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Comerciários de Tapera elegem nova diretoria do sindicato com 100% de Aprovação

Os comerciários de Tapera realizaram nesta quarta-feira (13/11) uma eleição histórica para a nova diretoria do sindicato. Com um quórum de 87% dos sócios aptos, a votação foi marcada pela expressiva participação e pela confiança depositada na chapa única, que obteve 100% de aprovação dos votos, sem registros de nulos ou brancos. O resultado reflete o apoio da categoria à nova gestão, que promete representar com dedicação os interesses dos trabalhadores.

A apuração dos votos contou com a presença dos diretores da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul, FECOSUL RS, Luiz Fernando Branco Lemos, Secretário-Geral, e Ari Bauer, reforçando a transparência e a relevância do processo.

A presidenta eleita, Iolanda da Silva Geschunder, funcionária da Cotrisoja, celebrou a confiança dos colegas e expressou gratidão pelo apoio recebido. Em seu primeiro pronunciamento, Iolanda destacou que as preparações para a campanha salarial de 2025 já estão em andamento, com início previsto para janeiro. “Vamos fortalecer a luta pela valorização dos trabalhadores, sempre com diálogo e união”, ressaltou.

A composição da chapa foi feita de maneira abrangente, incluindo representantes de diversos setores como supermercados, lojas de varejo e cooperativas, garantindo uma gestão inclusiva e representativa.

Diretoria eleita que tomará posse em 27 de dezembro de 2024:

Presidência:
Iolanda da Silva Geschunder

Secretaria:
Marli de Fátima Pereira Prates

Tesouraria:
Juliana Gomes Moraes

Diretores Suplentes:

Jorge Luiz Langort Pereira
Fabiano Roberto Roethig
Angela das Almas
Conselho Fiscal:

Rosani Karpe Siqueira
Claucir Machado de Souza
Tânia Lenir Trevisan
Conselho Fiscal Suplente:

Adelar de Oliveira
Clarice Cristina Santos de Oliveira Scheit
Adão Juvenal dos Santos


Com essa nova diretoria, os comerciários de Tapera demonstram força, união e comprometimento com a construção de um sindicato cada vez mais atuante e representativo.

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Rescisões no sindicato: ressalvas garantem mais de R$ 37 Mil em direitos a trabalhadores demitidos em Teutônia

Em um episódio recente que destaca a importância da assistência sindical no processo de rescisão contratual, nove trabalhadores de um supermercado de Teutônia garantiram o pagamento de R$ 37.825,72 em valores adicionais. As quantias foram asseguradas graças a ressalvas feitas pelo Sindicomerciários de Taquari e Teutônia no momento das rescisões de contrato de trabalho.

As irregularidades apontadas pela entidade sindical se referem ao registro tardio dos contratos em carteira de trabalho. Segundo apurado, os registros eram efetuados cerca de 15 dias após o início das atividades, sem a devida retroatividade das datas. Isso levou a discrepâncias nos cálculos das verbas rescisórias, que foram baseadas no término de contratos de experiência com duração limitada.

No entanto, considerando o período total de trabalho, incluindo os dias não registrados em carteira, os trabalhadores ultrapassaram o limite de três meses, estabelecido como o período máximo para contratos de experiência. Dessa forma, os direitos rescisórios foram ampliados, incluindo aviso-prévio indenizado de 30 dias e multa de 40% sobre o saldo do FGTS, por se tratar de demissão sem justa causa.

Além disso, oito dos trabalhadores também deverão receber uma multa equivalente a um salário mensal devido ao atraso no pagamento das verbas rescisórias, conforme prevê o artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O dispositivo determina que os pagamentos sejam efetuados em até 10 dias após a rescisão contratual.

A assistência do Sindicomerciários foi solicitada diretamente pelos trabalhadores, que buscaram apoio para verificar os cálculos rescisórios no momento do encerramento de seus contratos. Vale ressaltar que, de acordo com a legislação vigente, a homologação de rescisões pelo sindicato não é mais obrigatória, exceto em casos específicos previstos por acordo coletivo — como contratos com duração superior a doze meses.

Este caso reforça a relevância da atuação sindical na defesa dos direitos dos trabalhadores, especialmente em situações onde a interpretação de prazos e registros pode impactar diretamente nos benefícios rescisórios devidos. A postura proativa dos trabalhadores, aliada à ação do Sindicomerciários, garantiu que os direitos fossem preservados e devidamente pagos, servindo de exemplo para outras categorias e setores em situações

FONTE: Sindicomerciários de Taquari e Teutônia

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Dia do Comerciário e da Comerciária: grandes lutas a comemorar, novos desafios a superar – Por Guiomar Vidor

O Dia do Comerciário e da Comerciária no Brasil é comemorado em 30 de outubro e tem suas raízes no início do século XX, período marcado pela luta por melhores condições de trabalho e direitos para a classe trabalhadora, especialmente no comércio. A data simboliza a conquista de uma jornada de trabalho mais justa e a melhoria das condições de vida e trabalho dos comerciários, que enfrentavam longas horas de serviço sem garantias básicas.

A origem dessa comemoração remonta a 1932, quando foi assinado um decreto, pelo presidente Getulio Vargas, instituindo as 8 horas diárias e o repouso semanal remunerado aos domingos (Decreto nº 4.042/32 de 30/10/32). O movimento foi fruto de uma greve histórica dos comerciários no Rio de Janeiro, que buscavam reduzir a jornada de trabalho de 12 para 8 horas diárias. Essa conquista foi um marco para a legislação trabalhista brasileira, sendo um exemplo de como a união e a organização dos trabalhadores podem trazer melhorias significativas.

A importância do Dia do Comerciário vai além da comemoração de conquistas passadas; ele destaca o papel fundamental que os trabalhadores do comércio desempenham na economia e no desenvolvimento do país. Os comerciários estão presentes no cotidiano da sociedade, seja nos pequenos estabelecimentos ou nas grandes redes varejistas, sendo responsáveis pelo dinamismo do setor e pela prestação de serviços essenciais à população.

Além disso, o dia serve como um lembrete sobre a necessidade de continuar lutando pelos direitos trabalhistas: ainda hoje a categoria comerciária enfrenta a falta de reconhecimento, ainda sofre com salários baixos, além de ter de trabalhar aos domingos e feriados, ficando longe da família. Neste Dia do Comerciário e da Comerciária a luta segue por melhores salários, condições de trabalho adequadas e pela valorização da categoria; assim como a luta geral da classe trabalhadora por um Brasil mais justo e desenvolvido, com valorização do trabalho, livre do ódio e de todos os tipos de preconceitos.

Por isso, ao celebrar essa data, reafirma-se o compromisso com a defesa dos direitos conquistados e a busca por novas conquistas, fortalecendo o movimento sindical e a importância da união entre os trabalhadores do setor.

POR GUIOMAR VIDOR
Presidente da FECOSUL, da CTB RS e Vice-presidente CNTC

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SINDESC/RS Inicia pagamento de ação judicial referente valores de Vale-Refeição a empregados de escritório de contabilidade de Ibirubá

A partir desta terça-feira, 15 de outubro, o Sindicato dos Escritórios de Contabilidade do Rio Grande do Sul (SINDESC/RS) começa a efetuar o pagamento dos valores relacionados à ação judicial movida pela entidade. A ação, que buscava garantir o pagamento do vale-refeição dos últimos cinco anos, beneficiará os empregados de um escritório de contabilidade localizado em Ibirubá.

Essa vitória jurídica representa um marco na defesa dos direitos trabalhistas dos profissionais de contabilidade, reafirmando o compromisso do SINDESC/RS com a melhoria das condições de trabalho e remuneração. O presidente da entidade, Fernando Lemos, celebrou o resultado, ressaltando a importância dessa conquista coletiva.

“Esta foi uma vitória não só do sindicato, mas principalmente dos empregados dos escritórios de contabilidade, que agora poderão receber o que lhes era devido. Continuaremos firmes na defesa de cada direito que foi conquistado”, destacou.

Os beneficiados pela ação demonstraram gratidão e reconheceram o impacto positivo da decisão. Um dos empregados, identificado como LG, expressou: “Esse valor veio em boa hora.” Outro funcionário, LF, também celebrou a conquista, dizendo: “Pode deixar que vou sempre apoiar outros colegas de profissão. Ainda bem que existem pessoas como vocês defendendo nossos direitos.”

O SINDESC/RS reafirma seu compromisso de seguir lutando pelos direitos de todos os profissionais da contabilidade, mantendo-se à disposição para apoiar e orientar seus associados em questões trabalhistas e previdenciárias.

A vitória reforça a atuação do sindicato na busca por melhorias contínuas para a categoria, mostrando que, através da união e do esforço coletivo, é possível garantir conquistas essenciais para os trabalhadores.

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José Carlos Schulte: exemplo de trajetória em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras

José Carlos Schulte, que nos deixou recentemente – é um nome que se tornou sinônimo de luta incansável pelos direitos dos trabalhadores no Rio Grande do Sul, personificou a força e a determinação de uma geração que acreditou em mudanças reais. Sua trajetória na Federação dos Comerciários do RS, Fecosul, marcada por momentos desafiadores e vitórias históricas, é um legado que ecoa até hoje nas conquistas dos comerciários gaúchos.

Nascido em Porto Alegre em 1951, Schulte começou cedo sua militância, ainda como trabalhador do comércio. O jovem que se destacou como dirigente sindical dos Comerciários de Pelotas, logo assumiu a vice-presidência da Fecosul e enfrentou de frente um dos períodos mais difíceis da história do país: a Ditadura Militar. Schulte não se intimidou com o regime, e foi durante esses anos sombrios que sua liderança brilhou com mais intensidade, reorganizando a entidade e dando voz aos trabalhadores que tinham sido silenciados.

Com a redemocratização do Brasil, José Carlos Schulte assumiu a presidência da Fecosul, transformando a Federação em um símbolo de resistência e reconquista. Ele liderou greves históricas, como a de 1985, enfrentou patrões e militares, e garantiu aos comerciários importantes benefícios, como o direito ao sábado inglês, adicional de periculosidade e auxílio-creche, mostrando que o verdadeiro poder está na união dos trabalhadores. Como ele mesmo dizia: “Eu pensava: andamos com sapato furado e eles não fazem nada.” Sua insatisfação com as injustiças sempre se transformava em ação, e isso fez de Schulte um líder respeitado e admirado.

José Carlos Schulte foi um dos maiores líderes da categoria comerciária do Brasil. Quando ocupou cargo de dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), capitaneou a luta contra o trabalho aos domingos e feriados, liderando nacionalmente a categoria nos anos 90 e início dos anos 2000. Em 2007, um infarto o afastou da vida sindical mais ativa. Schulte também foi um dos idealizadores e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) em 2003, agregando 22 confederações de trabalhadores. Ele participou ativamente da fundação da Corrente Sindical Classista (CSC) em abril de 1988 e, mais tarde, da fundação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB-RS, em 2008.

Segundo Guimar Vidor, presidente da Fecosul e da CTB-RS e vice-presidente da CNTC, que conviveu com o sindicalista desde meados dos anos 80, “Schulte foi um sindicalista à frente de seu tempo, um exemplo de determinação e de luta em defesa dos direitos de nossa categoria e do conjunto da classe trabalhadora, aliado sempre à perspectiva da construção de uma sociedade de justiça e igualdade. Schulte nos ensinou a importância da intensidade inteligente para que a luta sindical nos entregasse resultados imediatos e uma expectativa de um futuro melhor. Seu legado sempre será lembrado e cultuado por todos nós.”

Sua luta não era apenas por salários e condições de trabalho, mas por dignidade. Ele entendia que os comerciários, muitas vezes invisíveis aos olhos da sociedade, mereciam ser tratados com respeito e justiça. Schulte não apenas representava a categoria, ele a personificava. Cada conquista de sua gestão era uma vitória para todos, desde as pequenas lojas nas cidades do interior até os grandes centros urbanos do estado.

Durante seus anos à frente da Fecosul, Schulte não se limitou a lutar no campo sindical. Ele foi uma voz ativa nas grandes mobilizações nacionais, como as Diretas Já, sempre ao lado dos trabalhadores, defendendo uma nova ordem democrática. Em sua jornada, ele se uniu a figuras como Luiz Inácio Lula da Silva, acreditando que o poder popular poderia transformar o Brasil.

Schulte deixou seu legado na Fecosul, mas sua maior marca está nos corações daqueles por quem ele lutou. Cada comerciário que hoje usufrui de melhores condições de trabalho, de direitos garantidos, deve um agradecimento a esse homem que nunca desistiu de lutar, mesmo quando o caminho era tortuoso. Ele entendeu que a verdadeira vitória só é alcançada quando cada trabalhador se sente valorizado.

Hoje, ao olharmos para sua história, vemos mais do que um líder sindical. Vemos um homem que dedicou sua vida a transformar a realidade de milhares de pessoas. Um visionário que acreditava que a luta coletiva era o caminho para um futuro mais justo. José Carlos Schulte será sempre lembrado como o líder que, com coragem e coração, fez da Fecosul uma casa de esperança e de conquistas para os trabalhadores do Rio Grande do Sul.

Que seu exemplo inspire as futuras gerações a continuar a luta, com a mesma força, dignidade e paixão que ele dedicou ao longo de sua vida. Schulte presente!

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Sindicato dos Comerciários de Taquari cobra R$ 2.300 a mais em rescisão fora do prazo em Teutônia

O valor cobrado era referente a multa prevista no art. 477 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, que prevê o pagamento o valor de um salário recebido pelo trabalhador em caso de descumprimento do prazo legal para efetuar o pagamento das verbas rescisórias e entrega da documentação referente a saída dos trabalhadores da empresa. 

No caso em questão, o ex-trabalhador de um supermercado de Teutônia, que havia pedido demissão após quatro meses de empresa, pediu assistência do Sindicato. O diretor do Sindicato, Carlos Henn, conferiu a rescisão e verificou o atraso no pagamento. 

“Entramos em contato com o empresário, que admitiu que esqueceu de fazer o pagamento e efetuou o pagamento após os 10 dias e incluiu o pagamento da multa na rescisão de contrato de trabalho”, explicou. 

Rescisão no Sindicato

A entidade sindical alerta para a importância do trabalhador exigir a rescisão no Sindicato. 

“Todos os trabalhadores têm direito ao acompanhamento do Sindicato no momento da rescisão. Em caso de recusa da empresa comparecer ao Sindicato, um diretor pode comparecer ao local da rescisão para conferi-la.”, orienta Henn. 

Além disso, a diretoria da entidade sindical também da assistência em rescisões fora da sede do Sindicato. 

Para pedir assistência do Sindicato no momento da rescisão é só entrar em contato com o Sindicato pelo Whatsapp. 3653-3094 (Taquari) e 3762-8404 (Teutônia). 

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Comerciários de Caxias e região conquistam reajuste de 4,5% com ganho real após intensa negociação da Convenção Coletiva 2024

Trabalhadores terão aumento de 4,5% nos salários e pisos profissionais, depois de grande luta nas negociações da Convenção Coletiva 2024

O Sindicomerciários Caxias conquistou um reajuste de 4,5%, com aumento real nos salários e pisos (acima do INPC) na Campanha Salarial 2024 para os comerciários e comerciária de LOJAS, MERCADOS, PEÇAS, SIDERÚRGICOS, ATACADOS EM GERAL, ATACADOS DE ÁLCOOL E BEBIDAS E DE MADEIRAS, uma importante vitória para a categoria de Caxias do Sul, São Marcos, Flores da Cunha e Nova Pádua. Após muitas rodadas de negociação, que iniciaram ainda no final de junho, o sindicato conquistou um reajuste, retroativo a julho – data-base da categoria.

LOJAS
Com o aumento, o piso mínimo dos trabalhadores comissionados de LOJAS ficará R$ 2.211,00 e o piso da categoria, R$ 1.831,00.

MERCADOS
Para os comerciários e comerciárias de MERCADOS, o piso mínimo comissionado vai para R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

PEÇAS
Os trabalhadores de autopeças passam a receber o piso mínimo comissionado de R$ 2.442,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.878,00.

SIDERÚRGICOS
Comerciários siderúrgicos receberão o piso mínimo comissionado de R$ 2.733 e, o mínimo profissional para R$ 2.102,00.

ATACADOS EM GERAL
O setor atacadista em geral, pagará o piso mínimo comissionado de R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

ATACADOS DE ÁLCOOL E BEBIDAS
Atacados de álcool e bebidas, pagarão piso mínimo comissionado de R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

ATACADOS DE MADEIRAS
Atacados de madeiras, pagarão piso mínimo comissionado de R$ 2.343,00 e, o mínimo profissional para R$ 1.802,00.

FORTE LUTA PELO AUMENTO COM GANHO REAL
Como foi amplamente divulgado pelo Sindicomerciários, não foi uma negociação fácil este ano, reunião após reunião, os patrões se mantinham irredutíveis e ofereciam zero de aumento real, ou seja, apenas 3,7%, que é o INPC (corresponde a inflação do período de 12 meses, tendo como data-base o mês de julho). Além disso, ameaçavam com retirada ou congelamento de direitos.
Contudo, o sindicato, com o apoio da categoria, buscou um acordo com valorização para a categoria. Mostrou dados econômicos, resultados do comércio e o custo de vida em Caxias como justificativas mais do que evidentes para o aumento real.
Para o presidente do Sindicomerciários Caxias, Nilvo Riboldi Filho, foi uma vitória da luta e persistência. “Nós nunca deixamos de lutar pelo aumento real, mesmo diante das negativas sucessivas dos patrões na mesa de negociação. Poderia ser melhor o reajuste, mas para a realidade atual, ainda mais após as enchentes que atingiram nosso Estado, contudo, temos de comemorar o ganho real conquistado e a manutenção de todos os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Patrões do setor de farmácias insistem em retirar direitos e arrochar salários!

Desde 2023, infelizmente, a CCT do setor de farmácia é o único que permanece aberta, devido a intransigência dos representantes dos patrões, que não querem repor nem mesmo a inflação do período.

O sindicato está viabilizando vários acordos diretamente com as empresas, as grandes redes de farmácias por exemplo já estão em negociação para reposição!

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Ressalva gera quase R$ 5 mil reais a trabalhador após rescisão ser homologada pelo Sindicato dos Comerciários em Teutônia

Uma rescisão de contrato de trabalho, homologada pelo Sindicomerciários, resultou no pagamento de R$ 4,909,28 em diferenças a um ex-funcionário de um supermercado. O fato ocorreu em 29 de agosto e o pagamento foi depositado na conta corrente do ex-empregado na última sexta-feira, dia 6 de setembro.

O agora ex-empregado, trabalhou por 27 dias sem registro em carteira, sendo depois assinado um contrato de experiência de 30 dias, que não foi renovado e resultou na demissão do trabalhador. A indenização referente ao período sem registro inclui também: Aviso prévio indenizado, férias com adicional constitucional de um terço, Fundo de Garantia, multa de 40% do FGTS por demissão sem justa causa, vale alimentação e insalubridade.

Além disso, foi efetuado o pagamento das verbas rescisórias do contrato registrado, que lhe rendeu mais R$ 2.308,80, o que totalizou uma rescisão de R$ 7.218,08.

“Após constatar o período sem carteira, incluímos o período no cálculo da rescisão e ele recebeu as verbas rescisórias referente a todo o período efetivamente trabalhado e recebeu o valor justo pela sua rescisão”, explicou Carlos Henn, secretário-geral da entidade.

Rescisão no Sindicato

A entidade sindical alerta para a importância do trabalhador exigir a rescisão no Sindicato.

“Todos os trabalhadores têm direito ao acompanhamento do Sindicato no momento da rescisão. Em caso de recusa da empresa comparecer ao Sindicato, um diretor pode comparecer ao local da rescisão para conferi-la.”, explica Carlos Henn, secretário-geral do Sindicato.

Além disso, a diretoria da entidade sindical também da assistência em rescisões fora da sede do Sindicato.

Para pedir assistência do Sindicato no momento da rescisão é só entrar em contato com o Sindicato pelo Whatsapp. 3653-3094 (Taquari) e 3762-8404 (Teutônia).

Trabalho sem carteira assinada

Manter trabalhadores sem carteira assinada pode trazer consequências para as empresas. Entre elas, multas que são aplicadas pelo Ministério do Trabalho, cujo valores são de R$ 3.000 por trabalhador sem registro e mais R$ 8.000 em caso de reincidência. Além de restrições fiscais e administrativas.

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Fecosul e sindicados filiados assinam convenção coletiva com Sincodiv/RS

Na manhã desta segunda-feira (09.09.2024) a Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – Fecosul e o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul – Sincodiv/RS concluíram os encaminhamentos decorrentes do compromisso ajustado no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) nos autos do Processo nº 0026018-85.2024.5.04.0000.

Naquela oportunidade, a Fecosul e Sindicatos dos Empregados no Comércio (SEC) filiados e o Sincodiv, negociaram perante o TRT4 o texto base de Convenção Coletiva de Trabalho, com data base em 1º de Março e vigência por 2 anos, de 1º de março de 2024 até 28 de fevereiro de 2026.

A negociação ocorreu para a quase totalidade do Estado do Rio Grande do Sul, com um piso geral de R$ 1.828,00; piso do comissionista de 1,3 do piso geral; e benefícios, tais como: Abono dia do comerciário, a ser pago em outubro de cada ano; adicional de tempo de serviço de 5% a cada 5 anos de trabalho no mesmo empregador; auxílio estudante de ½ piso salarial; auxílio creche de 1/10 do salário normativo da categoria para crianças de 0 a 6 anos de idade; plano odontológico; aviso prévio em dobro; homologação das rescisões no sindicato; dentre outros.

Foram assinadas 47 (quarenta e sete) Convenções Coletivas de Trabalho, para a área inorganizada sindicalmente (municípios da base da Fecosul) e para a área organizada sindicalmente (municípios da base territorial) dos seguintes SEC: SEC Alegrete, SEC Bagé, SEC Bento Gonçalves, SEC Caçapava do Sul, SEC Cachoeira do Sul, SEC Canela, SEC Caxias do Sul, SEC Condor, SEC Cruz Alta, SEC Dom Pedrito, SEC Erechim, SEC Farroupilha, SEC Ibirubá, SEC Ijuí, SEC Jaguarão, SEC Júlio de Castilhos, SEC Lagoa Vermelha, SEC Livramento, SEC Lajeado, SEC Montenegro, SEC Novo Hamburgo, SEC Palmeira das Missões, SEC Passo Fundo, SEC Rio Grande, SEC Rio Pardo, SEC Rosário do Sul, SEC Santa Cruz do Sul, SEC Santa Maria, SEC Santa Rosa, SEC Santiago, SEC Santo Ângelo, SEC Santo Antônio da Patrulha, SEC São Borja, SEC São Francisco de Assis, SEC São Leopoldo, SEC São Luiz Gonzaga, SEC São Sebastião do Caí, SEC Sapiranga, SEC Sarandi, SEC Tapera, SEC Taquara, SEC Taquari, SEC Três Passos, SEC Uruguaiana, SEC Vacaria e SEC Viamão.

Na opinião de Guiomar Vidor, presidente da FECOSUL, o acordo representa um avanço importante para os trabalhadores do setor, reforçando reajustes salariais e conquistas inéditas para a categoria e segurança jurídica e padronização das relações de trabalho para as empresas do setor.

Pela FECOSUL e SEC, participaram o presidente da Fecosul, Guiomar Vidor e o assessor jurídico Joelto Frasson, que firmou os instrumentos dos SEC. Pelo Sincodiv, participaram o presidente Jefferson Fürstenau e o assessor jurídico Paulo Valério de Oliveira Balsemão.

A íntegra das Convenções Coletiva de Trabalho será disponibilizada em jornais locais e/ou nas páginas e redes sociais das respectivas entidades profissionais firmatárias.

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Assédio Eleitoral: um Crime Contra a Democracia

As eleições brasileiras são reconhecidas como um dos processos democráticos mais abrangentes do mundo, onde o direito ao voto é garantido a todo cidadão maior de 18 anos até os 70, independentemente de classe social, sendo facultativo a partir dos 16 anos e após os 70.

Entretanto, a história do Brasil sempre foi marcada pela influência das classes dominantes sobre a sociedade, impondo seu controle político, muitas vezes vinculado ao atraso econômico e social.

Uma ruptura importante com esse atraso foi a Revolução de 1930, liderada pelo gaúcho Getúlio Vargas. Embora controversa, a revolução abriu as portas para o florescimento de um projeto nacional de desenvolvimento, trazendo novas perspectivas para a sociedade brasileira.

Em fevereiro de 1932, a conquista do voto feminino representou mais um passo importante, incorporando as mulheres nesse processo vital para a democracia brasileira. Somente em 1985, com uma emenda constitucional, os analfabetos também conquistaram o direito ao voto.

A industrialização transformou o Brasil, que se urbanizou e formou grandes centros econômicos. Essa mudança impulsionou uma efervescência política e social, despertando a necessidade de uma participação mais organizada da classe trabalhadora em busca de seus direitos.

As organizações sindicais e os partidos de esquerda historicamente serviram como ferramentas para amplificar as lutas da classe trabalhadora por seus direitos econômicos, políticos e sociais. Entretanto, essas lutas nunca foram aceitas pacificamente pelas classes dominantes, que sempre buscaram manter o controle da política brasileira. Quando não conseguiam, tentavam combater e destruir projetos alternativos. Isso se repetiu ao longo da história com figuras como Getúlio, Juscelino, Jango, Lula e, mais recentemente, com Dilma em 2016.

Uma das ferramentas usadas por setores retrógrados é o assédio eleitoral. Esse instrumento, que varia conforme a época e o local, tem o objetivo comum de manter o controle sobre o processo político. Foi assim com os coronéis do nordeste, os fazendeiros do sul e sudeste, e os grandes empresários, que se acham no direito de influenciar a opinião daqueles que já são diariamente explorados pelo capital.

Nas últimas eleições, essa prática foi intensificada pelos setores conservadores, que reuniram e ameaçaram seus empregados, pressionando-os a votar no candidato apoiado por eles, sob ameaça de perda do emprego e outros tipos de punição.

O assédio eleitoral é um crime e precisa ser denunciado. Para combater essa prática, as Centrais Sindicais, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, estão desenvolvendo uma campanha e criando uma plataforma para que trabalhadores e trabalhadoras possam denunciar esse tipo de abuso, garantindo que essas práticas sejam coibidas e os responsáveis, punidos. O lançamento dessa campanha será no próximo dia 3 de setembro, às 10h, pela plataforma do YouTube.

Precisamos avançar na construção de instrumentos mais sólidos em defesa da democracia e da liberdade de expressão do nosso povo, para que possamos construir uma maioria política comprometida com um novo projeto de nação e a valorização do trabalho.

Guiomar Vidor – Presidente da CTB RS e Fecosul