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Serra Gaúcha lota Câmara de Caxias do Sul em defesa do fim da escala 6×1 e da redução da jornada de trabalho

A luta pela construção de jornadas mais humanas e pela valorização de quem trabalha ganhou força nesta quarta-feira (19/11), em Caxias do Sul. A Câmara de Vereadores ficou completamente lotada durante a Audiência Pública da Serra Gaúcha pelo Fim da Escala 6×1 e pela Redução da Jornada de Trabalho, que reuniu lideranças políticas, sindicais e representantes de diversas regiões do Rio Grande do Sul.

O debate contou com a participação de Paulo Paim, senador e autor da PEC 148/2015, que trata da redução da jornada de trabalho no Brasil, e da deputada federal Daiana Santos, autora do PL 67/2025, que propõe o fim da escala 6×1 e a adoção da jornada 5×2, oferecendo dois dias consecutivos de descanso semanal. Ambas as propostas tramitam no Congresso Nacional e representam um avanço histórico na proteção da saúde e da qualidade de vida da classe trabalhadora.

A mesa dos trabalhos foi conduzida pelo presidente do Sindicomerciários Caxias, Nilvo Riboldi Filho, e composta por importantes lideranças: o presidente da Câmara de Vereadores, Lucas Caregnato; o vereador José Abreu Jack, propositor da audiência; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas; a deputada federal Denise Pessoa; o presidente da CTB RS, Rodrigo Callais; o presidente da UGT RS, Norton Jubeli; e o vice-presidente estadual da CSB, Tacimer Kulmann da Silva.

A CTB RS marcou presença ativa, junto a sindicatos urbanos e rurais, federações e outras centrais sindicais. Na plateia — que superlotou o plenário — estavam dirigentes de todo o Estado, auditores fiscais do Trabalho, magistradas da Vara do Trabalho de Caxias do Sul, lideranças comunitárias e representantes de trabalhadores da região.

Todos os pronunciamentos convergiram para a mesma direção:

  • redução da jornada semanal para 40 horas, sem redução salarial;
  • fim da escala 6×1, considerada exaustiva, adoecedora e incompatível com uma sociedade que busca justiça social;
  • implantação da jornada 5×2, que garante descanso digno, convívio familiar, tempo para estudo, lazer e cuidado com a saúde.

Para o presidente da CTB RS, Rodrigo Callais, o debate em Caxias do Sul reforça uma verdade incontestável: “A escala 6×1 é injusta e humanamente insustentável. Reduzir a jornada é garantir um novo marco civilizatório de dignidade, saúde e com futuro para milhões de trabalhadores e trabalhadoras.”

Já o presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, considerou que a audiência demonstrou a força da mobilização e a disposição das entidades de lutar no Parlamento, nas ruas e junto à sociedade para transformar essas pautas em conquistas reais. “Caxias do Sul fez história, e a CTB RS, FECOSUL e o movimento sinddical em geral segue firme em defesa da vida, dos direitos e da valorização de quem move o Brasil”, completou.

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Comissão do Trabalho da Câmara debate o fim da escala 6×1 e a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (10), uma audiência pública para discutir os impactos da jornada de trabalho e da escala 6×1 no setor do comércio e serviços — um dos segmentos que mais emprega no país. O debate, proposto pelo deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP), contou com a presença do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e de parlamentares como Daiana Santos (PCdoB-RS), autora do PL 67/2025, que propõe o fim da escala 6×1 e a redução da jornada semanal para 40 horas, e Elvino Bohn Gass (PT-RS). O presidente da Comissão, deputado Leo Prates (PDT-BA), conduziu a sessão.

Também participaram representantes das principais entidades do setor, entre elas a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O vice-presidente da CNTC e presidente da FECOSUL RS, Guiomar Vidor, destacou que o fim da escala 6×1 e a redução da jornada sem redução de salário são hoje a principal bandeira da categoria comerciária, que reúne mais de 10,5 milhões de trabalhadores brasileiros, em sua maioria mulheres e jovens. Segundo ele, essa é uma luta por vida, saúde e dignidade, diante de um cenário de jornadas longas, metas abusivas e alta incidência de adoecimento.

“A categoria comerciária trabalha em sua maioria mais de 44 horas semanais, enfrenta a falta de creches, e é uma das que mais sofrem com acidentes de trabalho e afastamentos por doenças relacionadas ao estresse. São mais de 612 mil acidentes em 2022, conforme dados do INSS. Temos um baixo índice de desemprego, mas um alto índice de infelicidade no trabalho”, afirmou Vidor.

Ele recordou que a jornada de oito horas e o descanso semanal remunerado foram conquistas históricas obtidas em 1932, mas que há quase um século o Brasil mantém a escala 6×1 — enquanto as transformações tecnológicas e os ganhos de produtividade se multiplicaram.

“Os avanços tecnológicos e o e-commerce aumentaram a produtividade, mas não trouxeram benefício à classe trabalhadora. A redução da jornada é não apenas viável, mas necessária. Estudos do DIEESE indicam que a medida pode gerar até 2,8 milhões de novos empregos”, completou.

Ministro Luiz Marinho: “As condições estão dadas para reduzir a jornada e acabar com a escala 6×1”

Em um dos momentos mais aguardados da audiência, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou estar convencido de que as condições econômicas e produtivas já permitem o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.

Marinho destacou que o país vive um novo ciclo de crescimento e que o desafio agora é transformar produtividade em bem-estar social. “Temos uma economia em expansão, tecnologia de ponta e recordes de produção. A questão é saber para quem servem esses avanços. O governo Lula está comprometido em construir um novo pacto de valorização do trabalho, com jornadas mais humanas”, declarou.

Parlamentares reforçam a urgência da pauta

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), autora do PL 67/2025, ressaltou que a proposta busca corrigir uma distorção histórica e garantir um equilíbrio entre vida e trabalho, com jornadas que respeitem o direito ao descanso e ao convívio familiar.

“A luta pelo fim da escala 6×1 e pela jornada de 40 horas é uma luta de civilização. Ela tem o apoio da sociedade, dos sindicatos e de quem acredita que o trabalho deve servir à vida — e não o contrário”, destacou.

O deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), que tem defendido a pauta nas audiências regionais, lembrou que a redução da jornada é um instrumento de geração de empregos e melhoria da qualidade de vida, enquanto o deputado Luiz Carlos Motta enfatizou a necessidade de diálogo com o setor empresarial para a construção de um consenso social.

Consenso social e desafios futuros

Durante o debate, representantes da CNC e de entidades empresariais reconheceram a relevância do tema, mas alertaram que mudanças estruturais nas regras de trabalho exigem cautela. Para Guiomar Vidor, no entanto, essa argumentação não se sustenta historicamente: “No Brasil, a redução da jornada nunca foi resultado de negociação coletiva, mas de decisões do Estado e do Parlamento. É hora de o Congresso novamente cumprir esse papel civilizatório.”

A audiência pública foi encerrada com a sinalização de que o Ministério do Trabalho e a Comissão de Trabalho da Câmara seguirão debatendo a proposta em novas etapas, com vistas à formulação de um relatório consolidado sobre o PL 67/2025.

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FECOSUL participa de reunião com a deputada Daiana Santos em defesa do fim da escala 6×1 e da redução da jornada de trabalho

Na manhã desta sexta-feira 07/11, dirigentes da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (FECOSUL) participaram de uma importante reunião realizada na sede da CTB/Fecosul, em Porto Alegre, com a presença da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), autora do Projeto de Lei 67/2025, que propõe o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.

O encontro reuniu representantes das centrais sindicais CTB, Força Sindical e UGT, além de sindicatos de várias regiões e categorias profissionais, com o objetivo de articular estratégias de mobilização nacional pela aprovação do projeto no Congresso.

Durante a reunião, os dirigentes destacaram que o PL 67/2025 é uma proposta concreta e viável para garantir mais qualidade de vida, saúde e tempo de convivência familiar e social aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.

“Essa é uma luta que dialoga diretamente com a realidade dos comerciários e comerciárias. O modelo 6×1 é exaustivo, adoece os trabalhadores e compromete o convívio com suas famílias. A aprovação do PL 67/2025 é fundamental para construir uma nova cultura do trabalho, mais humana e equilibrada”, destacou o presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor.

Os participantes também ressaltaram que o projeto se soma à PEC 148/2015, de autoria do senador Paulo Paim, que trata da redução da jornada de trabalho, e reforçaram o compromisso das entidades em ampliar o diálogo com a sociedade e os parlamentares.

A FECOSUL reafirmou seu compromisso em mobilizar a categoria comerciária e atuar em conjunto com as demais centrais e sindicatos para transformar essa pauta em uma conquista histórica da classe trabalhadora brasileira.

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Definidos horários de abertura do comércio de dezembro em Taquari

Uma assembleia dos trabalhadores em lojas realizada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Taquari (Sindicomerciários) definiu os horários de funcionamento do comércio durante o mês de dezembro. As empresas do setor de lojas das cidades de Taquari, Tabaí, Paverama e Poço das Antas só poderão abrir aos domingos com assinatura de acordo com a entidade sindical. 

As regras aprovadas permitem que as empresas signatárias do acordo abram as portas nos domingos dias 7, 14 e 21 de dezembro. A jornada deve ter duração de até quatro horas com pagamento de bônus de R$ 160,00 por domingo trabalhado e mais uma folga, que deverá ser compensada nos meses de janeiro e fevereiro de 2025. Além de garantia de folga na segunda e terça de carnaval.

O pagamento deve ocorrer via depósito bancário. A lista de trabalhadores e os comprovantes de depósitos deverão ser enviados ao Sindicato até às 12h da sexta-feira anterior ao domingo trabalhado.

Fechamento em dias úteis e sábados

Durante os dias úteis, as lojas terão limite de horário para fechamento. Entre os dias 01 a 05 e de 08 a 12 de dezembro, o horário de funcionamento não poderá ultrapassar às 18h30min. Esse limite será estendido até às 19h para o período entre 15/12 a 19/12, e nos dias 22/12 e 23/12.

Feriados e Véspera de Ano Novo

No dia 24 de dezembro, véspera de natal (quarta-feira), as lojas deverão fechar as portas às 16h30min, podendo estender as atividades até as 17h para atendimento dos clientes que já estiverem dentro da loja no momento do encerramento das atividades.

Já em 31 de dezembro, as lojas deverão fechar as portas às 15h30min e encerrar as atividades até as 16h. 

Dias 25 de dezembro e 1 de janeiro de 2025 não terá expediente, que deverá retornar no dia 02 de janeiro após às 13h30min

Empresas interessadas em fazer o acordo devem procurar a sede do Sindicato, na Rua General Osório, 2274, Centro. O horário de atendimento é das 8h30min às 12h e das 13h30min às 18h. O Whatsapp de contato é o 3653-3094.

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Plebiscito Popular mobiliza mais de 2 milhões e garante vitória no Congresso Nacional

A força da mobilização popular e sindical mais uma vez fez história no Brasil. O Plebiscito Popular por um Brasil mais Justo e Soberano, organizado por uma ampla frente de movimentos, centrais sindicais e entidades da sociedade civil — entre elas, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) — reuniu mais de 2 milhões de votos em todo o país e foi decisivo para pressionar o Congresso Nacional, garantindo a aprovação de medidas que ampliam a justiça tributária e fortalecem os direitos da classe trabalhadora.

Durante mais de três meses de mobilização, urnas físicas e digitais foram instaladas em praças, escolas, locais de trabalho e sedes sindicais de todo o Brasil. O resultado foi expressivo: 2.118.419 votos registrados, demonstrando que o povo brasileiro quer um país mais justo, solidário e comprometido com quem vive do trabalho.

Voz do povo que ecoou no Congresso

A mobilização popular não ficou apenas no campo simbólico. Poucos dias após a conclusão do plebiscito, o Congresso Nacional aprovou o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, além de criar uma tributação mais justa sobre as grandes rendas.

Para a CTB, esse resultado foi uma vitória direta da pressão popular e da unidade das centrais sindicais, que mostraram que a luta organizada é capaz de transformar a realidade.

“O plebiscito foi um instrumento de democracia direta e um poderoso recado ao Congresso: o povo quer justiça social e valorização do trabalho. Essa conquista é fruto da mobilização e da consciência política da classe trabalhadora”, destacou Rodrigo Callais, presidente da CTB RS.

Redução da jornada é o próximo passo

Além da reforma tributária mais justa, o plebiscito também pautou outra bandeira histórica do movimento sindical: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial e o fim da escala 6×1.
A proposta, que tramita no Congresso Nacional por meio do PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), busca garantir dois dias consecutivos de descanso por semana, promovendo mais saúde, tempo de convivência familiar e qualidade de vida para os trabalhadores.

“O trabalho deve servir à vida, e não o contrário. A CTB continuará mobilizada pela aprovação da jornada 5×2 e pelo fim do modelo exaustivo que compromete a saúde e o bem-estar dos trabalhadores”, reforçou Callais.

Democracia participativa e poder popular

Para a CTB RS, o plebiscito popular representou um novo capítulo da democracia participativa no Brasil. Mais do que uma consulta simbólica, foi um exemplo de construção coletiva e de diálogo direto com o povo brasileiro, que reafirmou o papel estratégico do movimento sindical na formulação de políticas públicas.

“A luta pela taxação dos super-ricos e pela redução da jornada expressa o espírito da nossa Central: defender o trabalho, a renda e a soberania nacional. É assim que construímos um Brasil mais justo e solidário”, afirmou Guiomar Vidor, vice-presidente da CTB Nacional.

Unidade e mobilização permanente

Com o resultado concreto no Congresso e o fortalecimento da pauta trabalhista, a CTB RS reafirma seu compromisso de seguir mobilizando suas bases, construindo alianças com outras centrais e entidades, e mantendo viva a chama da organização popular que fez o plebiscito acontecer.

A vitória alcançada demonstra que quando o povo se organiza, o Brasil avança — e que a voz das trabalhadoras e trabalhadores segue sendo o verdadeiro motor da transformação social.

EDITAL

EDITAL

EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2025

A FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada com o SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE SANTIAGO (MR066766/2025– 2025/2026 para as cidades de Capão do Cipó/RS, Mata/RS, Nova Esperança do Sul/RS e Unistalda/RS.), com data base em 1º MARÇO. Nelas estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, na Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegrete/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira, e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS – CEP 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Porto Alegre/RS, 04 de novembro de 2025.

GUIOMAR VIDOR

Presidente da FECOSUL

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FECOSUL reforça defesa pela redução da jornada e fim da escala 6×1 em audiência pública na Assembleia Legislativa

Por iniciativa do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT/RS) e com a participação do deputado Luiz Gastão (PSD/CE), foi realizada uma Audiência Pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para discutir a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1, tema que mobiliza categorias em todo o país.

O encontro reuniu centrais sindicais, federações e sindicatos de diversas áreas, entre elas a FECOSUL e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), que reafirmaram seu apoio à aprovação do Projeto de Lei 67/2025, de autoria da deputada Daiana Santos (PCdoB/RS). A proposta garante dois dias consecutivos de descanso semanal e busca pôr fim ao modelo exaustivo que obriga trabalhadoras e trabalhadores a atuarem seis dias seguidos para apenas um de folga.

FECOSUL defende jornada digna e trabalho com qualidade de vida

Representando a CNTC e a FECOSUL, o presidente Guiomar Vidor destacou que a luta pelo fim da escala 6×1 é uma bandeira histórica dos comerciários e comerciárias. “Essa é uma luta pela dignidade humana. O comércio, como tantos outros setores, revela diariamente como a sobrecarga de trabalho prejudica a saúde, o convívio familiar e a vida social dos trabalhadores. Experiências internacionais mostram que reduzir a jornada é melhorar a produtividade e o bem-estar”, afirmou Vidor.

Ele também ressaltou que o movimento sindical tem papel central nesse debate: “Reduzir o tempo de trabalho é aumentar o tempo de vida. É permitir que as pessoas vivam com mais qualidade, participem da comunidade e tenham tempo para o lazer, o estudo e o cuidado com a família.”

Já Daniel Rockenbach, presidente do Sindicato dos Comerciários de Lajeado e dirigente estadual da CTB RS, afirmou que essa é uma pauta que faz bem a toda à sociedade.

O vice-presidente regional da FECOSUL, Cristian Fontella, que também é presidente do Sindicato dos Comerciários de Santo Ângelo, acentuou que os trabalhadores estão exaustos. “Trabalhamos cada vez mais e temos cada vez menos tempo — nem para descansar, nem para se qualificar. Presos a uma rotina desgastante, convivemos com salários defasados, jornadas exaustivas e com a dor de não podermos dedicar tempo à própria família. O fim da escala de trabalho 6×1 é urgente e necessário.”

Um debate nacional que avança

Durante a audiência, representantes de centrais e federações apresentaram dados e exemplos de países que já adotaram modelos de jornada reduzida sem redução salarial, comprovando que essa política traz ganhos sociais e econômicos — com mais produtividade, menos adoecimento e geração de novos empregos.

A FECOSUL reforçou que esse é um debate estratégico para o futuro do trabalho no Brasil, conectado às bandeiras do movimento sindical e às demandas populares expressas no Plebiscito Nacional. A entidade defende que a pauta seja transformada em uma campanha nacional unificada, em defesa da jornada reduzida, do fim da escala 6×1 e da valorização do trabalho decente.

“A luta pela jornada digna é uma luta por um novo projeto de país. Precisamos avançar para um modelo de desenvolvimento que coloque o ser humano no centro e supere a lógica da precarização que tanto adoece o trabalhador brasileiro”, concluiu Guiomar Vidor.

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FECOSUL participa de audiência pública na Assembleia Legislativa do RS sobre proposta que flexibiliza aulas práticas em autoescolas para obtenção da carteira de motorista

A Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul (FECOSUL), representada por seu presidente Guiomar Vidor, participou na manhã desta quarta-feira (29/10) da audiência pública promovida pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS, que debateu os impactos da proposta de resolução do Ministério dos Transportes que pretende flexibilizar as exigências para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A proposta em questão, apresentada pelo ministro Renan Filho, torna facultativa a obrigatoriedade das aulas práticas em autoescolas, o que tem gerado forte reação de diversas entidades sindicais, sociais e de saúde pública, que enxergam na medida riscos graves à segurança no trânsito, à saúde coletiva e ao emprego de milhares de profissionais do setor.

Plenarinho lotado e grande mobilização

A audiência pública, de iniciativa do deputado Carlos Búrigo, contou com ampla participação popular. Mais de 500 pessoas estiveram presentes, entre trabalhadores, empresários e representantes de entidades, que lotaram o Plenarinho da Assembleia Legislativa, além das salas das comissões nos andares superiores, onde a audiência foi transmitida ao vivo.

Entidades denunciam riscos à segurança e ao emprego

Durante as manifestações, as entidades presentes alertaram para o risco de aumento nos acidentes de trânsito, com impactos diretos sobre o sistema de saúde pública, além de prejuízos sociais com a possível extinção de milhares de postos de trabalho, principalmente de instrutores de autoescola e outros profissionais da área de formação de condutores.

O presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, afirmou que a medida representa um grave retrocesso. “Não podemos aceitar uma política que reduz a qualificação dos novos condutores e, ao mesmo tempo, ameaça empregos. A formação adequada salva vidas e garante responsabilidade no trânsito. Nossa federação se soma à luta das demais entidades em defesa do emprego, da segurança viária e da vida”, destacou.

Em defesa da qualificação e da vida

Para Vidor, é preciso reafirmar o compromisso com a qualificação profissional, com a defesa do emprego digno e com a segurança de todos no trânsito. “A medida proposta pelo Ministério dos Transportes precisa ser revista, pois ignora a complexidade do trânsito brasileiro e despreza a formação adequada como política pública de prevenção”, disse.

Ele acrescentou que a Federação seguirá mobilizada, ao lado do SEEACOM e do movimento sindical, dos parlamentares e da sociedade, para garantir que o direito à formação de qualidade não seja substituído por medidas que só interessam à lógica do mercado, em detrimento da vida e da dignidade dos trabalhadores.

Além de Guiomar Vidor, também participaram da audiência Rodrigo Callais, presidente da CTB RS; André Fonseca da Silva, presidente do SEEACOM; Fábio Pinheiro, diretor do Detran/RS; Vilnei Sessim, presidente do SINDICFC/RS; Dr. Marcelo Soletti, da Associação Nacional dos Detrans (AND); Ivilene Kiling, do Instituto das Mulheres pelo Trânsito (IMUTRAN); Dr. Humberto Moreira Palma, traumatologista e superintendente do HUSM; Dr. Vivakanand Satran, médico emergencista e representante da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga/Vida Urgente.

EDITAL

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EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2025

A FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada com o SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE PALMEIRA DAS MISSÕES (MR051987/2025– 2025/2026 para as cidades de Barra Funda/RS, Boa Vista das Missões/RS, Cerro Grande/RS, Dois Irmãos das Missões/RS, Engenho Velho/RS, Jaboticaba/RS, Lajeado do Bugre/RS, Liberato Salzano/RS, Novo Barreiro/RS, Novo Tiradentes/RS, Novo Xingu/RS, Sagrada Família/RS, São José das Missões/RS, São Pedro das Missões/RS e Três Palmeiras/RS.), com data base em 1º MARÇO. Nelas estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, na Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegrete/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira, e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS – CEP 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Porto Alegre/RS, 29 de outubro de 2025.

GUIOMAR VIDOR

EDITAL

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EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2025

A FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada com o SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE LAJEADO (MR062567/2025– 2025/2026 para as cidades de Anta Gorda/RS, Canudos do Vale/RS, Capitão/RS, Coqueiro Baixo/RS, Dois Lajeados/RS, Doutor Ricardo/RS, Fontoura Xavier/RS, Forquetinha/RS, Ilópolis/RS, Marques de Souza/RS, Nova Bréscia/RS, Putinga/RS, Relvado/RS, Santa Clara do Sul/RS, São José do Herval/RS, Sério/RS, Travesseiro/RS e Vespasiano Corrêa/RS.), com data base em 1º MARÇO. Nelas estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, na Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegrete/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira, e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS – CEP 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Porto Alegre/RS, 29 de outubro de 2025.

GUIOMAR VIDOR

Presidente da FECOSUL