear os principais problemas e apontar caminhos concretos para reverter o cenário de precarização. Esse é um esforço coletivo e urgente”, afirmou Vidor.

Mapeamento nacional dos problemas enfrentados

A iniciativa prevê a realização de debates regionais e consultas internas com os sindicatos de base em todo o país. A partir desses encontros, cada federação deverá elaborar um relatório detalhado sobre os principais problemas enfrentados pelos trabalhadores e trabalhadoras do setor, destacando impactos, medidas já adotadas e sugestões de atuação.

Entre os principais pontos de atenção levantados até o momento estão:

1.  Terceirização irrestrita, que fragiliza vínculos e direitos trabalhistas;
2.  Pejotização, que impõe falsos modelos de autonomia;
3.  Trabalho a tempo parcial, muitas vezes com remuneração insuficiente;
4.  Trabalho intermitente, que impede previsibilidade de renda;
5.  Banco de horas, utilizado de forma abusiva em muitas empresas;
6.  Trabalho aos domingos e feriados, sem contrapartidas adequadas;
7.  Condições de trabalho dos movimentadores de mercadorias, que exigem maior regulamentação e proteção.

Próximos passos: escuta, articulação e propostas concretas

O prazo estipulado para a conclusão dessa primeira fase de escuta e sistematização é de 30 dias. Após esse período, será realizado um encontro nacional com a participação de representantes sindicais, assessorias jurídicas, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Justiça do Trabalho e outras entidades técnicas.

O objetivo é debater os relatórios regionais e construir propostas concretas de enfrentamento à precarização, fortalecendo a atuação sindical na negociação coletiva, na incidência institucional e na formulação de políticas públicas voltadas à proteção da categoria.

A FECOSUL reafirma seu compromisso com a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio e serviços e destaca a importância da mobilização das suas entidades filiadas nesse esforço nacional de resistência e transformação.

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Sindicomerciários Caxias denuncia intransigência dos supermercados e deve intensificar a mobilização por reajuste com ganho real

Nesta sexta-feira, 29 de agosto, mais uma rodada de negociações entre o Sindicomerciários Caxias e o sindicato patronal do setor de supermercados (Sindigêneros) terminou sem avanço. Pela quinta vez consecutiva, os representantes dos patrões se recusaram a conceder um reajuste salarial com ganho real para os trabalhadores e trabalhadoras de mercados.

Mesmo em um cenário de crescimento econômico, com indicadores positivos e outras categorias do comércio — como a dos lojistas — já tendo conquistado aumentos superiores à inflação, os empregadores do setor de supermercados permanecem inflexíveis. O Sindicomerciários considera essa postura injustificável, especialmente diante das condições mais duras enfrentadas pelos trabalhadores e trabalhadoras de mercados, que atuam frequentemente em domingos, feriados e recebem um dos menores pisos salariais da categoria.

Falta de valorização num setor essencial

Para Nilvo Riboldi Filho, presidente do Sindicomerciários Caxias, a intransigência patronal desconsidera o papel estratégico dos trabalhadores de supermercados, que foram fundamentais durante a pandemia para garantir o abastecimento da população. “Mesmo com alta rotatividade e dificuldade de contratação, os patrões se mostram insensíveis. Oferecer apenas a reposição da inflação é como não oferecer nada”, afirma Nilvo. Ele destaca que, enquanto é possível postergar a compra de roupas, ninguém deixa de comprar alimentos ou produtos de higiene — setores diretamente movimentados pelos supermercados.

Setor em crescimento, mas sem reconhecimento

Guiomar Vidor, presidente da Fecosul, também criticou duramente a proposta patronal, ressaltando que “é incompreensível que um setor que registrou crescimento de 11,9% no varejo em 2024 insista em oferecer apenas a inflação ou pouco mais do que isso. É hora de valorizar os comerciários e comerciárias. Nossa luta é por direitos e dignidade”.

Nilvo reforça que o comércio gaúcho cresceu 8,4% — quase o dobro da média nacional (4,7%) — e que o PIB do país cresceu 3,5%, com a menor taxa de desemprego da história (6,6%), configurando um cenário de pleno emprego. “Mesmo assim, as empresas não conseguem preencher as vagas em aberto, pois a rotatividade no setor comerciário do RS é de alarmantes 58,9%”, destaca.

Sindicomerciários segue defendendo o acordo com base no diálogo

Diante do impasse, o Sindicomerciários seguirá buscando um acordo já, mas desde que garanta um aumento justo, acima da inflação para os comerciários e comerciárias de mercados, assim como a manutenção integral dos direitos já conquistados na Convenção Coletiva de Trabalho — direitos esses fruto de décadas de mobilização dos trabalhadores.

Caso não haja avanços concretos na proposta patronal nos próximos dias, o Sindicomerciários deverá ingressar com ação de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4/RS).

Nilvo concluiu: “Seguiremos mobilizados até que haja reconhecimento e valorização para quem move os supermercados todos os dias: os trabalhadores e trabalhadoras!”

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Trabalhadores do comércio de Passo Fundo conquistam avanços importantes nas Convenções Coletivas de Trabalho 2024/2025 e 2025/2026

A luta e a persistência deram resultado em Passo Fundo. Após mais de um ano e meio de intensas negociações e enfrentamento judicial, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Passo Fundo (SECPF) firmou, no dia 26 de agosto de 2025, as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) para os períodos de 2024/2025 e 2025/2026 com o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Passo Fundo – Sincogêneros.

As convenções abrangem os trabalhadores do setor de comércio varejista de gêneros alimentícios no município e representam um marco importante na valorização da categoria, com conquistas econômicas e sociais que reforçam a dignidade e os direitos dos comerciários.

Vigência e abrangência

  • CCT 2024/2025: válida de 01/04/2024 a 31/03/2025;
  • CCT 2025/2026: válida de 01/04/2025 a 31/03/2026, com prorrogação específica para autorizar a abertura do comércio em feriados até 30/04/2026, limitada às datas de 03/04/2026 (Sexta-feira Santa) e 21/04/2026 (Tiradentes). A abertura no Domingo de Páscoa (05/04/2026) está expressamente proibida. Nessas datas autorizadas, os direitos dos trabalhadores são os mesmos dos demais feriados previstos.

Principais conquistas

Entre os principais avanços conquistados nas convenções estão:

  • Reajustes no piso salarial:
    • R$ 1.800,00 a partir de 01/04/2024;
    • R$ 1.910,00 a partir de 01/04/2025.
  • Auxílio estudante:
    • Equivalente a 35% do piso salarial vigente;
    • Garantido a todos os empregados estudantes ou com dependentes em ensino regular;
    • Mediante apresentação de atestado de frequência;
    • Pagamentos: até 10/10/2025 (referente a 2024) e até 15/12/2025 (referente a 2025).
  • Remuneração diferenciada por domingos e feriados trabalhados:
    • R$ 15,00 por hora trabalhada, o que representa R$ 120,00 por jornada de 8 horas.
  • Folga dominical em escala 2×1:
    • A cada dois domingos trabalhados, o terceiro será obrigatoriamente de folga.
  • Proteção às trabalhadoras gestantes:
    • Dispensa do cumprimento do aviso prévio em casos de demissão solicitada no retorno da licença-maternidade, desde que em período de estabilidade.

Vitória construída com resistência

A celebração das convenções é fruto de um processo árduo que envolveu mais de dezoito meses de negociações, mediações e disputas judiciais. A diretoria do SECPF destacou que os avanços obtidos simbolizam o reconhecimento da importância do trabalho comerciário no setor de gêneros alimentícios e consolidam uma pauta de valorização da categoria.

Como parte das ações de transparência e mobilização, o SECPF também distribuiu panfletos informativos aos trabalhadores com os detalhes das convenções firmadas.

A Fecosul parabeniza a diretoria do Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo pela conquista e reafirma a importância da unidade e da luta coletiva para a obtenção de direitos e melhorias reais nas condições de trabalho.

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Taquari: Sindicato vai à justiça cobrar R$ 6.860,44 contribuição assistencial atrasada

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Taquari e Região recorreu à Justiça do Trabalho para cobrar contribuições assistenciais e mensalidades de sócio que não foram recolhidas dos trabalhadores de uma empresa de telefonia com operações nas cidades de Taquari, Teutônia e Bom Retiro do Sul.

A empresa reclamada efetuou o pagamento de R$ 6.860,44, referentes a contribuições atrasadas pelo período de dois anos. Durante o período, havia em média 11 trabalhadores nas quatro unidades da empresa.

Além disso, a Justiça determinou o pagamento de R$ 686,00 a título de honorários sucumbenciais (valores que a parte vencida em um processo judicial deve pagar à parte vencedora, servindo para compensar os gastos com a contratação de advogado) e estipulou multa de 20% em caso de atraso no pagamento.

“Os valores que são recolhidos dos trabalhadores como mensalidade de sócio do Sindicato ou contribuição assistencial servem para a entidade sindical financiar benefícios oferecidos aos sócios, como descontos em farmácias e assistência jurídica, além de toda a estrutura existente para que possamos garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas”, explica Vitor Espinoza, presidente do Sindicomerciários.

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Sindicomerciários Uruguaiana intensifica aproximação com a categoria e defende equilíbrio no mundo do trabalho

Desde junho de 2025, o Sindicomerciários de Uruguaiana tem atuado com forte presença junto à sua base, buscando ampliar a associação e fortalecer os vínculos com os trabalhadores e trabalhadoras do comércio — um dos setores mais dinâmicos e estratégicos da economia local. Conhecida como a “capital dos Free Shops”, Uruguaiana vive um momento de expansão comercial, mas também enfrenta desafios importantes no que diz respeito à valorização da categoria comerciária.

Segundo a presidenta da entidade, Janaína Figueiredo, a cidade carece de uma contrapartida justa aos trabalhadores que movem esse setor fundamental. “Uruguaiana avança com políticas voltadas à liberdade econômica e desburocratização, mas tem deixado a desejar nos aspectos humanos e sociais relacionados ao trabalho comerciário. Nossa atuação tem sido no sentido de escutar de perto os anseios da categoria e buscar, com luta, um reequilíbrio no mundo do trabalho.”

Entre as ações de destaque do sindicato estão as visitas aos locais de trabalho, rodas de conversa com os trabalhadores e o incentivo à participação da categoria no Plebiscito Popular Nacional — uma iniciativa que busca garantir mais dignidade, melhores condições de trabalho e justiça econômica para milhões de brasileiros.

“Nós aprendemos muito com cada pessoa alcançada em nossas ações. Isso tem fortalecido nosso compromisso e nos ajudado a seguir com o nosso lema: precisamos estar juntos”, afirma Janaína. “É com unidade e mobilização que vamos avançar na construção de um futuro mais justo e equilibrado para quem vive do próprio trabalho.”

A FECOSUL saúda o empenho e a mobilização do Sindicomerciários Uruguaiana, exemplo de sindicato atuante, conectado com as transformações econômicas e atento à valorização de sua base. A luta por um comércio forte e justo começa com o respeito a quem faz esse setor acontecer todos os dias.

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FECOSUL recebe deputada federal Daiana Santos para debater projetos que beneficiam comerciários e trabalhadores

A Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul (FECOSUL) recebeu, nesta quinta-feira, 21, a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para tratar de dois projetos fundamentais para a categoria comerciária e para os trabalhadores brasileiros.

Durante o encontro, foram debatidos os avanços na tramitação do Projeto de Lei que isenta do pagamento do Imposto de Renda os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil e reduz a tributação para quem recebe até R$ 7.350,00. A deputada informou que o regime de urgência para a votação já foi aprovado, o que permitirá que a proposta siga diretamente para análise no plenário da Câmara dos Deputados no próximo período legislativo.

Outro ponto de destaque da reunião foi o PL 67/2025, de autoria da própria deputada, que institui uma nova escala de trabalho para a categoria comerciária, estabelecendo cinco dias de trabalho por semana, dois dias consecutivos de folga, jornada de oito horas diárias e 40 horas semanais, sem redução salarial. Daiana Santos também anunciou que foi criada uma subcomissão especial na Câmara para tratar exclusivamente do tema, da qual ela faz parte.

O presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, e o secretário-geral, Luiz Fernando Lemos, agradeceram a presença da parlamentar e reafirmaram o compromisso da entidade na mobilização e no apoio à aprovação dos dois projetos, destacando que ambos têm grande importância econômica, social, de saúde e de valorização do trabalho.

“Essas propostas representam avanços concretos para a vida dos trabalhadores, garantindo mais renda, mais dignidade e melhores condições de trabalho para a categoria comerciária e para milhões de brasileiros”, ressaltou Guiomar Vidor.

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Fecosul participa de reunião sobre terceirização na Superintendência do Trabalho

Na manhã desta quinta-feira (21/08), às 10h, a Comissão que trata da Terceirização realizou reunião na Superintendência do Trabalho.

A Fecosul esteve representada pelo diretor Fernando Lemos (presidente do Sindesc/RS), pela diretora Crislanine Carneiro (presidenta do Sintratel), pelo diretor Elder dos Santos (Sintratel) e pelo assessor jurídico da federação, Dr. Joelto Frasson.

Durante o encontro, ficou acordada entre os representantes dos trabalhadores no comércio e a Fecomércio a criação de uma subcomissão específica para estudar as questões relacionadas à terceirização, visando aprofundar o debate e propor encaminhamentos que resguardem os direitos da categoria.

A Fecosul segue atenta e atuante na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio no Rio Grande do Sul.