EDITAL

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EXTRATO DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO – 2024

O SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE JÚLIO DE CASTILHOS, entidade sindical de 1º grau, CNPJ 11.126.429/0001-46, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência deste sindicato profissional, o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, firmada com o SINDICATO DO COM VAR MAT OPTICO FOTO E CINE DO RS (MR064379/2024 – 2024/2025), com data base em 1º MARÇO. Nela estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, no sito Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira, e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS, CEP: 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Júlio de Castilhos/RS, 15 de janeiro de 2025.

FERMINO MIRANDA LOURENÇO

Presidente do Sindicato dos Empregados no Comercio de Júlio de Castilhos

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EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2024

A FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada com o FEDERAÇÃO DO COMERCIO DE BENS E SERVIÇOS DO RIO GRANDE DO SUL – FECOMERCIO (MR074057/2024 – 2024/2025, para Açougues e Peixarias do RS), com data base em 1º NOVEMBRO. Nelas estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, na Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegrete/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira, e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS – CEP 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Porto Alegre/RS, 15 de janeiro de 2025.

GUIOMAR VIDOR

Presidente da FECOSUL

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EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2024

A FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada com o SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE PALMEIRA DAS MISSÕES (MR048553/2024 – 2024/2025 para as cidades de Barra Funda/RS, Boa Vista das Missões/RS, Cerro Grande/RS, Dois Irmãos das Missões/RS, Engenho Velho/RS, Jaboticaba/RS, Lajeado do Bugre/RS, Liberato Salzano/RS, Novo Barreiro/RS, Novo Tiradentes/RS, Novo Xingu/RS, Sagrada Família/RS, São José das Missões/RS, São Pedro das Missões/RS e Três Palmeiras/RS.), SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE FREDERICO WESTPHALEN (MR048538/2024 – 2024/2025 para as cidades de Alpestre/RS, Ametista do Sul/RS, Caiçara/RS, Cristal do Sul/RS, Entre Rios do Sul/RS, Faxinalzinho/RS, Gramado dos Loureiros/RS, Iraí/RS, Nonoai/RS, Palmitinho/RS, Pinhal/RS, Pinheirinho do Vale/RS, Planalto/RS, Rio dos Índios/RS, Taquaruçu do Sul/RS, Trindade do Sul/RS, Vicente Dutra/RS e Vista Alegre/R), SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE GRAVATAÍ (MR061321/2024 – 2024/2025 para a cidade de Glorinha/RS.), SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA DE CAMAQUÃ (MR061262/2024 – 2024/2025 para as cidades de Arambaré/RS, Chuvisca/RS e Dom Feliciano/RS.), SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE TAPEJARA (MR051168/2024 – 2024/2025 para a cidade de Carlos Gomes/RS.)e SINDICATO DO COMERCIO LOJISTA DE BAGÉ (MR061252/2024 – 2024/2025 para as cidades de Aceguá/RS, Candiota/RS, Hulha Negra/RS e Pinheiro Machado/RS.), com data base em 1º MARÇO. Nelas estão definidas, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, na Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegrete/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira, e no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS – CEP 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada, cuja íntegra poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Porto Alegre/RS, 14 de janeiro de 2025.

GUIOMAR VIDOR

Presidente da FECOSUL

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EXTRATO DE CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO – 2024

A FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE BENS E DE SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – FECOSUL, entidade sindical de 2º grau, CNPJ 92.832.690/0001-63, com sede na Rua dos Andradas, nº 943/701, Centro, Porto Alegre/RS, vem tornar público para todos os empregados no comércio das respectivas categorias profissionais, na área de abrangência dos municípios inorganizados sindicalmente o extrato da CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO firmada com a OCERGS – SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DO RS (MR051741/2024 – 2024/2025 para as cidades de Muitos Capões/RS e Nova Alvorada/RS.) com data base em 1º MAIO. Nela esta definida, dentre outras, as cláusulas de Reajuste geral dos salários; Pisos; Quinquênios; Auxílio creche; e Contribuição negocial, sendo esta com direito de oposição às contribuições aprovadas na Assembleia Geral da Categoria e estabelecidas no respectivo instrumento Coletivo, sendo manifestado individualmente, por documento escrito, com identificação legível do nome do empregado, n° de CPF do empregado e CNPJ do empregador, sendo entregue pelo interessado e assinado na sede da FEDERAÇÃO, na Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegrete/RS, das 8 horas e 30 minutos às 17 horas de segunda a sexta-feira,  no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, nos termos da Convenção Coletiva aqui identificada. Não havendo sede da entidade na cidade onde o empregado presta serviço a carta individual poderá ser remetida pelos correios, no mesmo prazo, por meio de carta registrada com aviso de recebimento, para o Rua dos Andradas, n° 943, 7° andar, Centro Histórico, Porto Alegre/RS – CEP 90.020-005, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da publicação do presente edital, A Convenção Coletiva aqui identificada, poderá ser acessada no site www.fecosul.com.br.    

Porto Alegre/RS, 14 de janeiro de 2025.

GUIOMAR VIDOR

Presidente da FECOSUL

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Sindesc, Fecosul e CTB-RS denunciam ataque machista ao CRC-RS

Na manhã desta terça-feira, dia 17, o Sindicato dos Empregados em Escritórios de Contabilidade do RS (Sindesc), juntamente com a Federação dos Comerciários do RS, Fecosul e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB-RS, protocolou uma denúncia ao Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRC-RS) contra a empresa Ritter Contabilidade e Perícias, de Ivoti. A denúncia trata de um e-mail enviado pela empresa contendo ataques machistas, direcionados à diretora do Sindesc, Valeska Brasil.

O Sindesc veio a público manifestar veemente repúdio aos ataques sofridos por Valeska Brasil, que estava em pleno exercício de suas funções sindicais quando foi alvo de mensagens de cunho sexual, assédio moral e machista por um representante da Ritter Contabilidade e Perícias.

“Lamentamos o ocorrido, pois é inaceitável que qualquer pessoa seja submetida a ataques verbais ou comportamentos inapropriados, especialmente em um ambiente profissional”, destacou o sindicato em nota oficial. A entidade reforça que a igualdade, o respeito e a dignidade devem ser princípios inegociáveis no ambiente de trabalho e que atitudes contrárias a isso precisam ser combatidas com rigor.

O Sindesc, junto às demais entidades, reforça seu apoio incondicional à diretora Valeska Brasil e informa que tomará as devidas providências judiciais cabíveis contra o ato. As entidades reafirmam seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres, a igualdade de gênero e o combate ao assédio e discriminação em todas as suas formas.

“Repudiamos o ocorrido e prestamos total solidariedade à Valeska. Não aceitaremos ataques dessa natureza contra qualquer pessoa, principalmente mulheres que atuam na defesa dos trabalhadores”, finaliza a nota.

A denúncia ao CRC-RS marca um importante passo na busca por justiça e no combate a práticas desrespeitosas dentro do ambiente profissional. As entidades esperam que o caso seja apurado com seriedade e que medidas firmes sejam tomadas para evitar novas situações semelhantes.

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Presidentes da FECOSUL e Sindicato dos Comerciários do RJ participam do 16º Congresso da Federação do Comércio e Serviços da CGT Francesa

Os presidentes Guiomar Vidor, da FECOSUL, e Márcio Ayer, do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, representaram a CTB Brasil no 16º Congresso da Federação do Comércio e Serviços da CGT Francesa, realizado na cidade de La Rochelle entre os dias 9 e 12 de dezembro. O evento reuniu mais de 350 delegados e delegadas para avaliar ações recentes, planejar os próximos três anos e eleger uma nova direção.

Debates e Intervenções

Durante os três dias de intensos debates, a secretária-geral da CGT Francesa, Sophie Binet, realizou uma intervenção especial abordando o cenário político da França e o papel da CGT na defesa do emprego e dos direitos sociais. Foram discutidos temas como a flexibilização dos direitos trabalhistas, as mudanças na previdência e a ausência de políticas de geração de emprego e contenção de demissões no governo Macron.

Mesa Redonda Internacional

No dia 11, representantes do Brasil, Egito, Bélgica e Grécia participaram de uma mesa redonda coordenada por Amar Lagha, presidente da Federação do Comércio e Serviços. O objetivo foi compartilhar as dificuldades enfrentadas em cada país, as realidades econômicas e sociais, e propor estratégias para unificar as lutas dos trabalhadores do setor em nível global.

Márcio Ayer destacou os desafios do governo Lula para implementar projetos progressistas no Brasil e as condições difíceis enfrentadas pelos comerciários brasileiros, como a luta pelo fim da escala 6×1, redução da jornada de trabalho e combate à redução de salários.

Guiomar Vidor reforçou os impactos do avanço das forças conservadoras e da extrema direita na América Latina e no mundo, destacando a regressão social vivida no Brasil entre 2017 e 2022. Ele também enfatizou a necessidade de uma estratégia global para unificar os esforços dos trabalhadores do comércio e serviços, destacando a luta contra demissões promovidas por grandes varejistas como Carrefour.

Pactos e Ações Futuras

Ao final do congresso, Vidor e Ayer propuseram a assinatura de um pacto sindical classista para a construção de pautas e políticas unificadas internacionalmente, proposta que foi bem recebida pela direção da Federação Local. A manifestação culminou em uma caminhada pelas ruas de La Rochelle, marcando o dia nacional de luta contra as demissões e em defesa do emprego.

Eleição da Nova Direção

No encerramento do evento, Amar Lagha foi reeleito como secretário-geral da Federação do Comércio e Serviços. Guiomar Vidor destacou a importância do congresso como uma oportunidade de compartilhar a realidade brasileira e aprender com as experiências de outros países. “A luta pelo fim da escala 6×1 no Brasil se espelha em conquistas já alcançadas na França, onde a jornada semanal é de 35 horas, mostrando que nossos objetivos são viáveis e atingíveis.”

Vidor também agradeceu a Veronika Cherter, brasileira, comerciária e delegada sindical da Federação em Paris, pelo apoio durante a estadia na França, reforçando a importância da solidariedade internacional para fortalecer a luta dos trabalhadores.

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Reunião da Comissão Sindical Consultiva aborda desafios trabalhistas no Vale do Sinos e Vale Paranhana

No dia 5 de dezembro de 2024, o Sindicato dos Sapateiros de Parobé sediou a reunião da Comissão Sindical Consultiva que reúne lideranças sindicais dos Vales do Sinos e Paranhana. O encontro foi marcado por debates sobre questões trabalhistas prioritárias para a região e contou com a presença de representantes de diversos sindicatos e autoridades do Ministério do Trabalho.

Uma das novidades apresentadas foi a nomeação do Sr. Vilson Roberto Ferreira como o novo Gerente do Ministério do Trabalho em Novo Hamburgo. Sua futura atuação será fundamental para atender às demandas locais dos sindicatos, especialmente no que tange à fiscalização de irregularidades e à proteção dos direitos dos trabalhadores. Uma das principais preocupações apontadas foi a recorrente falta de depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por parte de empresas, situação que tem prejudicado milhares de trabalhadores.

Também esteve presente na reunião o Sr. Claudir Nespolo, Superintendente do Ministério do Trabalho no Rio Grande do Sul. Ele destacou temas importantes em discussão nacional, como a escala 6×1, que está sendo debatida em Brasília e pode trazer mudanças significativas no próximo ano. O superintendente demonstrou preocupação com a precarização do trabalho por meio de terceirizações e reforçou a necessidade de enfrentar o dumping social, promovendo boas práticas na prestação de serviços terceirizados e garantindo condições dignas de trabalho no estado.

Outro ponto positivo anunciado por Nespolo foi a chegada de mais de 20 auditores fiscais aprovados em concurso público para atuar no Rio Grande do Sul em 2025, fortalecendo as ações de fiscalização no estado.

A reunião contou com a participação de sindicatos representativos, como os comerciários de Sapiranga, Novo Hamburgo e Taquara; os sapateiros da região; o Sindicato dos Couros de Estância Velha; e os gráficos de São Leopoldo, entre outros. Essas entidades reafirmaram a importância da articulação entre sindicatos e o Ministério do Trabalho para assegurar direitos, enfrentar irregularidades e promover um ambiente de trabalho justo.

Os debates e encaminhamentos realizados durante o encontro reforçam a necessidade de união entre sindicatos, trabalhadores e autoridades para enfrentar os desafios trabalhistas e fortalecer o trabalho decente no Rio Grande do Sul.

ELEIÇÃO (1)

Presidenta do Sintratel defende PEC da Redução da Jornada de Trabalho em Audiência Pública

A presidenta do Sindicato dos Empregados em Empresas de Telemarketing e Rádio Chamada do Estado do Rio Grande do Sul (Sintratel), Crislaine Carneiro, participou via videoconferência da audiência pública realizada nessa quarta-feira, 04/12, e organizada pela presidenta da Comissão de Direitos Humanos, Minoria e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, Daiana Santos. O principal tema do encontro foi a PEC da Redução da Escala e da Jornada de Trabalho, apresentada pela deputada Erika Hilton. Segundo Crislaine, a proposta representa uma transformação fundamental na organização do trabalho e das relações humanas no Brasil, promovendo dignidade, qualidade de vida e um equilíbrio maior na sociedade.

A presidenta enfatizou que as longas jornadas de trabalho afetam negativamente a saúde mental, o bem-estar físico e a vida social dos trabalhadores. “Não é à toa que o Brasil lidera índices globais de transtornos mentais relacionados ao trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde”, destacou. Dados alarmantes foram apresentados, incluindo um aumento de quase 1000% nos afastamentos por burnout em uma década no Brasil, com consequências diretas para o SUS, a Previdência Social e o setor produtivo, que absorve os custos dos primeiros dias de afastamento.

Crislaine reforçou que a situação é ainda mais grave quando analisada sob a perspectiva de gênero. Pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) revelou que 72% dos trabalhadores brasileiros sentem-se esgotados mental e fisicamente, e 32% apresentam sintomas de depressão relacionados ao trabalho. Ela também destacou que o Brasil lidera a prevalência de ansiedade no mundo, afetando 9,3% da população, e ocupa o terceiro lugar no índice global de saúde mental.

Citando dados do relatório “Diretrizes sobre Saúde Mental no Trabalho”, da OMS, e uma nota conjunta da OMS e da OIT, Crislaine destacou que a redução das jornadas de trabalho é uma medida amplamente recomendada para melhorar a saúde mental dos trabalhadores. “A PEC não é apenas sobre horas de trabalho; é sobre saúde, dignidade e direitos humanos”, afirmou.

Ela criticou os argumentos contrários à PEC, classificando-os como “anacrônicos” e comparando-os aos utilizados contra conquistas históricas como o salário mínimo e o 13º salário. “Nós ouvimos as mesmas ideias retrógradas em 1988, quando conquistamos a redução da jornada de trabalho. Agora, é hora de garantir na lei essas mudanças necessárias.”

Finalizando sua participação, Crislaine reafirmou o compromisso do movimento sindical com a negociação de acordos e convenções coletivas para a redução da jornada e da escala de trabalho, mesmo após essas negociações terem perdido força com o advento da reforma trabalhista, que somente com a revogação dela é possível ter mais chances de sucesso. Hoje, uma redução de jornada só acontecerá por meio de lei. No entanto, a presidenta do Sintratel enfatizou que a garantia legal é essencial para avançar rumo a um ambiente de trabalho mais justo e saudável. “Estamos falando da expectativa de vida dos trabalhadores e de uma vida além do trabalho.”

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FECOSUL cobra esclarecimentos do Grupo Carrefour sobre fechamento de lojas no RS

A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (FECOSUL) e os sindicatos de comerciários do RS cobraram explicações do Grupo Carrefour em reunião virtual realizada na manhã desta segunda-feira, 04. O encontro contou com a participação do Diretor de Recursos Humanos da empresa, Alberto Lacerda, e foi marcado pelo descontentamento em relação ao anúncio, divulgado pela imprensa, do fechamento das lojas Nacional Supermercados no Rio Grande do Sul.

O presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, expressou a indignação dos sindicatos e dos mais de 2.300 trabalhadores impactados diretamente pela decisão. Segundo Vidor, a falta de diálogo prévio com as entidades representativas demonstra uma postura desrespeitosa por parte do Grupo Carrefour em relação aos funcionários, que contribuíram ao longo dos anos para o sucesso da rede varejista no estado.

Impactos no RS e no Brasil

A decisão abrange o encerramento das atividades das marcas Nacional e Bom Preço em todo o Brasil, totalizando 64 lojas e mais de 4.500 trabalhadores afetados. No Rio Grande do Sul, serão fechadas 39 unidades, impactando 2.365 empregados distribuídos em diversas regiões do estado. O Grupo Carrefour Brasil manterá suas operações com as bandeiras Carrefour, Atacadão e Sam’s Club.

Negociações e pedido de reconsideração

Durante a reunião, Guiomar Vidor solicitou que o Grupo Carrefour reconsidere a decisão de venda e fechamento das lojas. Caso a decisão seja irreversível, a FECOSUL propôs que a empresa priorize a venda das unidades para outras redes do setor, com cláusulas que garantam a manutenção dos empregos ou deem preferência aos atuais funcionários na contratação pelas novas gestões.

Qualquer medida concreta, segundo a empresa, dependerá de uma manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), esperada para o início do próximo ano. Ele também garantiu que nenhuma ação será implementada antes do fim de 2024.

Ações futuras

A FECOSUL já estuda medidas jurídicas e negociações coletivas para garantir os direitos dos trabalhadores, incluindo possíveis indenizações adicionais para os empregados afetados por esta demissão coletiva.

“Se a decisão do grupo for mantida, faremos o que for necessário para assegurar que os direitos da categoria sejam respeitados e que medidas compensatórias sejam aplicadas,” afirmou Vidor ao final da reunião.

As discussões entre as partes continuarão após a manifestação do CADE, em busca de soluções que minimizem os impactos sociais e econômicos dessa decisão abrupta no estado.

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Carta Aberta da CNTC pelo fim da escala 6×1

A redução da jornada de trabalho é um tema que a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CNTC) defende com firmeza e em alinhamento com os anseios da classe trabalhadora no Brasil. Em vários países, essa medida já foi imposta com benefícios concretos tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Agora, com a tramitação no Congresso Nacional da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4×3, popularmente conhecida como “PEC 6×1”, afirmamos que o Brasil tem uma oportunidade histórica de avanço nessa pauta.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta estabelece uma escala de trabalho de quatro dias consecutivos seguidos por três de descanso, sem redução salarial. Para a CNTC, esse modelo pode representar um avanço significativo, mas apenas acompanhado de ajustes na legislação trabalhista e no funcionamento das relações de trabalho.

A CNTC entende que a redução da jornada só será eficaz se enfrentarmos práticas que, na realidade, desvirtuam os direitos trabalhistas, como o banco de horas e as horas extras. A partir da aprovação da Lei nº 13.467/2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as empresas podem implementar bancos de horas diretamente com os empregados, sem a intermediação dos sindicatos.

Essa prática coloca o trabalhador em desvantagens. Ao negociar diretamente com o empregador, que detém o poder de demitir, o trabalhador acaba concordando com condições que, muitas vezes, não são as melhores para ele. Essa relação desequilibrada precisa ser corrigida.

Jornadas de trabalho excessivas têm impactos graves na saúde mental e física do trabalhador. A CNTC, que representa mais de 12 milhões trabalhadores dos setores do comércio, bens e serviços em todo o país, acompanha relatos de trabalhadores que passam mais de 12 horas diárias entre trabalho e deslocamento. Essa rotina extenuante aumenta os casos de doenças como ansiedade, depressão e burnout, além de comprometer o convívio familiar e as oportunidades de qualificação profissional.

Para as mulheres, a situação é ainda mais delicada. A tripla jornada — trabalho remunerado, cuidados domésticos e educação dos filhos — faz com que muitas enfrentem condições desumanas. Sem creches acessíveis e transporte público eficiente, a qualidade de vida fica comprometida.

A CNTC acredita que o PEC 4×3 é um passo importante, mas não o suficiente. Qualquer mudança significativa na jornada de trabalho precisa ser amplamente debatida com a participação ativa das entidades sindicais, federações e confederações. São essas organizações que têm legitimidade e experiência para representar os interesses dos trabalhadores.

Além disso, a reforma trabalhista de 2017 precisa ser revisada. Na avaliação da CNTC, ela retirou direitos essenciais, enfraqueceu a negociação coletiva e deu margem a abusos, favorecendo o capital em detrimento do bem-estar da classe trabalhadora.

A CNTC reafirma seu compromisso com uma sociedade mais justa e equilibrada, onde o trabalhador tenha direito a uma jornada que respeite sua saúde, sua família e sua dignidade. A redução da jornada é uma questão de justiça social, e estamos certos de lutar por essa causa.

Redução de jornada já! Direitos respeitados já! Juntos, podemos construir um futuro onde o bem-estar das pessoas estejam no centro das decisões.

Atenciosamente,

Luiz Carlos Motta

Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC)

SUBSCREVEM O PRESENTE DOCUMENTO AS SEGUINTES FEDERAÇÕES:

  1. Federação Nacional do Técnicos de Segurança do Trabalho – FENATEST
  2. Federação Nacional dos Empregados Vendedores, Viajantes do Comércio e Propagandista de Produtos Farmacêuticos – FENAVENPRO
  3. Federação Nacional das Secretárias e Secretários – FENASSEC
  4. Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo – FETRAMICO
  5. Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços Combustiveis Derivados de Petróleo – FENEPOSPETRO
  6. Federação dos Empregados no Comércio De Bens e Serviços do Norte e do Nordeste – FECONESTE
  7. Federação dos Empregados no Comércio dos Estados da Bahia – FECOMBASE
  8. Federação dos Trabalhadores no Comércio dos Estados de Goiás e Tocantins – FETRACOM
  9. Federação dos Empregados no Comércio De Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – FECOSUL
  10. Federação dos Empregados no Comércio e Serviços dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo – FECERJ
  11. Federação dos Trabalhadores no Comércio E Serviços dos Estados do Pará Amapá – FETRACOM
  12. Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Maranhão – FECOMERCIÁRIOS
  13. Federação dos Empregados nos Grupo do Comércio do Estado do Mato Grosso – FECMT
  14. Federação dos Empregados no Comércio e Congêneres do Estado de Minas Gerais – FECOMERCIÁRIOS
  15. Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná – FECEP
  16. Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Estado do Piauí – FETRACOMPI
  17. Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados Petróleo do Estado de São Paulo – FEPETROL
  18. Federação dos Empregados Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo – FEAAC
  19. Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo – FECOMERCIÁRIOS
  20. Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis Derivados Petróleo Estados de São Paulo – FEPOSPETRO
  21. Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado Sergipe – FECOMSE